sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Governo brasileiro lança cartilha pedófila com educação sexual para crianças (e adolescentes)


Na cartilha Caminhos para a construção de uma educação sexual transformadora, publicada (Fev.2024) pelo Ministério da Saúde e Universidade Federal de Brasília...


... lêmos, p.ex., propostas de diálogos com crianças, sobre prazer sexual. 

O grande bode-expiatório que está sendo usado para justificar as propostas contidas nesta cartilha, são os abusos sexuais, mas, ao lêrmos o documento, mais parece ser a utilização de um mal para justificar um outro mal que, no final, poderá desaguar em situações semelhantes às do bode-expiatório, uma vez que, adultos, estão querendo se aproximar das crianças, dentro dos estabelecimentos de ensino (e não só), para falar de coisas como prazer sexual, com crianças. De seguida, algumas passagens do documento, com comentários CDS entre [ ].

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25.Mai.2023

25.Mai.2023

30.Mai.2023

02.Jun.2023
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Caminhos para a construção de uma 
educação sexual transformadora
Ministério da Saúde, Universidade de Brasília 2024


"(...) normalização[?] dessas questões de educação sexual. É mais urgente ainda que esse trabalho se inicie desde cedo, com as pessoas que estão em estágio de desenvolvimento, como é o caso de crianças (...)"

"A importância de explorar a educação sexual (...)" [com crianças?] 

"(...) para a reprodução de uma vida livre, saudável e baseada em autonomia." [autonomia sexual de crianças?]

"Uma pessoa autônoma pode agir sobre sua própria vida de maneira consciente, se tornando responsável por suas atitudes." [está implícito nisto, a legalização do consentimento de práticas sexuais, por parte de crianças seduzidas por adultos?]

"violência/violências" [o consentimento que uma criança seduzida por um adulto, dá a este, para que ele, com ela, realize atos sexuais, é, por parte dos autores desta cartilha, considerada uma violência?]

"(...) liberdade sexual (...)" [de crianças?]

"(...) a educação sexual é hoje pauta indispensável quando pensamos na formação de crianças (...)" [quem definirá as fronteiras do que deve e do que não deve ser falado com as crianças e de como deve ser falado?]

"(...) [a criança] deve fazer parte não só do debate, mas também do fazer cotidiano da educação sexual." [cotidiano de educação sexual na vida das crianças? Todos os dias? Dia-sim, dia-não? Ou seja, a sexualidade passa a fazer parte da vida das crianças?]

"Educação sexual ou educação em sexualidade compreende um processo de (...) esclarecimento [esclarecimento às crianças, nas escolas, quando aquelas, ainda nem perguntas formulam sobre sexualidade, mesmo que algumas coisas as possam deixar espantadas], (...) diálogo [nas escolas, com quem? Quem determinará as fronteiras do que deve e não deve ser dito e feito nesse diálogo com as crianças? E os pais dessas crianças: sempre estarão presentes em tais diálogos?] (...) um meio para que a criança (...) possam aprender e discutir sobre práticas sexuais [falar de práticas sexuais com crianças?], relacionamentos [falar de relacionamentos amorosos e sexuais, com crianças?] (...) orientação e diversidade sexual [com crianças??], gênero [com crianças??], reprodução [com crianças??], prazer [com crianças?????] entre outros assuntos relacionados às vivências sexuais [com crianças??].

"(...) a sexualidade sempre estará presente conosco. Assim, enquanto nos desenvolvemos de criança a adulto, a nossa sexualidade também passa por mudanças/processo de modificação." [mas, na sexualidade infantil, pura, imaculada, não se mexe, certo? Nem com práticas, nem com palavras, nem com seja-lá-o-que-fôr que inventem para ter "diálogos" sexuais com crianças, certo? Que tal ficarem bem longe das crianças?]

"(...) as crianças (...) são sujeitos dotados de sexualidade, então, igualmente é pertinente que se discuta com eles e que sejam educados sobre o tema." [Nem se aproximem das crianças. Simples. É o único tipo de comentário que posso fazer agora, depois de tudo o que já lêmos para trás.]

"(...) a educação sexual para crianças (...) é um direito sexual e reprodutivo que abrange não apenas o conhecimento de seus corpos, mas de ter com esse e com a própria sexualidade uma relação positiva, assim como respeitar a sexualidade do outro.” [mas por que haveriam de ir mexer tão cedo na forma como a criança lida com a sua sexualidade? Maior parte dos meninos, p.ex., ficam com ereção quando têm vontade de fazer xixi e no meio das brincadeiras, é a única hora em que nos lembramos que têmos alguma coisa ali em baixo. Para quê ir mexer em tal coisa com crianças? Transparece-me, cada vez mais, coisa de gente muito desequilibrada.]

Basel III cresce com o novo paradigma financeiro 100% digitalizado

A quantidade de países e instituições em que o sistema de regulamentação financeira internacional (o Acordo da Basileia, ou Basel III) está sendo instaurado, ainda está crescendo - simultaneamente à transição para um paradigma financeiro quase 100% digitalizado.


2 verdades e 1 mito na regulação bancária
Pablo Hernández de Cos
Presidente do Comité de Supervisão Bancária de Basileia
Governador do Banco de Espanha
no Seminário de Alto Nível Eurofi, Gante
23.Fev.2024 - ORIGINAL


Bom dia e obrigado por me convidar para falar neste Seminário de Alto Nível Eurofi. É um prazer estar com você em Ghent, hoje. Ao longo dos anos, não faltaram discussões nestes eventos Eurofi sobre o trabalho do Comité de Basileia e sobre a regulação e supervisão prudencial em geral. Dê uma olhada rápida nas conferências anteriores e você encontrará sessões com títulos como:


▪ “Impactos de Basileia III nas atividades financeiras da UE”

▪ “Implementação de Basileia III na UE: desafios e calendários remanescentes”

▪ “Implementação de Basileia III na UE: principais desafios políticos”

... e, como parte do evento desta semana...

▪ "Implementação de Basileia III: desafios de consistência global".

Você seria perdoado por se perguntar se estamos em algum tipo de implementação do Dia da Marmota de Basileia III [o termo Dia da Marmota significa "sair do seu buraco no final da hibernação"]! Na verdade, as jurisdições- membros do Comité de Basileia [no final deste artigo] estão a fazer bons progressos na implementação das excelentes normas de Basileia III. Cerca de 1/3 dos membros já implementou todas, ou a maioria, das normas, enquanto 2/3 planeiam implementá-las, até ao final deste ano [2024]. A maioria das jurisdições restantes espera implementar os padrões pendentes até o próximo ano [2025]. Mas também é verdade que as discussões em torno de Basileia III - incluindo nestes eventos - são frequentemente dominadas por afirmações algo frágeis. Muitos têm alertado sobre o impacto prejudicial de Basileia III, há quase 15 anos. No entanto, a evidência empírica até à data é esmagadoramente clara: o sistema bancário global tornou-se mais resiliente desde a implementação de Basileia III e os empréstimos bancários expandiram-se na maioria das jurisdições durante este período. Assim, todos poderíamos beneficiar de um lembrete sobre a razão pela qual as normas de Basileia III são fundamentais para salvaguardar a resiliência do sistema bancário global e apoiar o crescimento económico e a prosperidade das famílias e das empresas. Por isso, darei hoje um passo atrás para sublinhar 2 verdades recorrentes e para desmascarar 1 mito recorrente quando se trata de regulação e supervisão bancária.

Verdade número 1: as crises bancárias têm um impacto profundo

Verdade número 2: finanças e bancos estão sempre evoluindo

Mito: agora não é o momento “certo” para implementar reformas

[Cada um destes 3 títulos possui texto agregado, na transcrição em PDF do discurso]


Membros do Comitê da Basileia
Atualizado em 21.Jul.2022


Membros - 28 jurisdições/45 instituições

O Comité de Basileia é composto por 45 membros de 28 jurisdições, constituído por bancos centrais e autoridades com responsabilidade formal pela supervisão da actividade bancária. Além disso, o Comité conta com oito observadores, incluindo bancos centrais, grupos de supervisão, organizações internacionais e outros organismos. O Comité expandiu o seu número de membros, em 2009 e novamente, em 2014.

Instituições representadas no
Comité de Supervisão Bancária de Basileia

Membros
Por país/jurisdição e representante institucional

Argentina - Banco Central da Argentina
Austrália - Banco Central da Austrália
Australiana - Autoridade de Regulamentação Prudencial
Bélgica - Banco Nacional da Bélgica
Brasil - Banco Central do Brasil
Canadá - Banco do Canadá, Escritório do Superintendente de Instituições Financeiras
China - Banco Popular da China, Comissão Reguladora Bancária da China
União Europeia - Banco Central Europeu, Mecanismo Único de Supervisão do Banco Central Europeu
França - Banco de França, Autoridade de Supervisão e Resolução Prudencial
Alemanha - Deutsche Bundesbank, Autoridade Federal de Supervisão Financeira (BaFin)
RAE de Hong Kong - Autoridade Monetária de Hong Kong
Índia - Banco Central da Índia
Indonésia - Banco Indonésia, Autoridade de Serviços Financeiros da Indonésia
Itália - Banco da Itália
Japão - Banco do Japão, Agência de Serviços Financeiros
Coreia - Banco da Coreia, Serviço de Supervisão Financeira
Luxemburgo - Comissão de Supervisão do Setor Financeiro
México - Banco do México, Comisión Nacional Bancaria y de Valores
Holanda - Banco Holandês
Rússia - Banco Central da Federação Russa
Arábia Saudita - Banco Central Saudita
Singapura - Autoridade Monetária de Singapura
África do Sul - Banco Central da África do Sul
Espanha - Banco de Espanha
Suécia - Sveriges Riksbank, Finansinspektionen
Suíça - Banco Nacional Suíço, Autoridade Suíça de Supervisão do Mercado Financeiro FINMA
Türkiye - Banco Central da República da Turquia, Agência de Regulação e Supervisão Bancária
Reino Unido - Banco da Inglaterra, Autoridade de Regulação Prudencial
Conselho de Governadores do Sistema da Reserva Federal dos Estados Unidos, Banco da Reserva Federal de Nova York, Gabinete do Controlador da Moeda, Federal Deposit Insurance Corporation
 
Observadores

Chile - Agência de Supervisão de Instituições Bancárias e Financeiras
Malásia - Banco Central da Malásia
Emirados Árabes Unidos - Banco Central dos Emirados Árabes Unidos
 
Grupos de supervisão, agências internacionais e outros organismos

Banco de Compensações Internacionais
Grupo Consultivo de Basileia
Autoridade Bancária Europeia
Comissão Europeia
Fundo Monetário Internacional
 
Secretariado

Banco de Compensações Internacionais

-- FIM DA TRADUÇÃO

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Acordo Global de Pandemias: propostas de alterações no Regulamento Sanitário Internacional são analisadas


Para que o Acordo Global de Pandemias, que tem vindo a ser elaborado pelo Corpo de Negociação Inter-governamental (INB-OMS), desde 24.Fev.2022...


... possa ser assinado, em Mai.2024 (como objetivam)...


... tem de estar de acordo com o RSI - não sendo por acaso que Mai.2024 é o mês em que entrarão em vigôr as alterações feitas no RSI.


Os Estados-Membros consideram alterações propostas ao Regulamento Sanitário Internacional
com discussões sobre equidade continuando
19.Fev.2024 - ORIGINAL


Os Estados-Membros da OMS continuaram as discussões sobre propostas de alteração do Regulamento Sanitário Internacional (RSI, 2005), durante as quais foi destacada a importância do seu trabalho para a futura segurança global. A 7ª reunião do Grupo de Trabalho sobre Emendas ao RSI (WGIHR) foi realizada de 05 a 09.Fev.2024 e a discussão será retomada, em 08.Mar.2024, para encerrar esta 7ª rodada.


“Este Grupo de Trabalho definirá os próximos 10 anos de vigilância global e de segurança colectiva quando se trata de emergências sanitárias e, particularmente, de epidemias de alto impacto”, afirmou o Dr. Michael Ryan, Director Executivo do Programa de Emergências Sanitárias da OMS.

Durante as últimas discussões, os governos concentraram-se em refinar alterações a artigos e anexos que se encontravam numa fase avançada de negociação. Mantiveram também um diálogo substantivo sobre o alerta de saúde pública - emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII) - continuidade pandémica. Na sessão pública final, a copresidente, Dr Ashley Bloomfield, reiterou que o WGIHR é um processo conduzido pelos Estados-Membros e que o pacote final de alterações seria acordado por consenso.


Questões adicionais que também estão a ser consideradas pelo Órgão de Negociação Intergovernamental (INB), que tratam de equidade, colaboração, capacitação e financiamento, serão abordadas pelos Estados-Membros, em 08.Mar.2024, quando a 7ª reunião do WGIHR for retomada. As alterações propostas às disposições relacionadas com a governação e aos artigos fundamentais dos Regulamentos serão abordadas quando o WGIHR se reunir pela 8ª vez, em Abr.2024, para finalizar o pacote de alterações para apreciação pela 77ª Assembleia Mundial da Saúde, em Mai.2024.

-- FIM DA TRADUÇÃO

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10.Mai.2022
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11.Mai.2022
2ª Cimeira COVID-⁠19 : confirmação da Casa Branca. Mecanismos de opressão já sendo instaurados em Portugal e no Brasil

13.Mai.2022
Brasil presente na 2ª Cimeira Global Covid-19

18.Mai.2022
Resumo da 2ª Cimeira Global Covid-19 - Casa Branca (EUA)

21.Mai.2022
75ª Assembléia Mundial de Saúde da OMS - “Saúde para a Paz, Paz para a Saúde” para recuperação e renovação (22-28.Mai.2022)

02.Jun.2022
Documentos emitidos pelo Brasil na 75ª Assembléia Mundial de Saúde da OMS

13.Jul.2022
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18.Jul.2022
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18.Jul.2022
1° Dia: Tradução da 3ª fala da Delegação do Brasil no 2° Encontro do Corpo de Negociação Intergovernamental (OMS) - Tratado Global de Pandemias (18-22.Jul.2022)

18.Jul.2022
1° Dia: Tradução da 4ª fala da Delegação do Brasil no 2° Encontro do Corpo de Negociação Intergovernamental (OMS) - Tratado Global de Pandemias (18-22.Jul.2022)

19.Jul.2022
2° Dia: Tradução da 1ª fala da Delegação do Brasil no 2° Encontro do Corpo de Negociação Intergovernamental (OMS) - Tratado Global de Pandemias (18-22.Jul.2022)

19.Jul.2022
Acontecendo hoje: Plano Ministerial de Ação Global COVID-19: EUA, OMS, Japão

19.Jul.2022
2° Dia: Tradução da 2ª fala da Delegação do Brasil no 2° Encontro do Corpo de Negociação Intergovernamental (OMS) - Tratado Global de Pandemias (18 a 22.Jul.2022)

22.Jul.2022
Tratado Global de Pandemias está sendo criado com as portas fechadas: não sabemos o que estão decidindo!

22.Jul.2022
Corpo de Negociação Intergovernamental sobre o 2° Encontro de 18 a 22.Jul.2022

23.Jul.2022
Todas as intervenções da Delegação Brasileira no 2° Encontro (18-22.Jul.2022) do Corpo de Negociação Intergovernamental sobre a criação do Tratado Global de Pandemias, com excertos de uma intervenção da Presidente do evento e outra do Diretor-Geral da OMS

06.Set.2022
Audiências públicas na OMS sobre o Tratado Global de Pandemias, até 30.Set.2022

06.Dez.2022
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16.Jan.2023
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11.Abr.2023
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25.Jun.2023

28.Jun.2023

27.Jul.2023

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25.Ago.2023

30.Ago.2023

11.Set.2023

13.Set.2023

25.Set.2023

09.Out.2023

10.Nov.2023

13.Nov.2023

13.Nov.2023

28.Nov.2023

03.Dez.2023

14.Dez.2023

17.Dez.2023

domingo, 18 de fevereiro de 2024

África atacada pela Agência Sanitarista da União Africana (África CDC)



O AfricaCDC, ou Centros para Controle e Prevenção de Doenças da União Africana...

Viagem de Confiança - Passaporte de viagem COVID-19 Africa CDC

... tem sido uma porta-de-entrada para as injeções genéticas comprovadamente mortais, ou permanentemente maléficas à saúde, em África:

17.Nov.2017
Compromissos Continentais


"Nós, os Chefes de Estado e de Governo, reunidos em Adis Abeba, Etiópia, na 29ª Sessão Ordinária da Assembleia da União Africana, de 03 a 04.Jul.2017;

Profundamente Preocupada com os crescentes eventos de saúde pública e as epidemias recorrentes no nosso continente e o seu enorme impacto socioeconómico, bem como com a implementação inadequada do Regulamento Sanitário Internacional (RSI);

Notando os progressos alcançados até agora na melhoria da segurança sanitária de África em geral e, em particular, no controlo do surto de Ébola na África Ocidental, bem como os esforços em curso no combate à febre amarela, Zika, Chikungunya, cólera, entre outros;

Consciente dos esforços envidados pelos Centros Africanos de Controlo e Prevenção de Doenças (África CDC) na vigilância, detecção e resposta às doenças, incluindo a preparação para emergências, bem como o seu importante papel no reforço do Regulamento Sanitário Internacional (RSI) no nosso continente;

Consciente também do importante papel desempenhado pela Comissão, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e por outras partes interessadas na melhoria da segurança sanitária em África;

Reconhecendo que uma parte fundamental do dever básico dos governos é proteger os seus cidadãos contra a insegurança, riscos e emergências sanitárias e Considerando a importância de cumprir as capacidades básicas do RSI na prevenção, preparação e resposta a surtos de doenças;

Compromete-se a:

1. Acelerar a implementação do RSI a nível nacional, provincial e local com um roteiro claro e mecanismos de monitorização;

2. Criar mecanismos multissectoriais para acelerar a implementação do RSI;

3. Mobilizar os recursos necessários para implementar os roteiros para acelerar a implementação do RSI.

SOLICITAR à Comissão, ao África CDC, em colaboração com a OMS e outras partes interessadas, a:

1. Fornecer o apoio técnico necessário aos Estados-Membros para acelerar a implementação do RSI;

2. Monitorizar e reportar a implementação do RSI no contexto do quadro de colaboração entre a OMS e a Comissão sobre a criação e operacionalização do CDC de África para melhorar a segurança sanitária em África;

3. Apresentar o relatório bienal da implementação do RSI à Assembleia na Sessão Ordinária de Janeiro."



"Em linha com a meta da Organização Mundial de Saúde de vacinar 70% da população mundial até ao final de Jun.2022, a União Africana (UA), através do África CDC, tomou medidas sem precedentes para apoiar os esforços de vacinação da COVID-19 dos Estados-Membros da UA. Até 05.Jul.2022, (...) 614 milhões [de vacinas] foram administradas à população africana. (...) com 22,1% do total da população africana (estimativas de 2022) parcialmente vacinada e apenas 19,2% totalmente vacinada. (...) A Assembleia de Chefes de Estado e de Governo (HoSG) da União Africana comprometeu-se a exercer liderança para fazer avançar a agenda de vacinação e exortou o África CDC a garantir uma maior coordenação e parcerias para apoiar os Estados-membros a atingirem a meta de vacinar pelo menos 70% da população do continente, até o final de Jun.2022. (...) vacinar pelo menos 100 milhões de africanos, incluindo 30 milhões de jovens, e Contribuir indirectamente para colmatar a lacuna de vacinação de 727 milhões de pessoas em África, aumentando a procura de vacinas contra a COVID-19."

13.Jul.2021


Tabela 2
Visão geral do panorama da investigação de vacinas contra a COVID-19 e evidências em África: Vacinas contra a COVID-19 autorizadas ou em avaliação clínica em África
Vacina: BNT162/Comirnaty
Fabricante: Pfizer BioNtech
Plataforma: mRNA

Marguerite Massinga Loembé - Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças
John N. Nkengasong - Centros Africanos de Controlo e Prevenção de Doenças

29.Nov.2021


"(...) o Fundo Africano para a Aquisição de Vacinas (AVAT), os Centros Africanos de Controlo e Prevenção de Doenças (África CDC) e a COVAX (...) complementam os esforços uns dos outros para apoiar os países africanos a cumprirem as suas metas de imunização, reconhecendo a objectivo global de imunizar 70% da população africana."

07.Jul.2022

15.Mai.2023


"A Comissão da União Africana (CUA) e a Gavi, a Aliança para as Vacinas (Gavi) [a Fundação Bill & Melinda Gates é parceira da Gavi, junto com Banco Mundial, a UNICEF e a OMS]...


... assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para aumentar o acesso e acelerar a adoção de vacinas que salvam vidas em todos os estados membros da União Africana, no sentido de apoiar a imunização, fornecer serviços técnicos e de aprendizagem assistência e fortalecimento dos sistemas de saúde. O Memorando de Entendimento foi assinado em nome do Presidente da Comissão da União Africana pelo Comissário da UA para a Saúde, Assuntos Humanitários e Desenvolvimento Social (HHS), S.E. Emb. Minata Samate Cessouma...


... e o Diretor Geral do Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças (África CDC), Dr. Jean Kaseya...


... e o Diretor Executivo da Gavi, Dr. Seth Berkley.


A parceria baseia-se na histórica Declaração de Addis sobre Vacinação (ADDI)...


... que visa garantir que todas as pessoas em África - independentemente de quem sejam, ou de onde vivam - recebam todos os benefícios da imunização. Inclui 10 compromissos para aumentar os investimentos políticos, financeiros e técnicos em programas de imunização. A evolução da direcção desta parceria deverá acelerar a consecução da segurança sanitária, tal como previsto na Agenda 2063 da UA e na Nova Ordem de Saúde Pública (NPHO).


“As crianças de hoje são os líderes de amanhã. Sabendo que são propensos a doenças potencialmente fatais evitáveis, nós – os actuais líderes – devemos fazer tudo o que for necessário para proteger e garantir o seu futuro.‎‎ Estou muito satisfeito com o crescimento da parceria entre a CUA e a Gavi, que estou certamente acelerará a redução do número de crianças que recebem dose zero em todo o mundo até 2030”, disse S.E. Emb. Minata Samate Cessouma, Comissária para a Saúde, Assuntos Humanitários e Desenvolvimento Social.

Em Set.2022, a Comissão da União Africana e o África CDC lançaram a Nova Ordem de Saúde Pública, que oferece perspectivas e um roteiro para a segurança sanitária no continente. A colaboração da CUA e da Gavi relacionar-se-á ainda com as iniciativas lideradas pelo CDC de África para a absorção de vacinas nos Estados-membros da UA, bem como apoiará investimentos no objectivo de fabricar localmente 60% das doses de vacinas necessárias no continente até 2040”, sublinhou o Diretor Geral, África CDC, Dr. Jean Kaseya.

“Como uma aliança de governos, parceiros, sociedade civil, indústria e outros, a Gavi tem um compromisso de longa data de apoiar o acesso a vacinas que salvam vidas através de programas de imunização sustentáveis, e de colaborar com os países para fortalecer os sistemas de saúde em toda a África”, afirmou o CEO da Gavi, Dr. CEO da Gavi, Dr. Seth Berkley.

Através deste memorando de entendimento, a CUA e a Gavi comprometem-se a trabalhar em conjunto para:

1. Aumentar e reforçar a imunização de rotina, centrando-se em alcançar as crianças com “dose zero” - crianças que não receberam uma única dose de uma vacina de rotina;

2. Construir a produção regional sustentável de vacinas em África;

3. Empreender uma advocacia conjunta para aumentar a procura de vacinas de rotina;

4. Reforçar os sistemas de cuidados de saúde primários e reforçar a capacidade de diagnóstico e vigilância de doenças como a febre amarela, a cólera e a febre tifóide;

5. Comunicar conjuntamente sobre imunização de rotina, prevenção, preparação e resposta a pandemias (PPR), acesso e distribuição de vacinas;

A CUA e o África CDC, em Abr.2021, estabeleceram as Parcerias para o Fabrico Africano de Vacinas (PAVM)...


... para orientar um objectivo ousado que permitirá à indústria africana de fabrico de vacinas desenvolver, produzir e aumentar de forma sustentável a oferta, de menos de 1%, actualmente . Este objectivo pode ser alcançado através da obtenção de economias de escala sustentáveis e fiáveis, através do lançamento de mecanismos que criem segurança na procura para os fabricantes e ao mesmo tempo, facilitem as aquisições nacionais. O Gabinete de Chefes de Estado e de Governo da UA solicitou ainda à Gavi e a outros parceiros que adquirissem uma percentagem de todas as vacinas produzidas pelo continente. Em Dez.2022, o Conselho de Administração da Gavi aprovou um plano para apoiar o desenvolvimento de um ecossistema de produção de vacinas regionalmente diversificado [As decisões do Conselho da Gavi definem o “Ano de Renovação” para a Vaccine Alliance]...


... baseado em 3 pilares: 

1. Apoio à selecção estratégica de antigénios por fabricantes/países

2. Formação de mercado 

3. Criação de procura

A iniciativa, apoiada pela União Africana, África CDC, G7 e outras partes interessadas, também prevê a possibilidade de um 4° pilar, a concepção de um novo instrumento financeiro sob a forma de um Compromisso Antecipado de Mercado (AMC) para o fabrico de vacinas em África.

A pandemia global da COVID-19 e o impacto das alterações climáticas comprometeram a saúde, a segurança e os meios de subsistência das pessoas em toda a África e impediram o progresso alcançado ao longo dos anos para alcançar mais de 400 milhões de crianças com vacinas; e evitar mais de 9,9 milhões de mortes futuras no continente. O foco principal deste novo acordo é criar parcerias novas e reforçadas para alcançar os milhões de crianças que recebem a “dose zero”, especialmente em ambientes marginalizados, que ainda não têm acesso a vacinas e outros serviços essenciais, além de fornecer um quadro concreto à CUA e à Gavi, para enfrentarem, conjuntamente, estes desafios, identificarem lacunas e monitorizarem os progressos para alcançar o acesso universal à imunização e gerarem impactos positivos no continente.

16.Ago.2023


"Houve uma ligeira queda [nas vacinações], em Mai.2023, devido à ruptura de estoque de vacinas da Pfizer no município."

Bancos Centrais do G20 comprometem-se com a Agenda 2030 e com a Agenda Sanitarista - traduções

O  Grupo de Trabalho de Finanças Sustentáveis do G20 ... ... publicou os seguintes documentos: ▪  Nota da Presidência e dos Copresidentes so...

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