Os dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde no artigo Cardiopatia congênita afeta cerca de 30 mil crianças por ano no Brasil (22.Nov.2022)...
"A cada mil bebês, 10 nascem com algum tipo de condição [cardiopatia congênita]"
Ou seja, 1.000 (1 mil) nascidos vivos em cada 100.000 (100 mil) morrem de cardiopatia congênita.
Curioso que é exatamente a mesma proporção 1.000/100.000 confirmada em 2020 pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, no artigo Cardiopatia congênita afeta 29 mil crianças/ano e 6% morrem antes de completar um ano de vida (12.Jun.2020)...
... no qual, diz:
"No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, são dez casos a cada mil [ou 1.000 para 100.000] nascidos vivos, estimando em 29 mil o número de crianças que nascem com cardiopatia congênita por ano e cerca de 6% delas morrem antes de completar um ano de vida."
Já os dados disponibilizados Ministério da Saúde no documento de 2017, Síntese de evidências para políticas de saúde - Diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas...
"a taxa de mortalidade específica relacionada à cardiopatia congênita é de 107, para cada 100 mil nascidos vivos"
Confusamente, a Nota Técnica N° 18/2021, de 24.Nov.2021, o Ministério da Saúde, através da Secretaria de Atenção Primária à Saúde...
... diz que:
"(...) 1 a 2 de cada 1.000 recém-nascidos vivos apresentam Cardiopatia Congênita (...)"
Resumindo
2022 : 1.000 mortes por 100.000
2021 : 100 a 200 mortes por 100.000
2020 : 1.000 mortes por 100.000
2017 : 107 mortes por 100.000
▪ Por que a quantidade de mortes aumenta 934,6% entre 2017 e 2020?
▪ Por que a quantidade de mortes diminui entre 1.000% e 500%, entre 2020 e 2021?
▪ Por que a quantidade de mortes aumenta entre 1.000% a 500%, entre 2021 e 2022?
▪ Como é possível que, uma tão alta quantidade de mortes (1.000/100.000), se mantenha exatamente igual, sem a mínima variação, em 2020 e em 2022?
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