terça-feira, 30 de maio de 2023

Pedofilia na OMS? Padrões para a Educação Sexual na Europa (2010)


A tradução parcial do documento Padrões para a Educação Sexual na Europa (2010), foca nas orientações disponibilizadas em relação a crianças de 0 a 4 anos de idade, uma vez que, algumas daquelas, assim como a escolha de alguns termos utilizados, ao serem direcionados para esta faixa etária, podem soar estranhos, bizarros e até perversos. Publicamos, anteriormente,  traduções também parciais dos documentos...


No presente artigo, uma tradução, também parcial, do documento:

Uma estrutura para formuladores de políticas, autoridades educacionais e de saúde e especialistas (versão inglesa)
Escritório Regional da OMS para a Europa
Centro Federal de Educação em Saúde (BZgA), Cologna, Alemanha
2010


Quantidades de vezes alguns termos são mencionados

gênero (gender) : 57x
brincando de doutor (playing doctor / playing "doctor and nurses") : 8x
masturbação (masturbation) : 7x
gozo (enjoyment) : 6x
jogos sexuais (sexual games) : 2x
pedo/pedófilo/pedofilia : 0x

Na Matriz, lêmos:


0-4 [anos de idade]

O corpo humano e o desenvolvimento humano


Informação - Dê informações sobre
:: todas as partes do corpo e suas funções
:: corpos diferentes e sexos diferentes
:: higiene corporal
• a diferença entre si e outros

Habilidades - Permita que as crianças
:: nomeie as partes do corpo
:: praticar higiene (lavar todas as partes do corpo)
:: reconhecer as diferenças corporais
• expressar necessidades e desejos

Atitudes - Ajude as crianças a se desenvolverem
:: uma imagem corporal e autoimagem positiva: autoestima
:: respeito pelas diferenças
:: valorização do próprio corpo
• uma apreciação pela sensação de bem-estar, proximidade e confiança criada pela experiência corporal e experiência de vínculo
• respeito pela igualdade de gênero

Fertilidade e reprodução


Informação - Dê informações sobre
:: gravidez, parto e bebés
:: fundamentos da reprodução humana (de onde vêm os bebês)
• diferentes maneiras de se tornar parte de uma família (por exemplo, adoção)
• o fato de que algumas pessoas têm bebês e outras não

Habilidades - Permita que as crianças
:: fale sobre essas questões, fornecendo-lhes o vocabulário correto

Atitudes - Ajude as crianças a se desenvolverem
• aceitação de diferentes formas de se tornar filho de uma família

Sexualidade


Informação - Dê informações sobre
:: gozo e prazer ao tocar o próprio corpo, masturbação na primeira infância
:: descoberta do próprio corpo e da própria genitália
:: o facto de o gozo da proximidade física fazer parte da vida de todos
:: ternura e proximidade física como expressão de amor e carinho

Habilidades - Permita que as crianças
:: ganhar consciência da identidade de gênero
:: falar sobre sentimentos (des)prazerosos no próprio corpo
:: expressar suas próprias necessidades, desejos e limites, por exemplo no contexto de “brincar de médico”

Atitudes - Ajude as crianças a se desenvolverem
:: uma atitude positiva em relação ao próprio corpo com todas as suas funções = imagem corporal positiva
:: respeito pelos outros
• curiosidade em relação aos corpos próprios e dos outros

Emoções


Informações - Fornecer informações sobre
:: vários tipos de amor
:: sentimentos de “sim” e “não”
• palavras para sentimentos
• sensação de necessidade de privacidade

Habilidades - Permitir que as crianças
:: sentir e demonstrar empatia
:: diga sim/não
:: expressar e comunicar as próprias emoções, desejos e necessidades
• expressar sua própria necessidade de privacidade

Atitudes - Ajude as crianças a se desenvolverem
:: a compreensão de que as emoções são expressas de muitas maneiras diferentes
:: sentimentos positivos em relação ao próprio sexo e gênero (é bom ser menina – ou menino!)
:: a atitude de que sua própria experiência e expressão de emoções é correta
• uma atitude positiva em relação a diferentes emoções em diferentes circunstâncias

Relacionamentos e estilos de vida


Informações - Fornecer informações sobre
:: vários tipos de relacionamento
:: diferentes relações familiares

Habilidades - Permitir que as crianças
:: falar sobre relacionamentos próprios e familiares

Atitudes - Ajude as crianças a se desenvolverem
:: sensação de proximidade e confiança a partir da experiência do vínculo
:: uma atitude positiva perante diferentes estilos de vida
:: a consciência de que as relações são diversas

Sexualidade, saúde e bem-estar


Informações - Fornecer informações sobre
:: experiências boas e ruins do seu corpo/o que é bom? (ouvir seu corpo)
:: se a experiência/sensação não for boa nem sempre tem de cumprir

Habilidades - Permitir que as crianças
:: confie em seus instintos
:: aplique o modelo de três passos (diga não, vá embora, fale com alguém de confiança)
:: alcançar sensações de bem-estar

Atitudes - Ajude as crianças a se desenvolverem
:: uma valorização do seu corpo
:: a consciência de que não há problema em pedir ajuda

Sexualidade e Direitos


Informações - Fornecer informações sobre
:: o direito de estar seguro e protegido
:: a responsabilidade dos adultos pela segurança das crianças
:: o direito de fazer perguntas sobre sexualidade
:: o direito de explorar identidades de gênero
• o direito de explorar a nudez e o corpo, de ser curioso

Habilidades - Permitir que as crianças
:: diga “sim” e “não”
:: desenvolver habilidades de comunicação
:: expressar necessidades e desejos
• diferenciar entre segredos “bons” e “ruins”

Atitudes - Ajude as crianças a se desenvolverem
:: uma consciência dos seus direitos que leva à autoconfiança
:: a atitude “Meu corpo me pertence”
:: a sensação de que podem tomar suas próprias decisões

Determinantes sociais e culturais da sexualidade (valores/normas)


Informações - Fornecer informações sobre
:: regras sociais e normas/valores culturais
:: papéis de gênero
:: distância social a manter com várias pessoas
• a influência da idade na sexualidade e no comportamento adequado à idade
• normas sobre nudez

Habilidades - Permitir que as crianças
:: diferenciar entre comportamento público e privado
:: respeitar as regras sociais e as normas culturais
:: comportar-se adequadamente de acordo com o contexto
• saber onde você pode tocar

Atitudes - Ajude as crianças a se desenvolverem
:: respeito pelo corpo próprio e alheio
:: aceitação de regras sociais sobre privacidade e intimidade
:: respeito pelo “não” ou “sim” dos outros

-- FIM DA TRADUÇÃO

Em artigo posterior listarei quem assina os 3 documentos parcialmente traduzidos no CDS.

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Pedofilia na UNESCO? Guia Técnico Internacional em Educação Sexual expõem as reais intenções dos psicopatas no poder?


As crianças não têm de ser alvo de educação sexual: elas têm de brincar e ser deixadas em paz - e isto, claro, sob super-visão de adultos de bom senso, amorosos, pacíficos e conhecedores das forças da Natureza para manter e recuperar a saúde - como, p.ex., a boa alimentação.

Nisto, enquadram-se imensos idosos que a sociedade atual identifica como dispendiosos inúteis e como uma das principais causas para a instabilidade financeira das instituições financeiras e da chamada economia nacional.

As sociedades devem ser diariamente criadas por todos nós de forma a que vida pacífica, alegre e amorosa, seja uma realidade das crianças, sem que opostos se manifestem - como, p.ex., os reflexos das políticas de migração e recepção de refugiados, incentivadas e aplicadas na Europa, as quais, não só fizeram crescer, exponencialmente, a quantidade de casos de abuso de crianças, como a quantidade de casos de estupros entre mulheres adultas e jovens e até de rapazes adolescentes.

Em algumas passagens mais avançadas do seguinte documento da UNESCO, é explicado que a educação sexual de crianças serve para estas se defenderem de predadores sexuais e se prepararem para uma futura vida sexual saudável. 

Porém, em demasiadas passagens, o tempo futuro não é devidamente esclarecido, colocando a "preparação para uma vida sexual e reprodutiva" no tempo presente da criança. 

Considerando que a repetição desta falta de temporalização se torna um padrão no documento, o CDS desconsidera que esta lacuna represente uma falha gramatical de relações entre sujeitos, adjetivos e verbos, ainda mais se considerarmos a excelente qualidade gramatical de todo o documento.

O CDS considera que, o sentido temporal direto de interpretação das frases, é o sentido mais certo de ser seguido.

Quando buscamos a palavra inglesa "children", que em português significa "crianças", no Guia Técnico Internacional em Educação Sexual da UNESCO (2018), surgiram 157 resultados. Eis algumas passagens que encontramos:



"No entanto, apesar das evidências claras e convincentes dos benefícios da CSE (Educação Sexual Abrangente)
 baseada em currículo de alta qualidade, poucas crianças e jovens recebem uma preparação para suas vidas que os capacite a assumir o controle e tomar decisões informadas sobre sua sexualidade e relacionamentos de forma livre e responsável. "- pág. 12


"Pretende dotar as crianças e os jovens de conhecimentos, competências, atitudes e valores que os capacitem para: (...) desenvolver relações sociais e sexuais respeitosas; (...)" - pág. 16


"Estas habilidades podem ajudar crianças e jovens a formar relacionamentos respeitosos e saudáveis com familiares, colegas, amigos e parceiros românticos ou sexuais." - pág. 17


"A educação é uma ferramenta importante para promover o bem-estar sexual e preparar crianças e jovens para relacionamentos saudáveis e responsáveis nas diferentes fases de suas vidas." - pág. 17


O bode-expiatório que justifica a educação sexual de crianças é a violência sexual contra estas.

"A falta de educação sexual e de relacionamento de alta qualidade e apropriada para a idade e o desenvolvimento pode deixar crianças e jovens vulneráveis a comportamentos sexuais nocivos e exploração sexual." - pág. 18


O documento ainda propõem que esta CSE (Educação Sexual Abrangente) seja delegada a agentes do sistema e feita longe dos olhares dos pais e educadores:

"As escolas desempenham um papel central no fornecimento de CSE (Educação Sexual Abrangente) (...) Os professores são qualificados em fornecer experiências de aprendizado adequadas à idade - e ao desenvolvimento - para crianças e jovens, e os jovens veem as escolas e os professores como uma fonte confiável de informações." - pág. 19


"Na maioria dos países, as crianças entre 5 e 13 anos passam um tempo relativamente longo na escola (UNESCO, 2008) e isso fornece à escola um meio prático de atingir um grande número de jovens de diversas origens de maneiras replicáveis e sustentável." - pág. 19


A agenda LGBTQ+ para crianças:

"(...) fornecer uma perspectiva de gênero para crianças e jovens por meio da educação formal." - pág. 19


"Esta seção fornece uma visão geral das necessidades de saúde sexual e reprodutiva (SSR) de crianças e jovens e as principais questões que afetam sua saúde e bem-estar." - pág. 22


"3.1 Saúde sexual e reprodutiva (SSR) de crianças e jovens" - pág. 22


"A orientação também pode ser adaptada para educar crianças e jovens fora da escola que não se beneficiam da educação sexual escolar." - pág. 34


"Além disso, as necessidades e preocupações de saúde sexual e reprodutiva de crianças e jovens, bem como a idade de início da vida sexual, variam consideravelmente dentro e entre regiões, bem como dentro e entre países e comunidades." - pág. 35


"Os objetivos de aprendizagem devem, portanto, ser ajustados às realidades dos alunos e baseados em dados e evidências disponíveis e não em desconforto pessoal ou oposição percebida à discussão sobre sexualidade com crianças, ou jovens." - pág. 35


"Embora a sexualidade não seja igual a qualquer outra disciplina escolar e possa despertar fortes emoções (UNESCO, 2016b), é fundamental que as crianças desenvolvam a linguagem e a capacidade de falar e compreender seus corpos, sentimentos e relacionamentos desde cedo." - pág. 35


"No entanto, a maioria dos especialistas acredita que crianças e jovens querem e precisam de informações sobre sexualidade e saúde sexual o mais cedo e de forma abrangente possível, conforme reconhecido na psicologia do desenvolvimento e refletido nos Padrões de Educação Sexual na Europa (Escritório Regional da OMS para a Europa e BZgA, 2010 )." - pág. 35


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quarta-feira, 24 de maio de 2023

Grupo de Bilderberg 2023 (18-21.Mai): lista de participantes, temas abordados e nota à imprensa


É super-revelador que pessoas com tanta influência política, institucional e corporativa, se encontrem a portas fechadas e sem cobertura jornalística, para debaterem assuntos que dizem respeito aos povos de todo o mundo. Obviamente que, reuniões realizadas em tais níveis de secretismo, acontecem dentro de outros eventos que têm cobertura jornalística limitada, como, p.ex., o Fórum Econômico Mundial. No site oficial do Grupo de Bilderberg podemos ler o seguinte:

A 69ª Reunião Bilderberg será realizada de 18 a 21.Mai.2023, em Lisboa, Portugal


Lisboa, 18.Mai.2023 – A 69ª Reunião Bilderberg acontecerá de 18 a 21.Mai.2023, em Lisboa, Portugal. Cerca de 130 participantes de 23 países confirmaram presença. Como sempre, um grupo diversificado de líderes políticos e especialistas da indústria, finanças, academia, trabalho e mídia foi convidado. Os principais tópicos para discussão este ano são:

▪ IA
▪ Sistema bancário
▪ China
▪ Transição Energética
▪ Europa
▪ Desafios Fiscais
▪ Índia
▪ Política Industrial e Comercial
▪ OTAN
▪ Rússia
▪ Ameaças Transnacionais
▪ Ucrânia
▪ Liderança dos EUA

Fundado em 1954, o Bilderberg Meeting é uma conferência anual destinada a promover o diálogo entre a Europa e a América do Norte. Todos os anos, entre 120 e 140 líderes políticos e especialistas da indústria, finanças, trabalho, academia e mídia são convidados a participar do Encontro. Cerca de dois terços dos participantes vêm da Europa e o restante da América do Norte; aproximadamente um quarto da política e do governo e o restante de outras áreas. A Reunião Bilderberg é um fórum para discussões informais sobre questões importantes. As reuniões são realizadas sob a Chatham House Rule, que estabelece que os participantes são livres para usar as informações recebidas, mas nem a identidade nem a afiliação do(s) palestrante(s) ou de qualquer outro participante podem ser reveladas. Graças à natureza privada do Encontro, os participantes participam como indivíduos e não em qualquer função oficial, e, portanto, não estão vinculados às convenções de seu escritório ou a cargos pré-acordados. Como tal, eles podem dedicar um tempo para ouvir, refletir e coletar insights. Não há agenda detalhada, nenhuma resolução é proposta, nenhuma votação é realizada e nenhuma declaração de política é emitida.

Com destaque colorido para os participantes portugueses e outros.


Abrams, Stacey (EUA), CEO, Sage Works Production
Achleitner, Paul M. (DEU), Presidente, Conselho Consultivo Global, Banco da Alemanha AG
Agrawal, Ajay (CAN), Professor de Economia, Universidade de Toronto
Albares, José Manuel (ESP), Ministro dos Negócios Estrangeiros
Altman, Sam (EUA), CEO, OpenAI
Alverà, Marco (ITA), co-fundador, zhero.net; CEO TES
Andersson, Magdalena (SWE), Líder, Partido Social Democrata
Applebaum, Anne (EUA), Redatora, The Atlantic
Arnaut, José Luís (PRT), Managing Partner, CMS Rui Pena & Arnaut
Attal, Gabriel (FRA), Ministro das Contas Públicas
Balsemão, Francisco Pinto (PRT), Presidente, Grupo Impresa
Barbizet, Patricia (FRA), Presidente e CEO, Temaris & Associés SAS
Barroso, José Manuel (PRT), Presidente, Consultores Internacionais, Goldman Sachs
Baudson, Valérie (FRA), CEO, Amundi SA
Beaune, Clément (FRA), Ministro dos Transportes
Benson, Sally (EUA), Professor de Ciência e Engenharia de Energia, Universidade de Stanford
Beurden, Ben van (NLD), Conselheiro Especial do Conselho, Shell plc
Borg, Anna (SWE), Presidente e CEO, Vattenfall AB
Borrell, Josep (INT), vice-presidente, Comissão Europeia
Botín, Ana P. (ESP), Group Executive Chair, Banco Santander SA
Bourla, Albert (EUA), Presidente e CEO, Pfizer Inc.
Braathen, Kjerstin (NOR), CEO, DNB ASA
Brende, Børge (NOR), Presidente, Fórum Econômico Mundial
Brink, Dolf van den (NLD), CEO, Heineken NV
Brudermüller, Martin (DEU), CEO, BASF SE
Buberl, Thomas (FRA), CEO, AXA SA
Byrne, Thomas (IRL), Ministro do Esporte e Educação Física
Carney, Mark (CAN), vice-presidente, Brookfield Asset Management
Cassis, Ignazio (CHE), Conselheiro Federal, Departamento Federal de Relações Exteriores
Castries, Henri de (FRA), Presidente, Institut Montaigne
Cavoli, Christopher (INT), Comandante Supremo Aliado da Europa
Ceilão, Mehmet Fatih (TUR), Presidente, Ankara Policy Center
Chhabra, Tarun (EUA), Diretor Sênior de Tecnologia e Segurança Nacional, Conselho de Segurança Nacional
Creuheras, José (ESP), Presidente, Grupo Planeta e Atresmedia
Debackere, Koenraad (BEL), Presidente, KBC Group NV
Deese, Brian (EUA), ex-diretor, Conselho Econômico Nacional
Donohoe, Paschal (INT), Presidente, Eurogrupo
Döpfner, Mathias (DEU), Presidente e CEO, Axel Springer SE
Easterly, Jen (EUA), Diretora, Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura
Economia, Elizabeth (EUA), Conselheira Sênior para a China, Departamento de Comércio
Ehrnrooth, Henrik (FIN), Presidente, Otava Group
Émié, Bernard (FRA), Diretor Geral de Segurança Externa, Ministério das Forças Armadas
Empoli, Giuliano da (ITA), Cientista Político e Escritor, Sciences Po
Entrecanales, José M. (ESP), Presidente e CEO, Acciona SA
Eriksen, Øyvind (NOR), Presidente e CEO, Aker ASA
Ferguson, Niall (EUA), Milbank Family Senior Fellow, Stanford University
Fleming, Jeremy (GBR), ex-diretor, GCHQ
Frederiksen, Mette (DNK), Primeiro Ministro
Freeland, Chrystia (CAN), vice-primeiro-ministro
Garijo, Bélen (DEU), Presidente e CEO, Merck KGaA
Gentiloni, Paolo (INT), Comissário para a Economia, Comissão Europeia
Gonzáles Pons, Esteban (ESP), vice-presidente, Partido Popular Europeu
Gosset-Grainville, Antoine (FRA), Presidente, AXA
Goulimis, Nicky (GRC), membro do conselho e cofundador da Nova Credit Inc.
Griffin, Kenneth (EUA), Fundador e CEO, Citadel LLC
Gruber, Lilli (ITA), Anchor, La7 TV
Gürkaynak, Refet (TUR), Professor de Economia, Bilkent University
Haines, Avril D. (EUA), Diretora de Inteligência Nacional
Halberstadt, Victor (NLD), Professor de Economia, Universidade de Leiden
Hassabis, Demis (GBR), CEO, DeepMind
Hedegaard, Connie (DNK), Presidente, Fundação KR
Hofreiter, Anton (DEU), MP; Presidente da Comissão de Assuntos Europeus
Holzen, Madeleine von (CHE), editora-chefe, Le Temps
Jensen, Kristian (DNK), CEO, Green Power Dinamarca
Joshi, Shashank (GBR), Editor de Defesa, The Economist
Kaag, Sigrid (NLD), Ministro das Finanças; vice-primeiro-ministro
Karp, Alex (EUA), CEO, Palantir Technologies Inc.
Kasparov, Garry (EUA), Presidente, Renew Democracy Initiative
Kieli, Kasia (POL), Presidente e Diretor Administrativo, Warner Bros. Discovery Poland
Kissinger, Henry A. (EUA), Presidente, Kissinger Associates Inc.
Koç, Ömer (TUR), Presidente, Koç Holding AS
Kolesnikov, Andrei (INT), membro sênior, Carnegie Endowment for International Peace
Kostrzewa, Wojciech (POL), Presidente, Mesa Redonda de Negócios Poloneses
Kotkin, Stephen (EUA), Senior Fellow, Hoover Institution, Stanford University
Kravis, Henry R. (EUA), co-presidente, KKR & Co. Inc.
Kravis, Marie-Josée (EUA), Presidente, Museu de Arte Moderna
Kudelski, André (CHE), Presidente e CEO, Kudelski Group SA
Kuleba, Dmytro (UKR), Ministro das Relações Exteriores
Lammy, David (GBR), Shadow Secretary of State for Foreign Affairs, House of Commons
Leysen, Thomas (BEL), Presidente, Umicore e Mediahuis; Presidente DSM-Firmenich AG
Liikanen, Erkki (FIN), Presidente, Administradores da Fundação IFRS
Looney, Bernard (GBR), CEO, BP plc
Marin, Sanna (FIN), Primeiro Ministro
Metsola, Roberta (INT), Presidente, Parlamento Europeu
Micklethwait, John (EUA), editor-chefe, Bloomberg LP
Minton Beddoes, Zanny (GBR), editor-chefe, The Economist
Moreira, Duarte (PRT), Co-Fundador e Sócio-Gerente, Zeno Partners
Moyo, Dambisa (GBR), Economista Global; Membro, Câmara dos Lordes
Mundie, Craig J. (EUA), Presidente, Mundie & Associates LLC
Nadella, Satya (EUA), CEO, Microsoft Corporation
O'Leary, Michael (IRL), CEO do Grupo, Grupo Ryanair
Orida, Deborah (CAN), Presidente e CEO, PSP Investments
Özel, Soli (TUR), Professor, Kadir Has University
Papalexopoulos, Dimitri (GRC), Presidente, TITAN Cement Group; Reuniões do Tesoureiro Bilderberg
Philippe, Édouard (FRA), prefeito, Le Havre
Pottinger, Matthew (EUA), Distinguished Visiting Fellow, Hoover Institution
Pouyanné, Patrick (FRA), Presidente e CEO, TotalEnergies SE
Rachman, Gideon (GBR), Comentador Chefe de Relações Exteriores, The Financial Times
Rappard, Rolly van (NLD), co-fundador e co-presidente, CVC Capital Partners
Reynders, Didier (INT), Comissário Europeu para a Justiça
Röttgen, Norbert (DEU), MP, Bundestag alemão
Rutte, Mark (NLD), primeiro-ministro
Salomon, Martina (AUT), Editor-chefe, Kurier
Sawers, John (GBR), presidente executivo, Newbridge Advisory Ltd.
Schadlow, Nadia (EUA), Senior Fellow, Hudson Institute
Schallenberg, Alexander (AUT), Ministro dos Assuntos Europeus e Internacionais
Schmidt, Eric E. (EUA), ex-CEO e presidente da Google LLC
Schmidt, Wolfgang (DEU), Chefe da Chancelaria, Ministro Federal para Tarefas Especiais
Sebastião, Nuno (PRT), Presidente e CEO, Feedzai
Sikorski, Radoslaw (POL), MPE, Parlamento Europeu
Silva, Filipe (PRT), CEO, Galp
Stilwell de Andrade, Miguel (PRT), CEO, EDP
Stoltenberg, Jens (INT), Secretário-Geral, OTAN
Subramanian, Arvind (INT), membro sênior em Relações Internacionais e Públicas, Brown University
Tellis, Ashley J. (EUA), Tata Chair for Strategic Affairs, Carnegie Endowment
Thiel, Peter (EUA), Presidente, Thiel Capital LLC
Tsu, Jing (EUA), Professor de Línguas e Literaturas do Leste Asiático, Universidade de Yale
Tugendhat, Tom (GBR), Ministro de Estado da Segurança
Vadera, Shriti (GBR), presidente, Prudential plc
Vassilakis, Eftichios (GRC), Presidente, Grupo Egeu
Waldron, John (EUA), Presidente e COO, The Goldman Sachs Group, Inc.
Wallenberg, Marcus (SWE), Presidente, Skandinaviska Enskilda Banken AB
Wennink, Peter (NLD), Presidente e CEO, ASML Holding NV
Wright, Thomas (EUA), Diretor Sênior de Planejamento Estratégico, Conselho de Segurança Nacional
Yang, Yuan (GBR), Correspondente Europa-China, Financial Times
Yergin, Daniel (EUA), vice-presidente, S&P Global
Yinanç, Barçin (TUR), Jornalista, T24 News Website



co-Presidentes

Halberstadt, Victor (NLD), Presidente da Fundação Bilderberg Meetings; Professor de Economia, Universidade de Leiden
Kravis, Marie-Josée (EUA), Presidente, American Friends of Bilderberg Inc.; Cadeira, Museu de Arte Moderna

Comitê

Abrams, Stacey (EUA), CEO, Sage Works Production
Altman, Roger C. (EUA), fundador e presidente sênior da Evercore Inc.
Alverà, Marco (ITA), co-fundador, zhero.net; CEO TES
Barbizet, Patricia (FRA), Presidente e CEO, Temaris & Associés SAS
Barroso, José Manuel (PRT), Presidente, Goldman Sachs International LLC; Ex-presidente, Comissão Europeia
Botín, Ana P. (ESP), Group Executive Chair, Banco Santander SA
Brende, Børge (NOR), Presidente, Fórum Econômico Mundial
Carney, Mark J. (CAN), Presidente, Brookfield Asset Management
Castries, Henri de (FRA), Presidente, Institut Montaigne
Döpfner, Mathias (DEU), Presidente e CEO, Axel Springer SE
Gruber, Lilli (ITA), Editor-Chefe e Âncora "Otto e mezzo", La7 TV
Hedegaard, Connie (DNK), Presidente, Fundação KR; ex-comissário europeu
Hobson, Mellody (EUA), Co-CEO e Presidente, Ariel Investments LLC
Karp, Alex (EUA), CEO, Palantir Technologies Inc.
Koç, Ömer M. (TUR), Presidente, Koç Holding A.S.
Kudelski, André (CHE), Presidente e CEO, Kudelski Group SA
Leysen, Thomas (BEL), Presidente, Mediahuis e Umicore; Cadeira DSM NV
Liikanen, Erkki (FIN), Presidente, IFRS Foundation Trustees
Micklethwait, John (EUA), editor-chefe, Bloomberg LP
Minton Beddoes, Zanny (GBR), editor-chefe, The Economist
Nadella, Satya (EUA), CEO, Microsoft Corporation
O'Leary, Michael (IRL), CEO do Grupo, Grupo Ryanair
Papalexopoulos, Dimitri (GRC), Tesoureiro, Foundation Bilderberg Meetings; Presidente, TITAN Cement Group
Sawers, John (GBR), presidente executivo, Newbridge Advisory
Schadlow, Nadia (EUA), Senior Fellow, Hudson Institute
Schmidt, Eric E. (EUA), ex-CEO e presidente da Google LLC
Sikorski, Radoslaw (POL), deputado europeu; Membro Sênior, Universidade de Harvard; Ex-Ministro das Relações Exteriores, Polônia
Thiel, Peter (EUA), Presidente, Thiel Capital LLC
Wallenberg, Marcus (SWE), Presidente, Skandinaviska Enskilda Banken AB
Zeiler, Gerhard (AUT), Presidente, Warner Bros. Discovery International



A Reunião Bilderberg anual é um fórum de três dias para discussões informais, projetado para promover o diálogo entre a Europa e a América do Norte. O Encontro pioneiro surgiu da preocupação, expressa por cidadãos de destaque em ambos os lados do Atlântico, de que a Europa Ocidental e a América do Norte não estavam trabalhando juntas como deveriam em questões de interesse comum. A primeira Reunião ocorreu no Hotel De Bilderberg em Oosterbeek, Holanda, de 29 a 31.Mai.1954. Representantes dos campos econômico, social, político e cultural foram convidados para discussões informais para ajudar a criar uma melhor compreensão das forças complexas e das principais tendências afetando as nações ocidentais no difícil período pós-guerra. Ao longo dos anos, as reuniões anuais tornaram-se um fórum de discussão sobre uma ampla gama de tópicos - do comércio ao emprego à tecnologia, da política monetária ao investimento e dos desafios ecológicos à tarefa de promover a segurança internacional. No contexto de um mundo globalizado, é difícil pensar em qualquer questão na Europa ou na América do Norte que possa ser abordada unilateralmente.



A Reunião Bilderberg anual é organizada pela Fundação Bilderberg Meetings. Um Comitê Diretivo governa esta fundação e designa um Presidente ou Co-presidentes. Os membros são eleitos para um mandato de quatro anos e podem ser reeleitos. As principais responsabilidades do Presidente são presidir o Steering Committee e, juntamente com os membros do Steering Committee, preparar o programa da Reunião, bem como a seleção dos participantes. As despesas de manutenção do pequeno secretariado das Reuniões Bilderberg são cobertas inteiramente por assinatura privada. Os custos de hospitalidade da Reunião anual são de responsabilidade do(s) membro(s) do Comitê Diretor do país anfitrião.

-- FIM DA TRADUÇÃO

terça-feira, 23 de maio de 2023

Ouro nazi passando pelo BIS: Tradução de documento do BIS



Na Conferência de Londres sobre Ouro Nazista, organizada pelo Escritório de Relações Exteriores e da Commonwealth do Reino Unido de 02 a 04.Dez.1997, decidiu-se compilar um Guia Internacional de fontes arquivísticas sobre ouro nazista e questões relacionadas. Em um seminário de planejamento para a Conferência de Washington sobre Ativos da Era do Holocausto, realizado em Washington em 29.Jun.1998, foi adotada a proposta de que cada contribuição para o Guia Internacional fosse publicada eletronicamente em sites nacionais ou institucionais. Em conformidade com esta proposta, o Banco de Compensações Internacionais preparou o presente auxílio para encontrar fontes no Arquivo Histórico do BIS sobre as atividades do Banco durante a guerra em geral e sobre a questão do ouro nazista em particular.


Artigo relacionado


Vídeo relacionado


Informações mantidas no Arquivo do BIS 
sobre ouro saqueado pela Alemanha nazista 
durante a Segunda Guerra Mundial
Basileia - Setembro 1998 - ORIGINAL


A visão geral a seguir, lista, por número de classificação, uma seleção de arquivos e registros mantidos no Arquivo do BIS que são mais relevantes para o estudo das transações financeiras internacionais durante a 2ª Guerra Mundial em geral e a questão do ouro saqueado pela Alemanha nazista, em particular:

Grupo de Registros 1: Organização e Gestão do BIS

1.3(4) – Relatório sobre as Operações do BIS, Nov.1939 – Nov.1946.
1.3(5) – Política Bancária do BIS durante a 2ª Guerra Mundial.
1.19b – Política Bancária do BIS: Operações com Ouro, Out.1930 – Dez.1967.
1.19c – Política Bancária do BIS durante a 2ª Guerra Mundial (Art. X do Acordo de Haia).
1.19d – Bancos Centrais dos Estados Bálticos: Depósitos de Ouro / Créditos de nacionais do Báltico, 1940–67.

Grupo de registros 2: Bancos (arquivos de clientes dos bancos centrais membros do BIS)

Os arquivos de clientes do Sistema Bancério do BIS geralmente consistem em um chamado arquivo de política e um arquivo de rotina. O arquivo da apólice contém toda a correspondência relevante trocada com o cliente em questão, bem como os documentos da apólice que discutem as relações comerciais com esse cliente. Esses arquivos de política são preservados permanentemente. Os arquivos de rotina contêm todos os registros de rotina que documentam as transações bancárias regulares realizadas entre o BIS e o cliente em questão: boletos bancários, confirmações de transações, extratos de conta. De acordo com a prática de arquivamento eficiente e com os requisitos legais suíços, esses documentos de rotina são geralmente destruídos após 10 anos. Uma exceção a essa regra geral foi feita, no entanto, no caso dos arquivos de rotina do Reichsbank [Banco do Reino, o banco central da Alemanha, que hoje se chama Bundesbank, ou Banco Federal] e dos bancos centrais dos 3 estados bálticos. 


O relacionamento bancário do BIS com suas principais contrapartes do banco central durante o período de 1939-45 está documentado nos seguintes arquivos:

2.1 – Banco Reserva Federal de Nova York, Nova York.
2.2 – Banco da Inglaterra, Londres.
2.3 – Banco da França, Paris.
2.4 – Banco do Reino da Alemanha, Berlim.
2.5 – Banco da Itália, Roma.
2.6 – Banco Nacional da Bélgica, Bruxelas.
2.10 – Banco Nacional da Jugoslávia, Belgrado.
2.11 – Banco Nacional da Suécia, Estocolmo.
2.12 – Banco da Letônia, Riga.
2.14 – Banco Nacional da Suíça, Berna.
2.20 – Banco da Estônia, Tallinn.
2.21 – Banco dos Países Baixos/Holanda, Amsterdã.
2.22 – Banco Nacional da Checoslováquia, Praga.
2.27 – Banco de Gdansk, Danzig.
2h32 – Banco Nacional da Hungria, Budapeste.
2.37 – Banco Nacional da Dinamarca, Copenhagen.
2h40 – Banco Nacional da Romênia, Bucareste.
2.44 – Banco de Portugal, Lisboa.
2h45 – Banco de Descontos em Ouro da Alemanha, Berlim.
2.57 – Banco Central da República da Turquia, Istambul.
2.76 – Banco da Noruega, Oslo.
2.77 – Banco da Lituânia, Vilnius.
2.81 – Banco de Espanha, Madrid.
2.87 – Banco da Albânia, Tirana.
2.90 – Banco Central da República da Turquia, Ancara.
2.101 – Banco Central da República Argentina, Buenos Aires.
2.120 – Banco Central do Brasil, Brasília.

Grupo de registros 7: Histórico do BIS

7.18(5) – Papéis pessoais Paul Hechler [nazi] (gerente geral assistente do BIS, 1935-1945): contém i.a. A correspondência de Hechler com o Banco do Reino da Alemanha e arquivos temáticos sobre temas variados, como o caso do ouro checo (Mar.1939), os estados bálticos, ou o reembolso de investimentos do BIS na Itália.

7.18(6) – Documentos pessoais Roger Auboin (Gerente Geral do BIS, 1938-1958): contém i.a. A correspondência de Auboin com o governador do Banco da França, bem como tabelas que mostram a movimentação do ouro na conta do BIS (Dez.1937 a Dez.1946) e um arquivo temático sobre a investigação do pós-guerra sobre a origem do ouro recebido pelo BIS do Banco do Reino da Alemanha.

7.18(7) – Papéis pessoais Thomas McKittrick (Presidente do BIS, 1940-1946): esses papéis estão preservados na Universidade de Harvard, Biblioteca Baker, Coleções Históricas, Boston, EUA – uma cópia em microfilme está disponível para consulta no BIS, contendo I a. Correspondência privada e comercial de McKittrick, bem como arquivos temáticos sobre a administração do BIS durante o período de 1940-1946.

7.18(8) – Documentos pessoais Georges Royot (Gerente Adjunto do Departamento Bancário do BIS, 1930-1966): contém arquivos cronológicos e temáticos sobre a administração e atividade comercial do BIS durante o período 1930-1966.

7.19(4) – Questões específicas: Ouro saqueado: trata-se de um arquivo do pós-guerra compilado principalmente entre 1945 e 1948 – documentando a investigação sobre a origem do ouro recebido pelo BIS do Banco do Reino durante a guerra. Esta investigação, conduzida em nome da Comissão Tripartida do Ouro, identificou 3,7 toneladas de ouro recebidas pelo BIS como parte do ouro saqueado pelos alemães dos bancos centrais belga e holandês. Estas 3,7 toneladas foram posteriormente restituídas integralmente pelo BIS ao TGC, ao abrigo de um acordo assinado em Washington, a 13.Mai.1948.

Registros Gerais: Departamento Bancário e Seção de Contabilidade


• Lista de barras de ouro recebidas do Banco do Reino durante a 2ª Guerra Mundial.

• Departamento Bancário, Livros de Contratos, 1931-1949 (registro cronológico de todas as transações bancárias realizadas pelo Departamento Bancário do BIS).

• Departamento Bancário, Currículos Semanais, 1938-1949 (extratos semanais de transações bancárias).

• Contabilidade, Cadastro de Ouro, Contas Encerradas (ouro em poder do BIS, por depositante e localidade).

• Contabilidade, Ouro destinado aos bancos centrais, Contas totais 1935-1950 (razão).

• Contabilidade, extratos mensais 1930-1950 (balanço do BIS no final do mês).

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BIS/PC/Set.1998
BIS/EA revisado/Ago.2001

-- FIM DA TRADUÇÃO

História - o BIS durante a Segunda Guerra Mundial (1939-48)


O antigo Grand Hotel em Château d'Oex, Suíça. De Mai.1940 a Out.1940, o BIS mudou-se temporariamente para este hotel, de acordo com o plano das autoridades suíças de evacuar as regiões fronteiriças expostas em caso de conflito armado.


Atividade empresarial em declínio e neutralidade controversa

No final da década de 1930, a cooperação internacional efetiva tornou-se mais difícil por causa das crescentes tensões políticas e militares. Durante este período, o BIS foi fundamental no transporte de ouro da Europa para a segurança de Nova York, principalmente em nome dos bancos centrais europeus (mais de 140 toneladas de ouro foram transportadas entre Jun.1938 e Jun.1940). Com a declaração de guerra entre a Alemanha, de um lado, e a França e o Reino Unido, de outro, em Set.1939, não foi mais possível que representantes desses países beligerantes participassem das reuniões do BIS. Os membros do conselho, no entanto, estavam convencidos de que o BIS deveria ser mantido vivo para ajudar na reconstrução financeira e monetária após a guerra. A última reunião pré-guerra do Conselho de Administração ocorreu em Basel, em Jun.1939. Depois disso, outras reuniões do Conselho foram suspensas durante a guerra.

Em Dez.1939, o BIS distribuiu aos bancos centrais membros uma declaração de conduta neutra durante a guerra.


O BIS adotou uma declaração de neutralidade excluindo operações bancárias que poderiam beneficiar uma parte beligerante em detrimento de outra, mas decidiu manter seus serviços bancários para auxiliar os bancos centrais e cumprir as próprias obrigações do Banco na medida em que fosse consistente com a neutralidade. A posição precária do Banco - tendo em seu Conselho representantes de bancos centrais de países em guerra entre si, bem como de países neutros, e sem comunicação direta com muitos de seus membros - deu origem a uma série de decisões difíceis. O mais polêmico deles data de antes da guerra, quando, em Mar.1939, o BIS decidiu honrar uma ordem recebida do Banco Nacional da Tchecoslováquia para transferir parte de suas reservas de ouro mantidas em uma conta do BIS no Banco da Inglaterra em Londres para uma conta no Banco do Reino da Alemanha. A ordem de transferência foi emitida dias depois que as tropas alemãs ocuparam Praga - como mais tarde veio a público, sob coação.

A partir de 1940, o volume das operações bancárias do BIS declinou rapidamente. No entanto, durante a guerra, o BIS continuou a receber pagamentos de juros do Banco do Reino da Alemanha em relação aos investimentos que o BIS havia feito em títulos alemães, em 1930-31. A maior parte desses pagamentos de juros foi feita em ouro.

O legado da guerra

Investigações após a guerra revelaram que o Banco do Reino havia usado grandes quantidades de ouro roubado de bancos centrais nos territórios ocupados para fazer pagamentos durante a guerra a várias instituições, incluindo o Banco Nacional Suíço e o BIS. Este ouro foi refundido na casa da moeda prussiana para esconder sua origem. Desta forma, durante a guerra, o BIS recebeu 3,7 toneladas de ouro do Banco do Reino que, conforme consta dos registros alemães capturados após a guerra, haviam sido originalmente saqueados dos bancos centrais da Bélgica e da Holanda. O BIS cooperou totalmente com as investigações do pós-guerra lideradas pela Comissão Tripartida Aliada para a Restituição do Ouro Monetário e devolveu 3,7 toneladas de ouro à Comissão, em 1948.

O presidente do BIS, Thomas McKittrick (1940-46), um cidadão americano residente em Basel durante a guerra


Em Jul.1944, uma conferência das Nações Unidas se reuniu em Bretton Woods, nos Estados Unidos, para discutir o sistema monetário internacional do pós-guerra. A Conferência de Bretton Woods adotou uma resolução pedindo a abolição do BIS "o mais cedo possível", porque considerou que o BIS não teria nenhum papel útil a desempenhar uma vez que o recém-criado Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional estivessem operacionais. Os banqueiros centrais europeus tinham uma opinião diferente e fizeram lobby com sucesso para manter o BIS. No início de 1948, a resolução de liquidação do BIS foi posta de lado. Ficou entendido que doravante o BIS se concentraria principalmente em questões monetárias e financeiras europeias.

-- FIM DA TRADUÇÃO

Bancos Centrais do G20 comprometem-se com a Agenda 2030 e com a Agenda Sanitarista - traduções

O  Grupo de Trabalho de Finanças Sustentáveis do G20 ... ... publicou os seguintes documentos: ▪  Nota da Presidência e dos Copresidentes so...

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