quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Ouro Nazi no B.I.S. | Tradução Exclusiva para a língua portuguesa das Atas do Banco de Inglaterra 1939-45

É admitido pelo Banco privado B.I.S. - o Banco Central dos Bancos Centrais - e também pelo Banco de Inglaterra, que ouro depositado neste último e pertencente a Bancos Centrais de países europeus recém-invadidos pela Alemanha Nazi, foi transferido para os cofres do Reichsbank, o Banco Federal Alemão, durante a 2ª Guerra Mundial, com o devido consentimento daquelas duas instituições financeiras. Obviamente que só conseguimos descobrir e comprovar isto em antigos registros oficiais


A tradução que apresentamos com exclusividade para a língua portuguesa (não temos conhecimento que alguém a tenha feito até ao momento) advém dos Arquivos do Banco de Inglaterra (1939-45), Capítulo IX, Pág. 1292 a 1301. A importância desta tradução deve-se ao facto de ser bom conhecermos as origens da instituição que é hoje o Centro do Poder Mundial.


Na tradução encontram-se 2 tipos de notas numerais chamativas: Nota do Arquivo (N.A.) e Nota do Tradutor (N.T.). As N.A.s constam no documento original, enquanto as N.T.s posicionam-se essencialmente nos nomes mencionados no documento, de forma a conhecermos um pouco, com links oficiais, as pessoas em questão. Como a tradução está sendo apresentada em imagens, os links estão disponíveis no final do artigo.

Após a publicação deste Artigo, o Canal Daniel Simões lançará um vídeo onde iremos analisar ao detalhe este documento - todos os Artigos relacionados ao B.I.S. estão sendo convertidos em Vídeos analíticos de estudo.

T R A D U Ç Ã O














₂(N.T.) Otto Ernst Niemeyer | Inglaterra | 1922-1927 - Tesouro da Inglaterra: Superintendente Financeiro | 1922 -  Liga das Nações: Membro do Comitê Financeiro | 1927-1943 - Liga das Nações: Diretor do Comitê Financeiro | 1931 - B.I.S.: Diretor | 07.01.1931 a 25.09.1931 - Missão Otto Niemeyer no Brasil: sugere criação de um Banco Central | 1933 - Missão Otto Niemeyer na Argentina: sugere criação de um Banco Central | Maio 1937 a Maio 1940 - B.I.S.: Chairman | 1938-52 - Banco de Inglaterra: Diretor | Dezembro 1946 a Dezembro 1964 - B.I.S.: novamente Diretor e Conselho Administrativo | Banco Nacional do Egito: funções | Banco Central da Nova Zelândia: criação
₃(N.T.) Cameron Cobbold | Inglaterra | 1938 – B.I.S.: Diretor-alternativo | 1945 - Banco de Inglaterra: Deputado Governador | 1949-61 - Banco de Inglaterra: Governador
₄(N.A.) Mr. Beyen | Presidente de Maio de 1937 até à nomeação de Mr. McKittrick₅ em Junho de 1939 | (N.T.) Mr. Johan Willem Beyen | Holanda | 1927-1935 - Banco de Rotterdam: Membro do Conselho Executivo | Maio de 1935 – B.I.S.: Vice-Presidente | Maio de 1937 a Junho de 1939 - B.I.S.: Presidente | 1940-46 - Lever Brothers e Unilever: Diretor | 1940-46 - Governo da Holanda em Londres: Assessor Financeiro | 1944 – Conferência de Bretton Woods | 1946 – Banco Mundial: Conselho de Administração | 1946–55 - Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento: Diretor Executivo | 1948-55 - Fundo Monetário Internacional (FMI): Diretor Executivo | 1957 – União Europeia: um dos fundadores | 1952-56 - Governo da Holanda: Ministro dos Assuntos Externos | 1958-63 - Embaixador da Holanda na França
₅(N.T.) Mr. Thomas Harrington McKittrick | E.U.A. | 1940-46 – B.I.S.: Presidente | 1947-54 - The Chase National Bank in New York | Pós-1954 – Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento da Índia: Funções | Pós-1954 a 57 - Continental American Fund Incorporated: Presidente e Chairman
₆(N.T.) Sir Richard Hopkins | Inglaterra | 1922 – Conselho de Revisão Interna: Chairman | 1927 – Tesouro: Controladoria de Finanças e Serviços de Suprimentos | 1928-42 – Tesouro: 2° Secretário |  1942-45 - Tesouro: Secretário Permanente
₇(N.T.) Montagu Collet Norman | Inglaterra | 1918 – Governo de Inglaterra: Deputado Governador | 1920-44 - Banco de Inglaterra: Governador | 1930 – B.I.S.: Diretor | 1938 – B.I.S.: Diretor
₈(N.T.) Lord Halifaz [Edward Frederick Lindley Wood] | Inglaterra | 1922-24 – Governo Britânico: Presidente do Conselho de Educação | 1924-25 – Governo Britânico: Ministro da Agricultura |  1925-31 – Governo Britânico: Vice-Rei da Índia | 1932-35 - Governo Britânico: Presidente do Conselho de Educação | 1935-38 – Governo Britânico: Líder da Casa dos Lords | 1937-38 – Governo Britânico: Presidente Lord do Conselho | 1938-40 – Governo Britânico: Secretário Externo | 1941-46 – Governo Britânico: Embaixador nos E.U.A.
₉(N.T.) Sir Maurice Hankey | Inglaterra | 1912-38 – Governo Britânico: Secretário do Comitê da Defesa Imperial | 1919 – Governo Britânico: 1° Secretário do Gabinete
₁₀(N.T.) Sir Richard Valentine Nind Hopkins | Inglaterra | 1922 – Governo Britânico: Chairman do Conselho de Revisão Interna | 1927 – Governo Britânico: Controador do Serviço de Finanças e Recursos do Tesouro | 1928-42 – Governo Britânico: 2° Secretário do Tesouro | 1942 – Governo Britânico: Secretário Permanente do Tesouro | 1942-45 – Governo Britânico: Secretário Permanente do Tesouro
₁₁(N.T.) Sir Frederick Phillips | Inglaterra | 1908 – Governo Britânico: Assistente Principal do Tesouro | 1927 – Governo Britânico: Principal Assistente do Secretário do Tesouro | 1931 – Governo Britânico: Controlador Político do Tesouro | 1932 – Governo Britânico: Abaixo do Secretário do Tesouro | 1939 – Governo Britânico: 3° Secretário Adjunto do Tesouro | 1942 – Governo Britânico: 2° Secretário Adjunto do Tesouro | 1940-43 – Governo Britânico: Líder da Missão do Tesouro em Washington
₁₂(N.T.) Hjalmar Schacht | Alemanha | 1903 – Banco Dresdner: entra | 1914-15 – Governo Alemão: Administração Econômica da Bélgica | 1916-23 – Banco Nacional Alemão | 1918 – Partido Democrático Alemão: um dos fundadores | 1923 até 02 deAbril de 1930 – Reichsbank: Presidente | 1924 – Plano Dawes: participa | 03 de Outubro a 13 de Novembro de 1929 – B.I.S.: Criação | 17 deMarço de 1933 até 20 Janeiro de 1939 – Reichsbank: Presidente | 03de Outubro a 13 de Novembro de 1929 – B.I.S.: Criação | 1934-37 – Governo Alemão: Ministro da Economia | 1939 até Janeiro de 1943 – Governo Alemão: Ministério sem Pasta | 20 de Julho de 1944 – Atentado contra Hitler: participa: fica preso em Campos de Concetração até Maio de 1945
₁₃(N.T.) Pierre-Eugène Fournier | França | 20de Julho de 1937 – Banco Central da França: Presidente | 1933 – B.I.S.: Diretor-alternativo | 1938 – B.I.S.: Diretor | 1940-46 – Sociedade Nacional de Caminhos-de-Ferro Franceses: Presidente
₁₄(N.T.) Vincenzo Azzolini | Itália | 1906 – Tesouro Italiano: entra | 1927 – Tesouro Italiano: Diretor Geral | Julho1928 – Banco de Itália: Diretor Geral | 03 de Outubro a 13 de Novembro de 1929 – B.I.S.: Criação | 1930 – B.I.S.: Diretor
₁₅(N.T.) M. Ernst Weber | Suíça | 1907-22 - Banco Nacional da Suíça Vários postos | 1922-25 - Banco Nacional Suíço: Chefe Adjunto do Departamento I | 1926-49 - Bolsa de Valores do Cantão de Zurique: Membro da Comissão | 1906-07 - Banco Belga de Comércio Exterior, Londres | 1907-22 - Banco Nacional da Suíça: Presidente e vários postos | 1922-25 - Banco Nacional Suíço: Chefe Adjunto do Departamento I | 1926-49 - Bolsa de Valores do Cantão de Zurique: Membro da Comissão | 1939–47 – B.I.S.: Membro do Conselho| Dezembro 1942 a Novembro 1945 – B.I.S.: Presidente | 1947–53 - Comissão Bancária Federal da Suíça Comissário: Comissário | 1948 - Comissão Bancária Federal da Suíça:  Vice-Presidente | 1947-55 - Banco Nacional da Suíça: Membro do Conselho | 1948–51 -  Fundo de Compensação de Seguro de Velhice e Sobrevivência: Presidente do Conselho | 1948–53 - Escritório de Empréstimos Federais da Suíça: Membro do Conselho | 1949 - Escritório de Empréstimos Federais da Suíça: Vice-Presidente
₁₆(N.A.) Entretanto, por consenso geral, o Vice-Chairman Belga (M. Galopin) tinha atuado como Chairman
₁₇(N.T.) Harry Dexter White | E.U.A. | 1941 – Tesouro dos E.U.A.: Chefe do Departamento de Assuntos Internacionais | 1942-44 – Tesouro dos E.U.A.: Economista-Chefe Internacional | 1944 – FMI: Criação | 1944 – Banco Mundial: Criação | 1946 – FMI: Diretor Executivo
₁₈(N.T.) Lord Thomas Catto de Cairncatto | Inglaterra | 08Abril 1944 – Banco de Inglaterra: Presidente | 1948 – B.I.S.: Conselho Administrativo


sexta-feira, 23 de agosto de 2019

O Processo da Basileia: A armadilha do BIS para todas as Nações. Ou participam, ou sofrem as consequências!

O Processo de Basileia refere-se à forma como o Banco privado  BIS - Bank for International Settlements, ou Banco para Assentamentos Internacionais, o Banco Central dos Bancos Centrais, promove a cooperação internacional entre autoridades monetárias e autoridades de supervisão financeira - onde se lê promove a cooperação internacional nós lemos impõem a subjugação internacional.

O próprio Presidente do BCB (de Agosto de 1997 a Março de 1999) Gustavo Franco (doutorado na Universidade de Harvardexplica-nos, sem rodeios, o que acontece com as instituições financeiras que não seguem o Acordo da Basileia"O esforço de redesenhar o sistema monetário para que o real pudesse ser uma nova moeda forte exigia que os bancos estaduais passassem a atuar tal como os bancos comuns, os que funcionavam no mundo privado, seguindo as diretrizes dos Acordos de Basileia, ou seriam extintos." (pag. 76 e Nota 39)


Sala de reuniões no BIS, cidade da Basileia, Suíça | BIS© | O Banco privado BIS, com sede na cidade da Basileia, Suíça (um dos paraísos fiscais do mundo) e a sua influência como Centro do Poder Global, tem vindo ser por nós estudado em diversos artigos e vídeosNeste artigo, maior parte dos textos são traduções do site do BIS com análises e comentários adicionais. Para uma melhor compreensão do assunto aqui abordado, sugerimos o estudo prévio dos artigos e dos vídeos atrás mencionados. 

O Banco privado BIS - do qual, o Banco Central do Brasil é acionista desde 1997...


... diz que a sua missão é servir os bancos centrais em sua busca pela Estabilidade Monetária e Financeira, fomentar a cooperação internacional nessas áreas e atuar como um Banco para os Bancos Centrais. Descreve-se como um fórum de discussão e uma plataforma para a cooperação entre bancos centrais e outras autoridades financeiras na busca da Estabilidade Monetária e FinanceiraEsta cooperação internacional é conhecida como Processo de Basileia e gira em torno de 2 eixos principais:

:: Reuniões regulares de alto nível de altos funcionários monetários e financeiros

:: Apoio do BIS e a colaboração com grupos internacionais que buscam estabilidade financeira.

Os resultados desse processo são visíveis ao público na forma de relatórios de comitês que analisam tópicos específicos e normas internacionalmente aceitas. O acordo internacional é a pré-condição para padrões globalmente consistentes produzidos pelos comitês de definição de padrões. Mas não substitui a legislação nacional. Para se tornarem obrigatórios, os acordos alcançados em Basileia devem ser aprovados e implementados em nível nacional, seguindo os devidos processos regulatórios e legislativos em cada jurisdição individual.

O Financial Stability Institute apóia a implementação de padrões regulatórios globais e práticas sólidas de supervisão por parte dos bancos centrais e das autoridades reguladoras e de supervisão do setor financeiro em todo o mundo.

Como parte do trabalho do BIS na área de estabilidade monetária e financeira, são publicadas regularmente análises relacionadas e estatísticas bancárias e financeiras internacionais que sustentam a formulação de políticas, a pesquisa acadêmica e o debate público. Com relação às atividades bancárias, os clientes são Bancos Centrais e organizações internacionais. O Banco privado BIS não aceita depósitos, nem presta serviços financeiros a pessoas físicas, ou jurídicas.

O   P R O C E S S O   D A   B A S I L E I A





As Reuniões do Processo da Basileia fomentam a discussão e facilita a colaboração entre funcionários financeiros e monetários, organizando e hospedando reuniões bimensais e outras reuniões de funcionários de bancos centrais e autoridades de supervisão.

Basilisco, mascote-símbolo da cidade da Basileia

Reuniões bimestrais

Os governadores e outros altos funcionários dos bancos centrais membros do BIS realizam reuniões bimestrais, geralmente em Basileia, para discutir os desenvolvimentos atuais e as perspectivas para a economia mundial e os mercados financeiros. Eles também trocam opiniões e experiências sobre questões de interesse dos bancos centrais.

Cidade da Basileia, Suíça, onde fica a sede do Banco privado BIS

Outras reuniões de Governadores (Presidentes de Bancos Centrais)

O Grupo de Governadores/Presidentes dos Bancos Centrais e Chefes de Supervisão (GHOS) é um fórum de alto nível responsável pela colaboração internacional na supervisão bancária. Presidido por Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, o GHOS se reúne periodicamente para decidir sobre as regulamentações bancárias globais e supervisionar o trabalho do Comitê da Basileia de Supervisão Bancária.

Os bancos centrais dos principais mercados emergentes se reúnem três vezes por ano para discutir questões importantes para suas economias. Reuniões regulares também são realizadas para os Governadores dos bancos centrais em pequenas economias abertas.

Para altos funcionários do banco central, o Banco organiza várias reuniões para as quais outras autoridades financeiras, e ocasionalmente o setor financeiro privado e a comunidade acadêmica, são convidados a contribuir. Essas reuniões incluem:

:: reuniões anuais dos grupos de trabalho sobre política monetária, realizadas em Basileia, mas também organizadas a nível regional pelos bancos centrais da Ásia, Europa Central e Oriental e da América Latina.

:: a reunião de vice-governadores de economias de mercado emergentes

:: reuniões de alto nível organizadas pelo Instituto de Estabilidade Financeira para Governadores e Vice-Governadores e chefes de autoridades de supervisão.

O Banco também organiza regularmente discussões informais entre representantes dos setores público e privado que se concentram em seus interesses compartilhados na promoção de um sistema financeiro internacional sólido e em bom funcionamento.

O   P R O C E S S O   D A   B A S I L E I A

Detalhe da frente da sede do Banco privado BIS, Basileia, SuíçaⒸ

No vídeo Diagrama | Núcleo interno do BIS e Instituições Satélites mergulhamos na complexa rede institucional ao redor do BIS. 

Diagrama da complexa rede institucional ao redor do Banco privado BIS, estudada no vídeo Diagrama | Núcleo interno do BIS e Instituições Satélites

Como parte do compromisso do Banco privado BIS com o Processo de Basileia, este hospeda e apoia várias instituições internacionais envolvidas na busca da Estabilidade Financeira. Vários destes grupos estabelecem padrões internacionais na expectativa de que as autoridades nacionais individuais os implementem.

A primeira sede do BIS foi o Grand Hôtel et Savoy Hôtel Univers na Centralbahnstrasse 7 na BasileiaⒸ

Os Comitês do Banco privado BIS

Os seguintes comitês localizados no BIS apoiam os bancos centrais e outras autoridades jurisdicionais responsáveis pela Estabilidade Financeira, fornecendo análises de base e recomendações de políticas. Cada um é apoiado por um secretariado do BIS, que prepara as reuniões do comitê, documentos de apoio e relatórios e publica o trabalho do grupo. Os comitês têm seus próprios arranjos de governança e linhas de subordinação, e suas agendas são guiadas por vários grupos de bancos centrais e autoridades de supervisão.

Comitê de Basileia sobre Supervisão Bancária | Desenvolve normas regulatórias globais para bancos e busca fortalecer a supervisão micro e macroprudêncial.

Comitê sobre o Sistema Financeiro Global | Monitora e analisa questões relativas a mercados e sistemas financeiros.

Comitê de Pagamentos e Infraestrutura de Mercado | Estabelece e promove padrões globais de regulamentação e supervisão para pagamento, compensação, liquidação e outras infra-estruturas de mercado e monitora e analisa os desenvolvimentos nessas áreas.

Comitê de Mercados | Monitora a evolução dos mercados financeiros e suas implicações para as operações do banco central.

Fórum de Governança do Banco Central | Examina questões relacionadas ao projeto e operação dos Bancos Centrais.

Comitê Irving Fisher em Estatísticas do Banco Central | Aborda questões estatísticas relacionadas à estabilidade econômica, monetária e financeira.

Conselheiro Econômico do BIS, Per Jacobsson (esq) e o Presidente do BIS, Leon Fraser na Conferência Monetária e Econômica Mundial, Londres, Junho-Julho de 1933

As Associações do Banco privado BIS

As seguintes associações envolvidas na cooperação internacional na área de estabilidade financeira também têm seus secretariados no BIS, mas têm sua própria identidade legal e estrutura de governança e reportam-se a seus membros.

Diretoria de Estabilidade Financeira | Coordena o trabalho das autoridades nacionais e dos normatizadores internacionais no desenvolvimento e promoção da implementação de políticas efetivas de regulamentação, supervisão e outras do setor financeiro no interesse da Estabilidade Financeira global.

Associação Internacional de Seguradores de Depósitos | Estabelece padrões globais para sistemas de seguro de depósito e promove a cooperação em seguros de depósito e acordos de resolução bancária.

Associação Internacional de Supervisores de Seguros | Define padrões globais para o setor de seguros para promover uma supervisão eficaz e globalmente consistente para o benefício e proteção dos segurados e contribuir para a Estabilidade Financeira global.

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

A GRANDE ARMADILHA | Medida Provisória transforma COAF na Unidade de Inteligência Financeira (UIF) vinculada ao Banco Central

Como temos vindo a mostrar na série de artigos e vídeos lançados no Canal Daniel Simões, o grande objetivo do Banco privado BIS, o Banco Central dos Bancos Centrais e Centro do Poder Mundial, com sede na cidade da Basileia, Suíça (paraíso fiscal), é a Supremacia dos Bancos Centrais sobre a Soberania das Nações, subjugando todos os países à condição de Corporações-Estado.

Assim, quando o Presidente da República, Jair Bolsonaro, adota a Medida Provisória n° 893 que visa integrar o COAF - Conselho de Controle de Atividades Financeiras no Banco Central do Brasil, transformando-o na UFI - Unidade de Inteligência Financeira, o que ele (e todos aqueles a quem ele verdadeiramente representa) está propondo é que o Banco Central do Brasil se supervisione a si mesmo, facilitando imenso os mais variados tipos de irregularidades.

Nota do Banco Central do Brasil

Quando lemos na nota publicada no site do Banco Central que a UIF será um orgão "dotado de autonomia técnica e operacional" perguntamo-nos: se é para tal orgão ser "dotado de autonomia técnica e operacional" porque o mesmo não deverá permanecer completamente desvinculado do Banco Central do Brasil e de qualquer instituição financeira?

A nota ainda transmite uma percepção (intencionalmente?) bastante equivocada quando afirma que a "medida proposta" está "dentro de projeto amplo para o aperfeiçoamento institucional do sistema regulatório brasileiro", deixando, assim, de revelar que o "projeto amplo" não é apenas nacional e, sim, internacional, o qual visa a Estabilidade Financeira das Instituições Financeiras (e não a estabilidade financeira das populações) como trajetória para a conquista da Supremacia dos Bancos Centrais sobre a Soberania das Nações.

E o Banco Central do Brasil, dentro do tipo de programação mental predominante nos seus quadros administrativos e ao ser acionista do Banco privado BIS, não possui autonomia internacional, mas está, isso sim, subjugado ao Comitê da Basileia de Supervisão Bancária (BIS) em todo o Processo da Basileia, dentro do Acordo da Basileia - Basel III e dentro do FX Global Code (detalhado em artigo posterior).


Sede do BIS, o Banco Central dos Bancos Centrais, na cidade da Basileia, Suíça (paraíso fiscal)Ⓒ

O Banco Central do Brasil, nesta mesma nota, quase que confessa tal subjugação ao Banco privado BIS quando se refere a "alinhamento às recomendações e melhores práticas internacionais": 

:: Recomendações oriundas de onde? 
:: O que acontece se o Banco Central do Brasil não seguir tais recomendações
:: Serão mesmo recomendações, ou serão obrigações impostas por poderes internacionais alheios aos interesses da Nação brasileira, através do Acordo da Basileia - Basel III e do FX Global Code?

Sabemos a origem de tais recomendações: o próprio Presidente
 do BCB (de Agosto de 1997 a Março de 1999) Gustavo Franco (doutorado na Universidade de Harvard) explica-nos, sem rodeios, o que acontece com as instituições financeiras que não seguem o Acordo da Basileia"O esforço de redesenhar o sistema monetário para que o real pudesse ser uma nova moeda forte exigia que os bancos estaduais passassem a atuar tal como os bancos comuns, os que funcionavam no mundo privado, seguindo as diretrizes dos Acordos de Basileia, ou seriam extintos." (pag. 76 e Nota 39)


As Recomendações da Basileia no site do Banco Central do Brasil

A "autonomia do Banco Central, que se encontra em discussão no Congresso Nacional" é apenas a autonomia em relação ao Governo Brasileiro, uma vez que o Banco Central está apenas seguindo a Agenda Internacional do Banco privado BIS que visa, através dos Bancos Centrais, conquistar a Supremacia sobre a Soberania das Nações.

O que aqui observamos é a conquista do Brasil nos mais altos patamares de toda a Máquina do Sistema: as consequências, se já estão sendo desastrosas para a Nação e prometem se transformar em um cenário terrível e dolorosamente imaginável. E o grande impedimento para que mudanças positivas aconteçam é a falta de conhecimento da população em geral sobre toda a complexidade do processo de conquista aqui descrito. Divulgue este artigo o máximo que poder, que quiser e tiver coragem!

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

A submissão dos Bancos Centrais ao BIS, o Banco Central dos Bancos Centrais | A busca pela Estabilidade Financeira

O principal objetivo das Instituições Financeiras nacionais e internacionais é a Supremacia dos Bancos Centrais sobre as Nações, transformando os países em Corporações-Estado. 

Para tal, a Estabilidade Financeira das Instituições Financeiras é essencial.

Quando as Instituições Financeiras falam em estabilidade financeira, não se estão referindo à estabilidade dos povos do mundo, mas à delas mesma - veremos isto ao detalhe em artigo posterior no qual analisaremos o Acordo da Basileia - Basel III: neste artigo iremos ver nos sites e em documentos oficiais dos 62 Bancos Centrais acionistas do Banco privado BIS (entre os quais está o Banco Central do Brasil), como estes (junto com os 129 Bancos Centrais associados do BIS) estão focados na busca pela Estabilidade Financeira unidos pelo Acordo da Basileia - Basel III lançado pelo BIS. O FX Global Code - Código Global de Câmbios Estrangeiros, lançado pelo Comitê Global de Câmbios Estrangeiros (BIS) é também um dos acordos principais que une os 191 Bancos Centrais no objetivo comum de Supremacia, mas ainda não o estudaremos neste artigo.

A falência de diversas instituições financeiras no Crash da Bolsa de New York (1929) revelou às instituições financeiras que estas precisariam unir esforços para salvaguardarem suas fortunas em tempos de crise extrema - o que nos traz até aos dias de hoje.


Wall Street, New York | 5ª Feira Negra, ou Crash de 24 de Outubro de 1929

Na trajetória histórica até à situação sócio-econômica atual, podemos considerar diversos eventos-chave, como p.ex.:

1694 | Criação do Banco de Inglaterra
1855 | Criação do Banco de Londres 
1914-18 | 1ª Guerra Mundial 
1919 | Conferência de Paz de Paris 
1929 | Crash da Bolsa de New York 
1930 | Conferência de Haya 
1930 | Criação do BIS 
1939-45 | 2ª Guerra Mundial 
1944 | Conferência de Bretton Woods 
1944 | Criação do Fundo Monetário Internacional (FMI)
1944 | Criação do Banco Mundial (BIRD)
1954 | Criação do Grupo de Bilderberg 
1973 | Comissão Trilateral 
2008 | Início da crise financeira e bancária global


Como vimos em trabalhos anteriores (lista no final deste artigo), o Sistema Financeiro Internacional tem um Centro de Poder: o Banco privado BIS, o Banco Central dos Bancos Centrais, o qual se ramifica em diversos Grupos de Trabalho que estão, rapidamente, formatando o modelo financeiro em que as sociedades mundiais estão sendo configuradas. É a Supremacia de uma única instituição financeira sobre a Soberania Nacional de todos os países do mundo. 

Ao longo da história, as Instituições Financeiras identificaram alguns perigos que poderiam ameaçar o seu poder, as suas fortunas e a concretização do seu objetivo: a Supremacia dos Bancos Centrais sobre as Nações. As Reformas das Previdências e as Privatizações em massa em diversos países do mundo, assim como as novas configurações do sistema financeiro internacional, são as respostas a tais perigos. 

A crise mundial de 2008 (criada por quem?) ainda serve fortemente como justificação dentro dos argumentos daqueles que desejam aplicar tais medidas nos países e no mundo. A crise é quase sempre a justificação usada, mas isto não significa que, tanto as medidas, quanto as justificações, sejam justas e estejam corretas para com as populações e o meio-ambiente. Estes argumentos podem ser encontrados nos discursos dos Presidentes dos Bancos Centrais no Instituto de Estabilidade Financeira (criado em 1998 pelo BIS e pelo Comitê da Basileia em Supervisão Bancária), e nos Relatórios anuais de Estabilidade Financeira lançados, principalmente, pelos 62 Bancos Centrais acionistas do Banco privado BIS (juntos, formam o Núcleo Central do BIS e representam 95% do PIB mundial).



E S T A B I L I D A D E   F I N A N C E I R A
N O   B A N C O   C E N T R A L   D O   B R A S I L
E   N O S   6 2   B A N C O S   C E N T R A I S   A C I O N I S T A S

D O   B A N C O   P R I V A D O   B I S





































Cache da fonte: site fora do ar
































A ideia de que a Estabilidade Financeira das Instituições Financeiras é essencial para conquistar a Supremacia dos Bancos Centrais sobre a Soberania das Nações, deu origem à ação coordenada dos Bancos Centrais (os 62 Bancos Centrais acionistas do Banco privado BIS + os 129 Bancos Centrais associados) unidos, submissos e orientados pelo que foi chamado de Processo da Basileia"O Processo de Basileia refere-se à forma como o BIS promove a cooperação internacional entre autoridades monetárias e autoridades de supervisão financeira".

O Fundo Monetário Internacional (FMI-1944), criado na Conferência de Bretton Woods (1944), criou o Grupo dos 10 (G10) o qual deu origem ao Comitê da Basileia em Supervisão Bancária.

Comitê da Basileia em Supervisão Bancária deu origem ao Acordo da Basileia | Basel III e ao FX Global Code | Código Global de Câmbios Estrangeiros, os principais parâmetros que regulam, orientam e determinam as políticas monetárias e financeiras dos Bancos Centrais de cada país em prol do objetivo já aqui mencionado: a Supremacia dos Bancos Centrais sobre a Soberania das Nações.


B A S E L   I I I  -  O   A C O R D O   D A   B A S I L E I A
O   P R O C E S S O   D A   B A S I L E I A
N O   B A N C O   C E N T R A L   D O   B R A S I L
E   N O S   6 2   B A N C O S   A C I O N I S T A S
D O   B A N C O   P R I V A D O   B I S








8. Banco Central da Algéria
Não encontrado: site bastante simplista





















Cache da Fonte: site fora do ar
































Bancos Centrais do G20 comprometem-se com a Agenda 2030 e com a Agenda Sanitarista - traduções

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