sexta-feira, 22 de maio de 2020

Roubo de Trilhões está acontecendo agora!! - enquanto o povo brasileiro está distraído pelo V1RU$

Estamos há imenso tempo repetindo aqui no Blog que o objetivo do Banco privado B.I.S., o Banco Central dos Bancos Centrais, é a supremacia dos Bancos Centrais sobre a Soberania das Nações. Depois de aprovada a PEC 10/2020 que dá poder ao Banco Central  do Brasil (Banco Central do B.I.S. no Brasil) para operar Trilhões com total independência e livre de supervisionamento, eis que surge a MP 966/2020 que visa deixar imunes/impunes aqueles que estão operando aquele que poderá ser o maior roubo da história moderna do Brasil.

Maria Lúcia Fattorelli, Coordenadora Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, está sendo, talvez, a principal força de resistência contra um dos maiores roubos da história do Brasil.

No artigo MP 966 quer livrar da cadeia os operadores do golpe de trilhões?, Maria de Lúcia Fattorelli explica que "ficou evidente durante a tramitação da PEC 10 no Congresso, quando também tramitava a MP 930, cujo Art. 3o colocava diretores e alguns servidores do Banco Central acima da Lei de Improbidade Administrativa, ou seja, ficariam imunes a investigações relacionadas à sua atuação, a não ser em caso comprovado de dolo ou fraude, o que dificilmente se consegue comprovar no caso das sigilosas operações financeiras!"

A Auditoria Cidadã da Dívida está lançando a Petição Pública, Quem vai ganhar os Trilhões de Reais?, onde a população pode exercer o seu poder para exigir que fique claro quem irá ganhar com o roubo trilionário. A população já podia ter exercido este poder para barrar a PEC 10/2020, mas, distraída pelo circo mediático, maior parte nem sabe que tal PEC existe, o que significa e que já foi aprovada.



No artigo PEC 10/2020 | Como lucrar com "papéis podres" já é discutido no B.I.S. desde, pelo menos, 2002, vimos que a metodologia já vem sendo estudada há algum tempo dentro do Banco privado B.I.S.

domingo, 10 de maio de 2020

As baixíssimas Reservas de Ouro no Brasil (o país mais rico do mundo) e a submissão ao Sistema Financeiro Internacional

No artigo Reservas Internacionais no Brasil = R$ 1.944.286.410.000‬,00 (quase R$ 2 Trilhões), mostramos como entre Julho/2019 e Abril/2020 foram gastos desta reserva U$ 48.775.000.000 = R$ 279.480.750.000,00 (ou +R$ 279,4 Bilhões). "A principal razão para essa redução foi o conjunto de operações de intervenção no mercado à vista de dólar, realizadas ao longo do segundo semestre de 2019." (pág 5 do relatório abaixo). 

A condição de submissão do Brasil torna-se ainda mais evidente quando descobrimos no Relatório de Gestão das Reservas Internacionais - Volume 12 | Março de 2020 do Banco Central do Brasil (tentáculo do Banco privado B.I.S., o Banco Central dos Bancos Centrais com sede na cidade da Basileia, Suíça, paraíso fiscal), que as Reservas Internacionais de Ouro no Banco Central consistem em menos de 1% de toda a reserva (exceto em 2012 que consistia, exatamente, em 1%).

Tabela da página 34 do Relatório de Gestão das Reservas Internacionais - Volume 12 | Março de 2020 do Banco Central do Brasil

Considerando o valor total das Reservas Internacionais de Julho/2019 = US$ 388.092.000.000,00 = R$ 2.223.767.160.000,00 (ou +R$ 2,2 Trilhões), 0,94% de Ouro corresponde a apenas US$ 3.648.064.800,00 = R$ 20.903.411.304,00 (ou +R$ 20,9 Bilhões).

Tão baixa quantidade de ouro, além de não servir nem sequer de lastro para a quantidade de dinheiro físico circulando no Brasil = R$ 309.491.155.090,88 (ou +R$ 309 Bilhões), ainda deixa o país extremamente submisso às variações cambiais do dólar (86,77%) e de outras moedas estrangeiras. Imaginem que o dólar, um dia, deixa de existir: o Brasil fica reduzido a, praticamente, 10% das suas Reservas Internacionais.

Isto torna-se ainda mais escandaloso e absurdo quando descobrimos que o Brasil é o país mais rico do mundo e que a própria Família Rothschild admite em seus Arquivos que foi graças ao Ouro roubado ao Brasil pela Inglaterra, durante a 1ª Corrida do Ouro dos tempos modernos que aconteceu aqui no Brasil, que a City of London se tornou o Centro Financeiro mundial e a Família Rothschild consolidou a sua posição de Dinastia mais rica e poderosa do planeta.
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Esta pequena cronologia foi retirada do
Consultar a mesma para acessar links de fontes-primárias

1694, 27 de julho
Banco da Inglaterra (BI) | Fundação | O Banco da Inglaterra começa como um banco privado dos Rothschild que atua como banqueiro do Governo, principalmente para financiar o esforço de guerra contra a França. O rei e a rainha, William e Mary, são dois dos acionistas originais. A Carta Régia original, assinada pelo rei Guilherme III, explica que o Banco é fundado para "promover o bem público e o benefício do nosso povo".

1697-1701
1ª Corrida ao ouro dos tempos modernos começa com a mineração de Ouro no Brasil | Início | A 1ª corrida do ouro leva ouro do Brasil para Londres, parcialmente transportado em navios pertencentes à Companhia das Índias Orientais. Esse ingresso de ouro levou à demanda por um cofre em Londres construído para esse fim, estabelecido pelo Banco da Inglaterra.

1703, 27 de Dezembro
Tratado de Methuen, ou Tratado de Panos e Vinhos | Tratado comercial (1703-1836) entre Portugal e a Inglaterra, onde aquele compraria tapeçarias desta e esta compraria vinhos daquele. A diferença de quantidade de produtos exportados – muito mais tecido era comprado por Portugal do que vinhos pela Inglaterra - fez com que Portugal entrasse numa crise imensa, gerando até fome. A única forma de pagar foi com o ouro vindo do Brasil, fazendo da Inglaterra o maior beneficiado com tal tratado e tornando Londres o novo centro financeiro europeu.
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Ficam as perguntas: quanto ouro sai atualmente do Brasil para o estrangeiro? Qual o total de riquezas minerais que sai atualmente do Brasil para o estrangeiro?

Reservas Internacionais no Brasil = R$ 1.944.286.410.000‬,00

Segundo os dados do Banco Central (do B.I.S.) no Brasil, existiam no país, em Abril/2020, US$ 339.317.000.000,00 = R$ 1.944.286.410.000‬,00 (praticamente, R$ 2 Trilhões).


Segundo a mesma fonte, o valor mais elevado de Reservas Internacionais desde Maio/2010, foi alcançado em Junho de 2019, com US$ 388.092.000.000,00 = R$ 2.223.767.160.000,00 (ou +R$ 2,2 Trilhões).


Em 10 meses, entre Junho/2019 e Abril/2020 as Reservas Internacionais diminuíram U$ 48.775.000.000 = R$ 279.480.750.000,00 (ou +R$ 279,4 Bilhões). "A principal razão para essa redução foi o conjunto de operações de intervenção no mercado à vista de dólar, realizadas ao longo do segundo semestre de 2019." (pág 5).

Taxa de câmbio utilizada:



sábado, 9 de maio de 2020

PEC 10/2020 | Como lucrar com "papéis podres" já é discutido no B.I.S. desde, pelo menos, 2002

A PEC 10/2020 que está sugando vários trilhões para os Bancos, é resultado, mais uma vez, de políticas e ideias internacionais completamente alheias ao bem-querer e bem-fazer da Nação-Brasil, visando, essencialmente, conquistar a supremacia dos Bancos Centrais sobre a Soberania das Nações. A PEC 10/2020 é, simplesmente, um modo que os bancos encontraram para lucrar com papéis podres - ou Non-Performing Loans (Empréstimos sem performance)... e isto vem sendo estudado dentro do B.I.S., o Banco Central dos Bancos Centrais, desde, pelo menos, 2002.


No artigo que desenvolvi com a Maria Lúcia Fattorelli, Coordenadora Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida -  Esquema Internacional de enriquecimento chega ao Brasil como PEC 10/2020 - mostramos que o estudo de como lucrar com NPLs já tem direito a eventos internacionais. O que mostro agora é que este estudo já vinha sendo feito dentro do Forum de Estabilidade Financeira (FSF), um tentáculo do Banco privado B.I.S., desde, pelo menos, 2002.

Os países da Ásia/Pacífico declaram que a rápida disposição [livramento] de empréstimos vencidos é vital para fortalecer os sistemas financeiros
14 de Outubro de 2002

"O Fórum de Estabilidade Financeira (FSF) acaba de concluir sua 2ª reunião regional na região Ásia-Pacífico, realizada nos últimos 2 dias em Pequim, China. Representantes seniores de ministérios das finanças, bancos centrais e autoridades reguladoras e de supervisão de 6 economias membros da FSF e 9 economias regionais não membros, participaram da reunião. Altos funcionários de 4 instituições internacionais da FSF, bem como do Banco Asiático de Desenvolvimento, também participaram da reunião.

"Os participantes trocaram opiniões sobre vulnerabilidades nos sistemas financeiros nacionais e internacionais à luz de um cenário de crescimento global moderado contínuo, mas com riscos e incertezas significativas. Observou-se que a recuperação em andamento em muitas economias regionais estava bem consolidada, mas poderá enfraquecer se os riscos negativos se materializarem. Eles consideraram que os ajustes implementados nos setores financeiros regionais após a crise asiática, agora estavam dando frutos. No entanto, em várias economias, tratar dos problemas de Empréstimos Sem-Performance (NPL) foi considerado um desafio contínuo, especialmente no contexto de pressões deflacionárias. São necessários esforços contínuos significativos para reestruturar e alienar os estoques anteriores de inadimplentes e fortalecer as culturas de crédito para limitar os novos inadimplentes. Eles também concordaram que novas reformas no setor financeiro através de, por exemplo, consolidação e privatização, devem ser realizadas vigorosamente.

"Os participantes da reunião também trocaram pontos de vista sobre as respostas políticas necessárias para lidar com os pontos fracos nas fundações do mercado. A opacidade das práticas de governança corporativa na região foi citada como um dos fatores que levaram à crise asiática: embora tenham sido feitos progressos desde então, considerou-se necessário realizar novas reformas e sua urgência aumentou após as recentes falhas corporativas nas principais mercados. Os participantes pensaram que o ambiente atual oferecia uma janela de oportunidade para reforma e consideravam importante manter o ritmo. Vários participantes relataram medidas tomadas recentemente em suas jurisdições nesta área. As prioridades podem diferir de mercado para mercado, mas todos concordam que o aprimoramento das práticas de governança corporativa e o fortalecimento dos padrões e práticas de contabilidade e auditoria são de importância crítica. Nesse contexto, eles expressaram esperança de que um conjunto aprimorado e coerente de princípios e normas internacionais nessas áreas, seja acordado o mais rápido possível para que todas as economias possam começar a implementá-las em suas respectivas jurisdições.

"Os participantes manifestaram interesse contínuo no trabalho em andamento para finalizar o novo Acordo de Capital da Basileia. Algumas preocupações foram expressas sobre a capacidade dos bancos regionais de adotar a versão do Novo Acordo, com base em classificações internas, dadas suas instituições comparativamente menos sofisticadas. Foi explicado que haveria tempo suficiente para bancos fora dos países do G-10 fazerem a transição para o novo regime. O Comitê de Supervisão Bancária de Basileia levaria em consideração os comentários feitos pelos participantes na fase final de preparação.

"Eles também revisaram os desenvolvimentos das discussões na FSF sobre uma série de outras questões que lhes eram preocupantes, como as Instituições Altamente Alavancadas (HLIs) e a implementação das 12 principais normas.

"A FSF e os participantes da reunião agradeceram ao Banco Popular da China por sua hospitalidade. Eles esperam ansiosamente pela próxima reunião na região."
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O Brasil não possui um sistema financeiro autônomo, mas submisso às regulamentações e supervisões internacionais que atendem aos interesses das corporações trans-nacionais e financeiras. O Banco Central do Brasil dever-se-ia chamar Banco Central do B.I.S. no Brasil. Todo o poder do sistema financeiro mundial centralizado no B.I.S. busca a Estabilidade Financeira das instituições financeiras, mas não a estabilidade financeira das populações. Recuperar a Soberania Nacional passa, inevitavelmente, por dar um fim no Banco Central (do B.I.S.) no Brasil.

sexta-feira, 8 de maio de 2020

2ª ONDA - Atualização | Mutação do SARS-CoV-2 para Spike D614G: uma cepa muito mais contagiosa

Dando continuidade ao nosso artigo de 06 de Maio de 2020, divulgamos agora a atualização da bioRxiv sobre a mutação do SARS-CoV-2 na cepa Spike D614G, muito mais contagiosa do que o Covid-19.


NOTA IMPORTANTE: obviamente, o Canal Daniel Simões apenas é responsável pela divulgação do conteúdo da bioRxiv e não pelo conteúdo em si.

A disseminação global do subtipo SARS-CoV-2 com a mutação de proteína Spike D614G é modelada por variações genômicas humanas que regulam a expressão dos genes TMPRSS2 e MX1
(tradução do Sumário)

"A pandemia de COVID-19 é uma grande tragédia humana. Em todo o mundo, o SARS-CoV-2 já infectou mais de 3 milhões e matou cerca de 230.000 pessoas. O SARS-CoV-2 originou-se na China e, em três meses, evoluiu para outros 10 subtipos. Um subtipo específico com uma mutação não silenciosa (Aspartato para Glicina) na 614ª posição da proteína Spike (D614G) superou rapidamente outros subtipos pré-existentes, incluindo o ancestral. Avaliamos que a mutação D614G gera um local de clivagem adicional de serina protease (Elastase) próximo à junção S1-S2 da proteína Spike. Também identificamos que uma única exclusão de nucleotídeo (delC) em um local variante conhecido (rs35074065) em um cis-eQTL de TMPRSS2, é extremamente rara nos asiáticos orientais, mas é comum em europeus e norte-americanos. O alelo delC facilita a entrada do subtipo 614G nas células hospedeiras, acelerando assim a disseminação do subtipo 614G na Europa e na América do Norte, onde o alelo delC é comum. O alelo delC no locus cis-eQTL rs35074065 de TMPRSS2 leva à superexpressão de TMPRSS2 e de um gene próximo MX1. O site cis-eQTL, rs35074065, sobrepõe-se a um site de ligação ao fator de transcrição de um ativador (IRF1) e um repressor (IRF2). O ativador IRF1 pode se ligar ao alelo delC variante, mas o repressor IRF2 falha ao se ligar. Assim, em um indivíduo portador do alelo delC, há apenas ativação, mas não há repressão. Na entrada viral, a regulação positiva do MX1 mediada por IRF1 leva à infiltração de neutrófilos e ao processamento da proteína Spike com mutação 614G pela neastófila Elastase. O processamento simultâneo da proteína spike 614G pelas proteases seroprotetoras TMPRSS2 e Elastase facilita a entrada do subtipo 614G nas células hospedeiras. Assim, o SARS-CoV-2, particularmente o subtipo 614G, se espalhou mais facilmente e com maior frequência para a Europa e a América do Norte, onde o alelo delC que regula a expressão das proteínas hospedeiras TMPRSS2 e MX1 é comum, mas não para o leste da Ásia, onde esse alelo é raro."


A bioRxiv (pronunciado "bio-archive") [apresenta-se como] um serviço on-line gratuito de arquivo e distribuição para pré-impressões não publicadas nas ciências da vida. É operado pelo Cold Spring Harbor Laboratory, uma instituição educacional e de pesquisa sem fins lucrativos. Ao publicar pré-prints no bioRxiv, os autores podem disponibilizar suas descobertas imediatamente à comunidade científica e receber feedback sobre os rascunhos dos manuscritos antes de serem submetidos aos periódicos.

O Cold Spring Harbor Laboratory apresenta-se como "Fundado em 1890, o Cold Spring Harbor Laboratory moldou a pesquisa e educação biomédica contemporânea com programas em câncer, neurociência, biologia vegetal e biologia quantitativa. Sede de oito vencedores do Prêmio Nobel, o laboratório privado sem fins lucrativos emprega 1.100 pessoas, incluindo 600 cientistas, estudantes e técnicos. O programa Meetings & Courses hospeda mais de 12.000 cientistas de todo o mundo a cada ano em seus campi em Long Island e em Suzhou, China. O braço educacional do Laboratório também inclui uma editora acadêmica, uma escola de pós-graduação e programas para alunos e professores do ensino médio e médio."

quarta-feira, 6 de maio de 2020

2ª ONDA | Mutação do SARS-CoV-2 é muito mais contagiosa : o Spike D614G como agente de despopulação mundial em massa?

Enquanto os meios de comunicação social já estão preparando a mente das pessoas para a chamada 2ª onda de contágio, a bioRxiv informa em roda-pé que "está recebendo muitos novos artigos sobre o coronavírus SARS-CoV-2 [e lembra que] esses são relatórios preliminares não foram revisados por pares. Eles não devem ser considerados conclusivos, orientar a prática clínica/comportamento relacionado à saúde, ou ser reportados na mídia como informação estabelecida." O Novo Normal (a Nova Ordem Mundial) veio para ficar.

Print do relatório

O pipeline de mutação-de-pico revela o surgimento de uma forma mais transmissível de SARS-CoV-2
- tradução do sumário -

"Desenvolvemos um pipeline-de-análise para facilitar o rastreamento de mutações em tempo real no SARS-CoV-2, concentrando-se inicialmente na proteína Spike (S) porque medeia a infecção de células humanas e é o alvo da maioria das estratégias de vacinas e terapêuticas baseadas em anticorpos. Até o momento, identificamos 14 mutações no Spike que estão se acumulando. As mutações são consideradas em um contexto filogenético mais amplo, geograficamente e ao longo do tempo, para fornecer um sistema de alerta precoce para revelar mutações que podem conferir vantagens seletivas na transmissão ou resistência a intervenções. Cada um é avaliado quanto à evidência de seleção positiva, e as implicações da mutação são exploradas por meio de modelagem estrutural. A mutação Spike D614G é uma preocupação urgente; começou a se espalhar pela Europa no início de fevereiro e, quando introduzido em novas regiões, rapidamente se torna a forma dominante. Apresentamos também evidências de recombinação entre cepas em circulação local, indicativas de infecções por múltiplas cepas. Esses achados têm implicações importantes para a transmissão de SARS-CoV-2, patogênese e intervenções imunológicas."

bioRxiv (pronunciado "bio-archive") [apresenta-se como] um serviço on-line gratuito de arquivo e distribuição para pré-impressões não publicadas nas ciências da vida. É operado pelo Cold Spring Harbor Laboratory, uma instituição educacional e de pesquisa sem fins lucrativos. Ao publicar pré-prints no bioRxiv, os autores podem disponibilizar suas descobertas imediatamente à comunidade científica e receber feedback sobre os rascunhos dos manuscritos antes de serem submetidos aos periódicos. 

Sede do Cold Spring Harbor Laboratory, New York

Cold Spring Harbor Laboratory apresenta-se como "Fundado em 1890, o Cold Spring Harbor Laboratory moldou a pesquisa e educação biomédica contemporânea com programas em câncer, neurociência, biologia vegetal e biologia quantitativa. Sede de oito vencedores do Prêmio Nobel, o laboratório privado sem fins lucrativos emprega 1.100 pessoas, incluindo 600 cientistas, estudantes e técnicos. O programa Meetings & Courses hospeda mais de 12.000 cientistas de todo o mundo a cada ano em seus campi em Long Island e em Suzhou, China. O braço educacional do Laboratório também inclui uma editora acadêmica, uma escola de pós-graduação e programas para alunos e professores do ensino médio e médio."

A Digitalização da Economia e o Preconceito Tecnológico como Marginalização no Séc XXI


Um dos maiores desafios do fim do dinheiro físico e a instauração de uma economia 100% virtual é a inclusão dos chamados analfabetos tecnológicos e das pessoas que não concordam com o fornecimento dos dados biométricos para o sistema governamental e financeiro. Como divulgado no final do documento analisado aqui no Blog, Covid-19, dinheiro e o futuro dos pagamentos, lançado no dia 02 de Abril de 2020 pelo Banco privado B.I.S. - o Banco Central dos Bancos Centrais com sede na cidade da Basileia, Suíça – existem 1,3 milhão de consumidores "não bancários" no Reino Unido, ou seja, pessoas que não possuem conta bancária e que, logo, não utilizam os meios digitais para efetuar transações financeiras. No Brasil, ainda é incalculável a quantidade de cidadãos “consumidores não bancários”, mas não nos surpreenderíamos se fossem calculados vários milhões de pessoas. Como devem ser incluídos estes cidadãos dentro de um sistema burocrático e financeiro cada vez mais virtual e preocupado com os crimes cibernéticos e com a segurança do espaço cibernético, sem que os mesmos sejam enquadrados como ilegais, ou sofram  com represálias de marginalização?

Banco para Assentamentos Internacionais, o Banco privado B.I.S., o Banco Central dos Bancos Centrais com sede na cidade da Basileia, Suíça (paraíso fiscal)

Apesar do sistema financeiro transparecer consideração por tais cidadãos, não parece estar disposto a parar com a instauração de uma economia 100% virtual. No documento acima mencionado, o Banco privado B.I.S. sugere aos Bancos Centrais de todo o mundo o uso exclusivo de moeda virtual devido ao perigo de contágio que o dinheiro físico oferece, apesar ser mencionado no próprio documento que o Banco da Inglaterra admite que "o risco representado pelo manuseio de uma nota de polímero não é maior do que tocar em outras superfícies comuns, como corrimãos, maçanetas, ou cartões de crédito".

Dando continuidade ao fortalecimento da política de digitalização da economia, no dia 14 de Abril de 2020, o Conselho de Estabilidade Financeira - pertencente ao Instituto de Estabilidade Financeira (FSB), uma das instituições agregadas ao complexo organizacional do Banco privado B.I.S. – publica o documento Enfrentando os Desafios Regulatórios, de Supervisão e Fiscalização levantados pelos Acordos de “stablecoin global" - analisado aqui no Blog - no qual sugere a regulamentação das stablecoins globais (criptomoedas com menor oscilação de valor) dentro dos Acordos da Basileia, devido ao perigo que aquelas representam para a Estabilidade Financeira das instituições financeiras. Quantas criptomoedas resistirão a tal regulamentação, mantendo o modus operandis e até mesmo a própria existência?

Eis que no dia 21 de Abril de 2020, em sequência, o Banco Central da China anuncia que “testará a moeda digital do Banco Central (CBDC)”, como uma experiência piloto “em vários distritos e planeja lançá-lo nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022.”

Banco Central da República Popular da China

Porém, no dia 20 de Fevereiro de 2020, já estava sendo anunciado pela Agência Reuters que a “Suécia começa a testar a primeira moeda digital de um Banco Central do mundo”, um projeto iniciado em 2017 e descrito pelo próprio Banco Central da Suécia como “O uso de notas e moedas está em declínio na sociedade. Ao mesmo tempo, os avanços tecnológicos em relação à moeda eletrônica e aos métodos de pagamento estão avançando rapidamente. O Riksbank [Banco Central da Suécia] vê problemas em potencial com a marginalização do dinheiro [físico] e, portanto, iniciou um projeto piloto para desenvolver uma proposta de solução técnica para a Coroa sueca em formato eletrônico, uma e-krona. Ainda não foram tomadas decisões [em 2017] sobre a emissão de uma e-krona.”

Riksbank, Banco Central da Suécia

Lembrando que o Banco privado B.I.S. e todo o seu complexo sistema financeiro constituído de 191 Bancos Centrais (existem 196 países no mundo) – sendo que, destes, 62 Bancos Centrais são acionistas do B.I.S. – possui um sistema monetário próprio (como vimos na tradução exclusiva para a língua portuguesa dos Estatutos do B.I.S.) com uma moeda própria (S.D.R. – Special Drawing Rights, ou Direitos Especiais de Saque) criado pelo Fundo Monetário Internacional (F.M.I.) em 1969 para complementar as reservas oficiais de seus países membros.

Existirá uma agenda internacional para a instauração de um sistema financeiro único baseado em uma moeda única?

O que deseja o sistema financeiro mundial: regulamentar as diversas criptomoedas existentes no mundo, ou extinguir todas elas para que, no final, sobreviva apenas uma criptomoeda mundial: a dos Bancos Centrais?

Terminamos com a mesma questão inicial: como devem ser incluídos estes cidadãos dentro de um sistema burocrático e financeiro cada vez mais virtual e cada vez mais preocupado com os crimes cibernéticos e a segurança do espaço cibernético, sem que os mesmos sejam enquadrados como ilegais, ou sofram  com represálias de marginalização?

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Esquema Internacional de enriquecimento chega ao Brasil como PEC 10/2020

Por Daniel Simões e Lúcia Fattorelli
Publicado no site da Auditoria Cidadã da Dívida no dia 29.04.2020
Esta versão possui mais links do que a versão lançada no site da A.C.D., sendo que esta instituição não é responsável pela adição dos mesmos; sendo que o Canal Daniel Simões é inteiramente responsável pela adição dos mesmos.

Diante da iminente votação da PEC 10/2020 pelo Congresso Nacional, publicamos uma resumidíssima coletânea de dados que relacionam diretamente o processo de financeirização mundial, marcado principalmente pela produção desenfreada de títulos privados, ativos financeiros tóxicos, e seus inúmeros e diversificados papéis financeiros e produtos derivados de invenções criativas que promovem empacotamentos e emissões subsequentes de forma ilimitada.
A produção desenfreada de títulos privados tóxicos causou a crise financeira iniciada em 2007 nos EUA e logo atingiu a Europa, provocando o comprometimento de trilhões de dólares e euros para o “socorro” aos grandes bancos, mas a produção de derivativos não cessou!

Esse funcionamento altamente temerário do mercado financeiro tem levado à criação de “Bad Banks”, uma espécie de armário para os quais são transferidos os papéis podres que passam a pesar demais no passivo dos bancos. Os papéis podres ficarão aí até que possam ser transferidos desses armários para alguma unidade gestora (algum banco central...) ou fundo (em geral fundo de pensão de trabalhadores), como mostra recente notícia  sobre a criação de Bad Bank na Alemanha, que recebeu 74 bilhões de euros de ativos tóxicos do Deutsche Bank.

Esse levantamento publicado em  novembro/2019 revelou que a “carteira podre” dos bancos chegava ao valor de quase R$ 1 Trilhão, sem considerar a correção monetária! Se computada essa correção, chegaremos a vários trilhões, pois esses ativos privados vêm sendo acumulados nos bancos há 15 anos, segundo o levantamento!

O valor coincide com o valor de R$ 972,9 bilhões, portanto, quase R$ 1 Trilhão, informado pelo presidente do Banco Central aos senadores em 09/04/2020, quando indicou o valor dos ativos privados que a PEC 10/2020 autoriza o Banco Central comprar de bancos, demonstra que ele já tinha conhecimento preciso (com vírgula!) do conteúdo do pacote de créditos privados a serem comprados pelo Banco Central. 

É urgente que os parlamentares que estão votando a PEC 10/2020 saibam o que estão autorizando, pois, conforme Notificação Extrajudicial enviada pela Auditoria Cidadã da Dívida a todos os deputados(as) federais, o voto de cada um representa a corresponsabilidade sobre o imenso dano que a compra desses papéis podres significará: o Banco Central pagará por tais papéis podres com títulos da dívida pública emitidos pelo Tesouro Nacional, e terá que imediatamente passar a pagar juros sobre essa dívida. É por isso que a PEC 10/2020 já inclui em seu texto também a autorização para emissão de novos títulos públicos para pagar juros! 

Essa breve linha do tempo mostra o imenso dano que a PEC 10/2020 representa para as finanças públicas e para toda a sociedade brasileira, razão pela qual deve ser rejeitada pelo Congresso Nacional. 

Breve Linha do Tempo
Financeirização Mundial, Papéis Podres de Bancos e a PEC 10/2020

2007 | Crise Financeira iniciada nos Estados Unidos da América do Norte escancara a utilização de derivativos tóxicos por bancos. Auditoria inédita realizada pelo Departamento de Contabilidade Governamental dos EUA sobre operações realizadas pelo FED (entidade privada, Banco Central norte-americano), revelou o impressionante repasse de US$ 16 trilhões para o “salvamento” dos mais importantes bancos do planeta, como mostra a tabela ao lado. Essa  injeção de grande volume de recursos públicos nos bancos visou equilibrar o imenso  rombo causado pela emissão desenfreada de derivativos sem lastro que faziam parte dos balanços contábeis desses bancos, que foram considerados “grandes demais para quebrar” e receberam essa injeção de recursos. Mas a produção de derivativos não cessou!


2009 | Autoridades da União Europeia e ministros de finanças decidiram, em base a documentos secretos, “salvar” os bancos. A notícia  abaixo revela que a decisão de aliviar os derivativos podres em poder de bancos - asset relief -   foi tomada em base a “documentos secretos”. Mais importante ainda é o fato de que já se sabia que tal decisão empurraria a União Europeia para uma crise, o que de fato aconteceu e afetou toda a região que sofreu brutalmente com os planos de austeridade fiscal, a privatização generalizada e a redução dos serviços públicos, cujos efeitos se mostraram dramáticos desde aquela época e até agora, durante a crise do Covid-19.
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Os esquemas de alívio de ativos incluem:

(1) esquemas de remoção de ativos, que visam remover ativos deteriorados do balanço do banco, seja através de compras diretas do governo, ou transferindo-os para empresas independentes de administração de ativos (que às vezes são chamadas de "bancos ruins");

(2) esquemas de seguro de ativos, que mantêm os ativos nos balanços dos bancos, mas os asseguram contra o risco final. 
Fonte: Van Riet (2010)
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Transferência de Ativos Tóxicos para o Brasil | Crise de 2008 afetou o Brasil devido à transferência de ativos tóxicos em montante equivalente a US$ 37 bilhões, como revela o relatório "Considerações sobre a atuação do Banco Central na crise de 2008", dos ex-diretores do Banco Central Mário Mesquita e Mario Torós. 


Eventos recentes relacionados à PEC 10/2020
Diversos outros fatos relacionados à financeirização mundial poderiam ser citados, no entanto, devido à urgência na publicação desta breve linha do tempo. 

Março de 2010 | Banco Central Europeu, no relatório O Impacto dos Bad Banks nas Folhas de Balanço Estatístico do FMI, traz luz sobre as legislações criadas por alguns países permitindo a criação de Bad Banks, com o intuíto de “facilitar a remoção das instituições de crédito, balanços patrimoniais que estão em risco de deterioração grave, ou difíceis de avaliar”, expliccando ainda que “existem muitas estruturas diferentes que podem ser estabelecidas para atingir esse objetivo, por isso é difícil oferecer uma classificação clara dos diferentes tipos de Bad Banks”.

Julho de 2016 | Agência Reuters contava-nos que, na Itália, os Fundos de Pensão foram o que financiou € 500 milhões = R$ 2.945 Bilhões no plano de resgate dos bancos comprando “maus empréstimos bancários”.

Julho de 2019 | Deutsche Bank prevê a tranferência de “ativos problemáticos” para um Bad Bank no valor de €74 bilhões = R$ 433,64 bilhões.


Julho de 2019 | Segundo a Bloomberg, Bad Banks “são onde as instituições financeiras que estão lutando para ganhar dinheiro, ou que estão em má condições, podem colocar ativos para vendê-los, ou liquidá-los. Geralmente, os ativos são compostos de empresas, ou holdings, que estão arrastando o banco para baixo, como derivativos arriscados e ilíquidos, ou empréstimos inadimplentes. Mas o apelido pode ser enganador, pois tudo o que é herdado não é necessariamente ruim. Também pode incluir ativos indesejados que não são mais essenciais para a estratégia de uma empresa. Muitos credores, incluindo o Deutsche Bank, estabeleceram essas divisões internamente após a crise financeira de 2008. Países como Alemanha, Espanha e Irlanda também criaram veículos financiados pelos contribuintes para fortalecer o setor [financeiro] e manter bancos emprestando para famílias e empresas.” Ou seja, os contribuintes financiando os lucros dos bancos com papéis podres. 

Dias 1-2 de Outubro de 2019, em Londres - Global NPL | Global NPL é um evento que vem acontecendo desde, pelo menos, 2016. O site do evento dos dias 1-2 de Outubro de 2019, em Londres - no qual participou a IVIX VALUE CREATION,  representada por Pedro Guizzo - ainda explica que o encontro vem “Explorando oportunidades de investimento no mercado global em dificuldades” e cita diversos nomes de produtos financeiros na propaganda do evento:


▪ Non-Performing Loans (NPL - empréstimos não pagos há mais de 90 dias, dentre os quais podem ser incluídas as “cédulas de crédito bancário” mencionadas na PEC 10); 
 Single Tickets (Bilhetes individuais); 
 Real Estate Owned (REOs – semelhante às “cédulas de crédito imobiliário” mencionadas na PEC 10) 
 Distressed Real Estate (semelhante aos “certificados de recebíveis imobiliários” mencionadas na PEC 10) 
 Distressed M&A (Oportunidades de negócios  com debêntures de empresas em dificuldades, visando eventos de fusão dessas empresas. As “debêntures” também são objeto da PEC 10/2020); 
 Situações Especiais.

Participam neste evento empresas financeiras ligadas a Fundos Problemáticos ou Tóxicos (Distressed Funds); Compradores de Ativos Tóxicos que irão empacotar e produzir novos derivativos a partir desses pacotes, empresas de tecnologia, prestadores de serviços financeiros etc. 


O grande evento Global NPL é organizado pela empresa Smith Novak, que se descreve como “(...) uma empresa de eventos fundada em 2005, criando mais de 200 conferências internacionais para o setor de Serviços Financeiros, com foco especial em NPL [Títulos privados tóxicos, destacando-se os empréstimos que não estão sendo pagos há mais de 90 dias] e Fintech [novas empresas que estão sendo criadas para prestar serviços financeiros diversos].... A SmithNovak é um parceiro conhecido e confiável para o mercado global de títulos privados tóxicos (NPL) organizando mais de 30 cúpulas específicas do setor desde 2014 e atraindo mais de 5000 delegados de 1000 empresas em todo o mundo. Realizam recentemente 2 eventos emblemáticos em Londres, além de cúpulas regionais em Madri, Milão, Praga e Atenas.”

Pandemia Covid-19 foi tema do grande evento Global NPL em Outubro de 2019

Em 2010 já se falava sobre os impactos de uma Pandemia no mercado financeiro, quando a Fundação Rockefeller emitiu um relatório com 4 cenários futuros em potencial e um deles descreve um cenário de Pandemia de "uma nova cepa de influenza originária de gansos selvagens - extremamente virulenta e mortal", sendo tal cenário quase 100% igual ao cenário de Pandemia que estamos vivendo hoje. Em Outubro de 2019 também já se abordava o mesmo cenário no Event 201, patrocinado pelo Forum Econômico Mundial, pela Fundação Bill & Melinda Gates e pela Escola de Saúde Pública Johns Hopkins. Conforme foto abaixo, do site do grande evento Global NPL, diversas questões ligadas à pandemia do coronavírus já estavam sendo debatidas, assim como as novas oportunidades de negócios com os ativos privados problemáticos: “Quais são os efeitos do vírus no mercado global de NPL? O coronavírus Covid-19 criou um dos ambientes mais difíceis e desafiadores para o mercado global de empréstimos vencidos, com negócios em espera, servidores incapazes de coletar e uma incerteza significativa no futuro. Este evento ocorre logo após a tempestade passar e representará um momento ideal para discutir os reais efeitos do vírus em todo o mercado. As principais perguntas a serem discutidas incluirão; haverá um fluxo de tsunami de novas inadimplências? Os Servidores poderão coletar? O apetite do investidor continuará? Em quanto os preços das carteiras cairão e onde estão os novos hotspots? Junte-se a nós em Londres com mais de 500 delegados de todo o mundo, incluindo os principais investidores, AMCs, servidores, originadores e consultores para discutir quais são os efeitos do vírus no mercado e onde estão as novas oportunidades.


Não é qualquer pessoa que participa do Global NPL. Além de todos os custos de viagem e hospedagem, a inscrição para o evento 1-2 de Outubro de 2020, em Londres, custa £ 1899 = R$ 12.533,40 (câmbio de 20.04.2020 £ 1 = R$ 6,60). Interessante observar que este evento tem como principal parceiro um escritório de advocacia brasileiro, o Galdino & Coelho Advogados, o qual também tem laços com o Jornal O Estado de São Paulo, ou Estadão, que publicou em Novembro de 2019, em destaque, o levantamento de R$ 1 trilhão sobre a “carteira podre” de bancos brasileiros, feito pela IVIX VALUE CREATION, que também teve o privilégio de participar do grande evento Global NPL em Outubro de 2019.


Na lista de parceiros e patrocinadores deste evento de encontramos a BrD – Brasil Distressed - descrita no site da Smith Novak como “uma empresa brasileira especializada em investir em ativos em dificuldades, adquiridos com desconto a valor nominal. Os ativos são adquiridos de instituições financeiras, investidores, fornecedores e outros credores. Estamos interessados em adquirir empréstimos ou carteiras individuais que não são mais estratégicas para o vendedor. A BrD está focada principalmente no segmento corporativo e considerará créditos em qualquer tomador de empréstimo no Brasil. Não estamos envolvidos no segmento de pessoas físicas, como créditos ao consumidor, cartões de crédito e empréstimos consignados, etc. Após uma compra, iniciamos um processo de cobrança e nos esforçamos por uma solução rápida por meio de negociações cuidadosas e soluções criativas. Como parte de um acordo de liquidação, podemos considerar a aceitação de certos bens (pagamento em espécie) ou uma troca por outros créditos que o mutuário ou o garante. Outra opção é a venda do ativo a outros investidores. Nossa decisão de investimento é baseada em uma análise da situação atual de um ativo específico e nas opções disponíveis para uma rápida resolução. Evitamos nos envolver no histórico e no legado emocional de uma determinada transação. Dado o alto risco financeiro e operacional de nossa atividade, a BrD se concentra em oportunidades de investimento que gerarão taxas de retorno acima da média geralmente encontradas no mercado financeiro.”


16 de Outubro de 2019 | Participação da Ivix Value Creation, juntamente com grandes bancos brasileiros, no grande evento Global NPL | A IVIX Value Creation anuncia que participou no Global NPL representada também por Pedro Guizzo, na qualidade de Chartered Financial Analyst (CFA – Analista Financeiro Certificado) e de Manufacturing Process Management (MPM – Gerenciamento de Processo de Produção), ao “lado de grandes jogadores brasileiras, como o Itaú Unibanco”, o Banco que foi identificado no levantamento feito a pedido pelo Jornal O Estado de São Paulo, como respondendo “pelas maiores perdas (de cerca de R$ 250,4 bilhões no acumulado de 2004 até primeiro semestre deste ano [2019])”, conforme reportagem detalhada a seguir.



11 de novembro de 2019 – O jornal Estadão publica com destaque o LEVANTAMENTO DE QUASE R$ 1 TRILHÃO DE “CRÉDITOS PODRES” NA CARTEIRA DE BANCOS BRASILEIROS | O Jornal Estadão divulga em 11/11/2019, um levantamento encomendado à IVIX Value Creation sobre a “carteira podre” em poder de bancos no Brasil, cujos resultados foram explicados por Pedro Guizzo, sócio fundador da Ivix (que esteve presente no grande evento Global NPL): “O tamanho do mercado de dívidas em aberto no Brasil – de pessoas físicas e empresas – é estimada em cerca de R$ 600 bilhões até o segundo trimestre deste ano [2019], valor considerado recorde, segundo a Prime Yield, consultoria portuguesa de avaliação patrimonial. Mas, se considerado dos débitos acumulados nos últimos 15 anos, chega a quase R$ 1 trilhão: R$ 915 bilhões, sem correção da inflação, de acordo com levantamento da Ivix, especializada em reestruturação de empresas em crise, a pedido do Estado.”


Quando o levantamento feito pela IVIX Value Creation foi divulgado, a expectativa era de que a economia entraria em fase de retomada do crescimento, como divulgado na matéria. Em vez disso, veio a crise da pandemia e novas oportunidades de negócios.

1° de Abril de 2020
 Rodrigo Maia protocola o texto da PEC 10/2020; 
 Mudança na Constituição Federal em plena Pandemia do Covid-19;
 Banco Central comprará papéis podres de bancos, pagando com recursos públicos e/ou títulos da Dívida Pública;
 Presidente do Banco Central informa que o valor será de R$972,9 bilhões;
 Aumento exponencial da dívida pública;
 PEC 10 autoriza emitir novos títulos para pagar juros da dívida pública.

1° de abril de 2020 | Foi protocolada a PEC 10/2020, que rebaixa o Banco Central a mero agente independente do mercado de balcão, desvirtuando completamente as atribuições daquela autoridade monetária. Segundo a PEC 10/2020, o Banco Central será uma das pontas do desregulado mercado de balcão, adquirindo derivativos sem lastro e debêntures, sem limite de valor, sem identificar os beneficiários, sem obedecer aos “Procedimentos Mínimos” recomendados pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais - Parecer de Orientação 11/2008), sem a possibilidade de investigação efetiva, sem limitar o prazo dos papéis (Segundo especialistas do mercado financeiro, os papéis financeiros podem ser renovados no sistema em minutos. Dessa forma, papéis acumulados a 15 anos na “carteira podre” dos bancos poderiam ser facilmente renovados para uma data recente nos sistemas internos dos bancos), sem a exigência de contrapartida  alguma ao país, e mais: pagando tudo isso com títulos da dívida pública, cujo peso recairá sobre o povo brasileiro!
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As contrapartidas (relacionadas à manutenção de empregos) inseridas no Art. 4o do texto da PEC 10 votado em segundo turno no Senado não alcança os beneficiários das compras de créditos privados pelo Banco Central, tendo em vista que:

- os beneficiários dessas operações feitas pelo BC não serão identificados, o que impede verificar o cumprimento de qualquer contrapartida;

- segundo o próprio relator Anastasia “a natureza do mercado secundário e as características dos títulos a serem adquiridos impedem que se imponha restrições relativas à dispensa de pessoal ou às bonificações de diretores de empresas, pois a empresa não-financeira emissora do título não é a beneficiária da aquisição no mercado secundário, que tem caráter fluido. Em verdade, o grande objetivo desta medida é dar liquidez ao mercado secundário, gerando confiança em seu regular funcionamento, sem beneficiar individualmente qualquer empresa, mas sim todo o sistema de crédito. Daí a impossibilidade de acolher as emendas que se referem a estas limitações, não por seu justo mérito, mas por impossibilidade fática.”

Assim, somente bancos e grandes corporações ligadas a eles serão beneficiadas, como constou do próprio relatório de Anastasia, analisado nas Notas Técnicas ACD3 e ACD4 
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O valor desse negócio bizarro será de R$ 972,9 bilhões, como informado pelo presidente do Banco Central aos senadores em 09/04/2020, demonstrando que já naquela data ele tinha conhecimento preciso do conteúdo do pacote de créditos privados.

O valor informado pelo presidente do BC ao Senado coincide com o valor divulgado em matéria de capa do Estadão dia 11/11/2019, que cita levantamento 1 e 2 feito pela IVIX Value Creation  e revela que a “carteira podre” dos bancos chegava ao valor de quase R$ 1 Trilhão, sem considerar a correção monetária! Se computada essa correção, chegaremos a vários trilhões, pois esses ativos privados vêm sendo acumulados nos bancos há 15 anos, segundo o levantamento!

Se a PEC 10 for aprovada, os bancos irão vender esses créditos diretamente para o Banco Central pelo preço que quiserem! E receberão, em troca, títulos da dívida pública brasileira e seus generosos juros! 

Será que os parlamentares que estão votando essa PEC 10 têm noção do tamanho do dano ao erário que estão autorizando?

Antes de autorizarem tal operação, parlamentares teriam que solicitar ao Banco Central a completa discriminação dos beneficiários, o detalhamento dos riscos envolvidos e demais informações sobre cada um dos créditos privados englobados no valor de R$ 972,9 bilhões  informado pelo presidente do BC aos senadores em 09/04/2020, sob pena de assumirem a corresponsabilidade sobre tal operação às cegas.

A nova versão do texto aprovado no Senado incluiu pequenas modificações superficiais que não alteraram em absolutamente nada a essência da bizarra autorização para o Banco Central comprar derivativos e debêntures no mercado de balcão, sem limite de valor, sem divulgar o beneficiário do dinheiro público, etc. e pagar com dinheiro público, provocando o crescimento exponencial da dívida pública representada pelos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, e terá que imediatamente passar a pagar juros sobre essa dívida. É por isso que a PEC 10/2020 já inclui também em seu texto a autorização para emissão de novos títulos públicos para pagar juros! 

Essa breve linha do tempo mostra o imenso dano que a PEC 10/2020 representa para as finanças públicas e para toda a sociedade brasileira, razão pela qual deve ser rejeitada pelo Congresso Nacional.

Bancos Centrais do G20 comprometem-se com a Agenda 2030 e com a Agenda Sanitarista - traduções

O  Grupo de Trabalho de Finanças Sustentáveis do G20 ... ... publicou os seguintes documentos: ▪  Nota da Presidência e dos Copresidentes so...

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