sexta-feira, 26 de outubro de 2018

UNIÃO NÃO É UM MODELO CIVILIZACIONAL | UNIÃO SÃO RELACIONAMENTOS HUMANOS


Este trabalho é a continuação dos artigos Apologia da União entre as Pessoas [1] e Atravessando a Ponte até à União [2]

No primeiro artigo mostrei que a União é um sentimento e não uma ideologia e é por isso que defendo, sem dogmatismos e sem utopia, que a União entre as pessoas é a única solução realmente viável e eficaz para resolver os problemas da humanidade em geral. 

No segundo artigo sugeri alguns cuidados que devemos ter quando estudamos a União. 

Para melhor compreender algumas das percepções que vamos estudar a seguir, convêm ler, primeiro, estes dois artigos, uma vez que a complexidade do estudo aumenta quanto mais avançamos.

A União – apesar de ser um sentimento e não uma ideologia – precisa ser estudada também em termos práticos de relações humanas e organização social. 

Não estou criando mais um modelo utópico de civilização perfeita e, sim, estudando as relações humanas que fazem os modelos sociais funcionar de forma mais perfeita, justa, pacífica, sábia, amorosa e em equilíbrio com as Forças da Mãe Natureza. 

Na realidade, o funcionamento de um Modelo Civilizacional, é criado mais pelas relações humanas dentro do mesmo, do que propriamente pelos Princípios Teóricos em que o mesmo se sustenta.

Considero que os Modelos Civilizacionais modernos (e alguns antigos) são constituídos pela Máquina do Estado e pela Máquina Social – sendo esta a parcela da sociedade que não pertence à Máquina do Estado e é controlada por aquela, em sua grande maioria.

Assim considerado, descubro nos Modelos Civilizacionais três tipos de relações humanas:

:: entre as pessoas que constituem a Máquina do Estado
:: entre as pessoas que constituem a Máquina do Estado e as pessoas que constituem a Máquina Social 
:: entre as pessoas que constituem a Máquina Social.

O poder das relações humanas é tão forte que estas, pela prática, podem fazer um Modelo Civilizacional funcionar incoerentemente com os Princípios Teóricos sobre os quais este se assenta.

Na verdade, quanto mais corruptas forem as pessoas e as relações humanas dentro e entre a Máquina do Estado e a Máquina Social, mais probabilidades existem que, em sua totalidade, as ações destas pessoas corrompam os Princípios Teóricos, sobre os quais, o Modelo Civilizacional se assenta, corrompendo, assim, o próprio modelo.

Surge, então, a pergunta: será que o sentimento de União no Coração e na Consciência das pessoas fará nascer um Modelo Civilizacional mais perfeito, justo, pacífico, sábio e mais amoroso do que qualquer outro Modelo Civilizacional até agora?

O que observamos até hoje, é que a criação Modelos Civilizacionais a partir de Princípios Teóricos, não tem feito as pessoas mudarem de comportamento.

Em todos os Modelos Civilizacionais, as várias formas de corrupção e de violência sempre tendem a crescer até chegar a Pontos de Saturação que culminam em guerras, ou confrontos civis em larga escala.

Tais guerras e tais confrontos civis em larga escala, sempre buscam derrubar o Modelo Civilizacional anterior para dar origem a um Novo Modelo Civilizacional, supostamente, mais perfeito.

Mais uma vez, teorizam-se, escrevem-se e acordam-se Novos Princípios Teóricos - Legislativos, Constitucionais, Éticos e Morais - que moldam o Novo Modelo Civilizacional.

Espera-se, assim, que todas as pessoas se comportem de acordo com os Novos Princípios Teóricos do Novo Modelo Civilizacional.

Esquece-se, neste processo, o princípio básico de que são as crenças e as percepções de realidade que geram comportamentos e não são os comportamentos que geram crenças e percepções da realidade.

Assim, quando se busca impor nas pessoas Novos Princípios Teóricos - ou seja, um novo modo de ser, agir e comunicar dentro do Novo Modelo Civilizacional - sem mudar o seu sistema de crenças e a sua percepção da realidade, obviamente que, mais cedo, ou mais tarde, o comportamento das pessoas volta aos moldes antigos, corrompendo, assim, o Novo Modelo Civilizacional, por mais perfeito que este seja.

Mas isto não acontece porque as pessoas são, naturalmente, contra o Novo Modelo Civilizacional, mas porque, simplesmente, as pessoas não conseguem evitar serem fiéis ao sistema de crenças e percepção da realidade que nelas existe: é assim que nós, como seres humanos, funcionamos: nós exteriorizamos aquilo que está em nosso mundo interior.

Se o mundo interior das pessoas não for mudado, não tem como mudar definitivamente os seus comportamentos. 

Isto faz com que sempre existam inadaptados, insatisfeitos e corruptos dentro dos Novos Modelos Civilizacionais.

Por outro lado, não é certo manipular a mente das pessoas – ou seja, manipular o seu sistema de crenças e a sua percepção da realidade – apenas para que estas se comportem de acordo com os Novos Princípios Teóricos do Novo Modelo Civilizacional. 

No entanto, é sempre isto que todas as Máquinas do Estado procuram fazer com as crianças: moldar as suas mentes, o seu sistema de crenças e a sua percepção da realidade aos Novos Princípios Teóricos de forma a que estas se tornem adultos coerentes com tal Novo Modelo Civilizacional.

Os mais velhos – aqueles que tiveram suas mentes, seu sistema de crenças e sua percepção da realidade moldados pelos Princípios Teóricos do Modelo Civilizacional anterior – são mais difíceis de serem moldados pelos Novos Princípios Teóricos do Novo Modelo Civilizacional, logo, quanto mais velhas são as pessoas, mais são obrigadas do que educadas, a funcionar dentro dos Novos Princípios Teóricos do Novo Modelo Civilizacional.

Já as crianças – repito – nascidas já dentro do Novo Modelo Civilizacional, têm suas mentes, seu sistema de crenças e sua percepção de realidade moldadas segundo os Novos Princípios Teóricos do Novo Modelo Civilizacional.

Facilmente podemos ver a confusão, a desonestidade, o desespero e a malícia que caracterizam tais formas de derrubar e erguer civilizações e compreender porque tais estratégias de conquistar o poder e a riqueza sempre terminam em graves conflitos.

Por outro lado, quando crianças são incentivadas a ampliar o sentimento de União que, naturalmente, já existe no seu Coração e na sua Consciência, é o sentimento de União que, natural e espontaneamente, cria um Novo Modelo Civilizacional mais perfeito, justo, pacífico, sábio e amoroso.

Ou seja, invés de serem os Novos Princípios Teóricos dos Novos Modelos Civilizacionais pré-fabricados a moldar as pessoas, são as pessoas, com o seu sentimento de União, a criar os Novos Princípios Teóricos dos Novos Modelos Civilizacionais.

Ora, como vimos atrás, é exatamente isto que acontece: é o sentimento existente nas pessoas e nas relações entre as pessoas que, verdadeiramente, define os contornos dos Modelos Civilizacionais e não tanto os Princípios Teóricos em que estes Modelos se baseiam.

Os Princípios Teóricos em que os Modelos Civilizacionais se baseiam apenas servem para delinear fronteiras de opressão, manipulação e condicionamento do leque de escolhas das pessoas, mas, mesmo assim, estas fronteiras sempre são trespassadas devido à falta de coerência entre a realidade psico-emocional dos indivíduos e os Princípios Teóricos dos Modelos Civilizacionais.

No presente artigo, além de erguer questões pertinentes no que diz respeito aos sentimentos existentes nas relações entre as pessoas que constituem as várias engrenagens dos Modelos Civilizacionais, focarei imenso nas relações humanas existentes entre pequenas comunidades e a Máquina do Estado.

Sempre inspirando que são os sentimentos existentes nas relações entre as pessoas que, verdadeiramente, definem os contornos dos Modelos Civilizacionais e não o oposto.




segunda-feira, 22 de outubro de 2018

BRASIL | A opressão do Estado sendo legalizada | Ditadura intensifica-se

Este é o lado da moeda que a massa populacional defensora de ideologias políticas e de políticos-messias não tem capacidade de ver: o jogo de bastidores que continua acontecendo independentemente de qual partido, ou político, esteja no poder do Brasil. Copiando o modus operandis internacional, o Brasil está incluindo o termo terrorismo em Propostas de Lei (PL), quando ainda não existe um acordo nacional e internacional sobre tudo o que pode ser definido como terrorismo. Apesar da PL que iremos estudar aqui procurar descrever o que é terrorismo, a inclusão de um termo tão subjetivo em PLs e Leis, faz surgir a possibilidade das autoridades definirem como terrorismo tudo o que for visto como uma ameaça ao seu poder cada vez mais absolutista. 

O Projeto de Lei N° 5.065/2016 [1] "Tipifica atos de terrorismo por motivação ideológica, política, social e criminal."



Requerimento 8972/2018 [2] exige "urgência para apreciação do PL nº 5065/2016, que tipifica atos de terrorismo por motivação ideológica, política, social e criminal"



O perigo para a liberdade de expressão, para a liberdade de crença, para a liberdade de pensamento, para a liberdade de ir e vir e para diversos outros tipos de liberdades, direitos e deveres, revela-se quando descobrimos que ainda não se chegou a um acordo nacional, ou internacional, sobre a definição de terrorismo. Ou seja, não existe uma lista nacional, ou internacional do tipo de ações que possam ser consideradas como terrorismo. Assim, focando o caso do Brasil, qualquer tipo de ação pode ser posteriormente inserida na lista de ações classificadas como terrorismo, proposta na PL nº 5065/2016. No meu livro Educação de Paz: Despertar social e Despertar espiritual versus Prisão mental e Hipnotismo de massas [3], mostro que "Apesar das múltiplas definições sobre o que é terrorismo:

“Nenhuma definição que alguém tenha feito sobre o que é terrorismo ganhou aceitação universal” – Departamento de Estado dos E.U.A. em um relatório sobre terrorismo mundial, 2000

“Nunca houve uma definição consensual sobre o que é terrorismo” - Richard Betts, diretor do Instituto de Estudos de Guerra e Paz, Universidade da Columbia

“Eu sei o que é quando vejo” – Michael Kinsley, Magazine Slate, definindo terrorismo usando a mesma definição de Potter Stewart referente à obscenidade."

Ainda assim, não havendo uma definição comum nacional e internacional do que é terrorismo, nem que tipo de ações podem ser classificadas como terrorismo, o Estado, posteriormente à aprovação de tal Lei, poderá fazer emendas na mesma e incluir o que quiser em tal lista. Ainda assim, tal termo também faz parte dos acordos bilaterais de cooperação feitos entre o Brasil e os Estados Unidos.

Apesar da PL N° 5.065/2016 [1] não mencionar as manifestações de liberdade de expressão, quer nas ruas, quer na internet, vale a pena lembrar que é mencionado na Lei Nº 13.260, de 16 de Março de 2016 (anexada à PL N° 5.065/2016), Art. 2º V § 2º:

"O disposto neste artigo não se aplica à conduta individual ou coletiva de pessoas em manifestações políticas, movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou de categoria profissional, direcionados por propósitos sociais ou reivindicatórios, visando a contestar, criticar, protestar ou apoiar, com o objetivo de defender direitos, garantias e liberdades constitucionais, sem prejuízo da tipificação penal contida em lei."

Espero que jamais alterem este detalhe legislativo, repeitando a Constituição Brasileira, Título II Dos Direitos e Garantias Fundamentais, Capítulo I Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, Art. 5º [4]

Fórum Permanente de Segurança Brasil-Estados Unidos: para prevenir  crimes que envolvem as duas nações, principalmente aqueles cometidos pela internet.


Brasil e EUA lançam foro permanente para segurança pública [5]
22.05.2018
Segundo comunicado conjunto distribuído no fim da tarde de hoje, ele [o Forum Permanente de Segurança Brasil-Estados Unidos] "tem por objetivo criar condições favoráveis para a articulação interagências e o desenvolvimento de estratégias operacionais em torno de seis áreas temáticas pré-definidas: narcotráfico, tráfico de armas, delitos cibernéticos, lavagem de dinheiro e crimes financeiros, terrorismo".

As recentes referências à cooperação entre Brasil e Estados Unidos em relação à segurança e ao combate ao crime, iniciaram-se em 2016 com os Jogos Olímpicos realizados no Brasil, estendendo-se por 2017:

Acordos entre Brasil e EUA reforçam combate ao crime transnacional [6]
28.07.2017
Com foco na repressão ao tráfico de drogas, de armas e até de pessoas, além de repressão aos crimes financeiros, Brasil e Estados Unidos ratificaram acordos bilaterais

Quando observo a censura [7] [8] e limitação de conteúdo publicado em plataformas como o Youtube e o facebook, pergunto-me: será que a liberdade de expressar ideias, pensamentos, opiniões e pontos-de-vista poderão ser considerados atos de terrorismo?

Considerando tudo o que já revelei em meu trabalho [9] sobre a instauração de um Governo Mundial baseado no Controle Tecnológico Biométrico Absoluto com os dados de todos os cidadãos armazenados em Bancos de Dados Nacionais e Internacionais interligados, facilmente deduzimos onde estes acordos bilaterais podem chegar se tomarmos os acordos entre Portugal e os Estados Unidos como exemplo (No meu livro Educação de Paz: Despertar social e Despertar espiritual versus Prisão mental e Hipnotismo de massas [3]):

Continuando a descer a toca do coelho, descobrimos no site da Department of Homeland Security (DHS) dos Estados Unidos da América, que em 2009, Portugal fez um Acordo para Engajar na Cooperação para Prevenir e Combater o Crime de parceria com aquele país de trocar informações biométricas dos cidadãos. Ou seja, os dados biométricos dos cidadãos portugueses podem já não estar apenas em Portugal.


Um release desse acordo pode ser encontrado no site da Homeland Security [10]

Um PDF do acordo [11]

Vamos examinar o que diz em algumas passagens de tal documento. O documento explica que o propósito do acordo é prevenir, combater, detectar, reprimir e investigar crimes.


As informações pessoais a serem partilhadas entre os dois países deverão incluir, se disponíveis:

sobrenome
primeiros nomes
nomes de formação
outros nomes
formas alternativas de pronunciar os nomes
sexo
data e local de nascimento
nacionalidade
número de passaporte
número de outros documentos de identificação
impressões digitais
descrição de alguma condenação


Mais adiante, abrem-se as portas para os Governos de ambos os países fazerem o que quiserem com tal acordo, ao acordarem, sem grandes detalhes, que o fornecimento de informações pessoais e outras, de forma a prevenir ofensas criminosas e terroristas, pode ser baseado em circunstâncias particulares (não previstas no documento) que mostrem que o indivíduo em questão irá cometer (pré-crime), ou cometerá terrorismo, ou ofensas relacionadas com terrorismo, ou ofensas relacionadas com algum grupo, ou associação, terrorista.


A abrangência do leque da qualidade de ações que os Governos e as Agências governamentais de ambos os países fica amplamente aberto quando descobrimos que não existe um consenso nacional (entre as diversas instituições oficiais e não oficiais) e muito menos internacional, para a definição do termo “terrorismo”.

No release disponível do site da DHS dos Estados Unidos, ficamos entre a subjetividade óbvia em relação ao modus operandis de tal acordo e o bizarro do procedimento orwelesco, quando lemos coisas como:

prevenir e combater o crime
trocar informações biográficas e biométricas
esforços internacionais para combater o terrorismo
inovar formas de contra-combater extremismo violento
partilhar impressões digitais e outras informações biométricas
proteção dos cidadãos de ambos os países
acordos similares com Espanha, Alemanha, Itália, Grécia e outros oito participantes do Programa Visa Waiver 
salvação e segurança


Na visita do Bolsonaro ao CFR - Conselho das Relações Externas dos Estados Unidos, em 11 de Outubro de 2017, Sarah O'Neil, Diretora do Programa de Estudos para a América Latina e Companheira Sênior de David Rockefeller, sondou diversas vezes o candidato à presidência do Brasil se poderia contar com este para garantir a Bilateralidade Brasil-EUA - bilateralidade, esta, imensas vezes mencionada no Forum Permanente para a Segurança Brasil-Estados Unidos.

Bilateralidade: prática de acordos feitos entre duas partes, neste caso, entre o Brasil e os Estados Unidos, em diversas áreas (política, social, econômica, legislativa, militar, etc.) 


O Brasil perdendo a pouca soberania que tem e o povo apoiando em massa os traidores da Pátria que entregam a Nação nas mãos imperialistas que jamais deixaram de vampirizar o País.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Atravessando a Ponte até à União

Este estudo, Atravessando a Ponte até à União, é a continuação do estudo Apologia da União entre as Pessoas [1]. Logo, convém ler primeiro este, para compreender algumas das percepções que descreverei a seguir. Para facilitar o estudo que se segue, vamos visualizar a seguinte imagem: uma ponte unindo duas margens.


É impossível vivermos já, a União entre as pessoas. Apesar da União ser a única solução realmente viável e eficaz para os problemas da humanidade, o nível de consciência e de maturidade espiritual em que maior parte vive, torna, para já, impossível a União Nacional e muito menos a União Global.

No entanto, será possível atravessar a Ponte Civilização Atual e chegar à Margem União? Eu acredito que sim e é a isso que estou dedicando a minha vida, o meu pensamento e o meu trabalho: como atravessar a Ponte Civilização Atual e chegar à Margem União? O que podemos fazer agora, dentro da realidade atual, que possa nos conduzir a uma sociedade mais justa, mais pacífica, mais sábia e mais amorosa?

Antes de estudarmos o como, precisamos estudar as próprias metodologias de estudo da União. Se na Apologia da União entre as Pessoas [1], mostrei porque defendo - sem dogmatismos e sem utopias - a União como sendo a única solução viável e eficaz para a resolução dos problemas das Nações e da humanidade, aqui, em Atravessando a Ponte até à União, apresento possibilidades de como tal estudo deve acontecer.  

É de extrema importância identificar o ponto do trajeto que está sendo estudado e debatido em cada momento. Existe uma diferença enorme entre onde estamos e onde queremos chegar. Quando estudamos a União, é extremamente importante definir, identificar e distinguir que ponto está sendo debatido no momento: a Margem Barbárie, a Ponte Civilização Atual, ou a Margem União. Porque as condições são diferentes em cada parte do trajeto. Não reconhecer qual parte do trajeto está sendo estudada em cada momento do estudo pode causar acaloradas discussões que dificilmente conduzirão ao entendimento entre as partes envolvidas no debate. Deve-se também tomar muita atenção quando encontramos duas partes do trajeto dentro de uma mesma análise – o que acontece imensas vezes durante o estudo – porque, quando encontramos duas partes do trajeto dentro de uma mesma análise, é aqui que é muito importante saber definir, identificar e distinguir as diferenças entre cada uma das partes do trajeto.

Por exemplo, imaginemos uma comunidade onde quase todas as propriedades privadas possuem poços com água boa para beber. Imaginemos que nessa comunidade existem algumas famílias, cujas propriedades privadas não possuem poço, logo, não têm acesso a água boa para beber. A solução para que estas famílias tenham acesso à água irá depender do estudo de imensos fatores que deverão ser considerados: distância, transporte da água, quantidade de água necessária, etc. Se colocarmos este caso na Margem União, a busca de soluções será orientada pela Inteligência Prática, pela Sabedoria Amorosa e pela Consciência em União. Mas, se colocarmos este caso na Ponte Civilização Atual, a travessia ainda está sendo feita, ou seja, existe grande probabilidade dos Corações e das Consciências das pessoas envolvidas não estarem em União, logo, a busca de soluções possui grande probabilidade de estar sendo orientada pelo lucro, pela busca de poder, pela troca de favores e pelo tráfico de influências.

Por agora, não importa muito quais seriam as soluções para este caso. O que é imprescindível compreender é que, na Ponte Civilização Atual, a travessia ainda está sendo feita. Nesta fase – que é o presente, é o dia de hoje – a Semente de União ainda não foi semeada, ou ainda não germinou, em maior parte dos Corações e das Consciências de maior parte das pessoas. Na travessia da Ponte Civilização Atual ainda estamos buscando meios criativos de semear e despertar a União na Consciência e no Coração das pessoas. Logo, os problemas que a humanidade está encontrando na travessia da Ponte Civilização Atual, ainda estão sendo resolvidos com base em competição e acumulação, gerando imensos sofrimento para imensas pessoas pelas mais diversas razões. 

Por outro lado, na Margem União, o sentimento de União já existe em maior parte, ou em todas as pessoas. Apesar da propriedade privada ser completamente respeitada na Margem União, o sentimento de União não deixará que ninguém passe dificuldades. Na Margem União, já estamos buscando soluções com o sentimento de União predominando em todas as Consciências e todos os Corações. Mais uma vez, não confundir a União com comunismo (como tão bem foi explicado na Apologia da União entre as Pessoas): no comunismo não existe propriedade privada. 

Ou seja, é indispensável ao Estudo da União distinguir bem entre as predisposições mentais, psíquicas e emocionais encontradas na Ponte Civilização Atual e as encontradas na Margem União. Considerando isto, estamos prontos para dividir este estudo em duas partes: 

:: Semear a União na travessia da Ponte Civilização Atual
:: Viver na Margem União 

Voltando a considerar que é impossível viver a União agora, em cima da Ponte Civilização Atual, a minha experiência tem me revelado que é muito mais fácil, viável e eficaz, semear a União em indivíduos específicos - que já estejam prontos para receber, sentir, compreender e conscientizar a ideia e o sentimento da União. Estes indivíduos são aqueles que já compreenderam, ou que já estão prontos para compreender, que as polarizações ideológicas – a nível político, religioso, científico e cultural - são as principais causadoras de divisão entre os povos, as principais geradoras de conflitos, de confrontos e de guerras. Estes indivíduos que já estão prontos para receber a Semente da União, são aqueles que já estão prontos para transcender o apego, a apologia e a auto-identificação com ideologias polarizantes geradoras de tribalismos opinitivos. Estes indivíduos são aqueles que já tiraram a sua atenção dos problemas que dividem a Humanidade e já estão prontos para focar a sua atenção nas soluções que unem a Humanidade. Em cima da Ponte Civilização Atual, é urgente multiplicar a quantidade de indivíduos despertos para a União. Focar a semeadura nos indivíduos que já estão prontos para receber, sentir, compreender e conscientizar a ideia e o sentimento da União é garantir o sucesso da multiplicação destes indivíduos.

Simultaneamente, o mais viável é semear a União em áreas geográficas precisas, onde possam ser desenvolvidas ações que despertem e fortaleçam o sentimento de União entre as pessoas e desenvolvidos projetos que proporcionem mais qualidade de vida e mais independência em relação ao controle do Estado e das Corporações. 

Presentemente, em cima da Ponte Civilização Atual, pequenas comunidades são as áreas geográficas alvo mais viáveis. Evidentemente que o sucesso deste empreendimento dependerá, em última instância, das próprias comunidades, logo, de cada um dos indivíduos que as constituem. Por isso, inicialmente, é tão importante saber identificar, em tais comunidades, quem são os indivíduos que estão mais preparados para receber a Semente da União. Estes, como membros da comunidade, serão essenciais para que a Semente da União possa ser depositada no Coração e na Consciência da comunidade, com maiores probabilidades de sucesso.

Para os mais estudiosos, facilmente identificam nesta estratégia um paralelo com as estratégias usadas por ideologias políticas e religiosas – as quais, começam por identificar os indivíduos mais propensos a receber tais ideologias, para depois os usar como ferramentas de propaganda. A enormíssima diferença entre as estratégias de tais ideologias e a Semente da União é que esta surge para unir as pessoas e não para dividi-las; surge para ensiná-las a pensar e não para as manipular intelectualmente; surge respeitando a liberdade de expressão, a liberdade de pensamento, a liberdade de crença e a liberdade de escolha das pessoas e não condicionando-as de alguma forma às fronteiras de tais ideologias; a Semente da União surge respeitando a cultura e as tradições de cada povo e não impondo culturas associadas a tais ideologias.

Uma das ações mais eficazes para despertar e fortalecer o sentimento de União em comunidades é a Contação de Histórias. Convidam-se algumas das pessoas mais velhas da comunidade para, em um dia específico, se sentarem e contarem para toda a comunidade, histórias de como era a vida naquele lugar quando elas eram crianças e jovens. A experiência tem-me revelado que todas as faixas etárias se sentem muito motivadas, envolvidas e auto-identificadas com as histórias trazidas pelos mais velhos. Imensas perguntas chovem, desde como era namorar naquele tempo, passando pelas brincadeiras que tinham, até ao tipo de comida. Surgem sempre muitas risadas em tais momentos, muita boa disposição, assim como momentos sérios de reflexão quando são recordadas situações, ou períodos, mais delicados e de sofrimento. A recuperação da memória comunitária revela a história comum entre todos os membros da comunidade, despertando e fortalecendo imenso, os laços de União entre as pessoas. Despertados e fortalecidos os laços da União comunitária, a comunidade está pronta para avançar com o estudo de ideias e a prática de projetos que melhoram a qualidade de vida de todos, em imensos níveis – tais como saúde física e psicológica, economia individual, familiar e comunitária, educação, cultura e tradição. 

Quanto mais comunidades existirem conquistando a independência do controle do Estado e das Corporações como resultado da União entre as pessoas, mais estas comunidades servirão como exemplo de que, sim, é possível as pessoas se unirem, melhorarem a qualidade de vida e viverem independentes de tal controle do Estado e das Corporações. Havendo comunidades dando o exemplo, a multiplicação da quantidade de áreas geográficas conquistando a independência do controle do Estado e das Corporações começará, assim, a multiplicar-se.

Mas não sejamos ingênuos: ainda estamos atravessando a Ponte Civilização Atual: apesar disto ter o potencial de ser um processo bastante viável, estejamos prontos para receber muita resistência por parte do Estado e das Corporações que controlam e dominam diversas áreas da vida das pessoas e das comunidades. O Estado e as Corporações não vão largar, facilmente, a sua posição de controle. Aqui entra a questão da Desobediência Civil Pacífica: Como responder à Opressão do Estado? - que será o tema do trabalho contínuo a este.

O caminho que nos conduzirá até uma Nação, ou civilização, em União, apesar de possível, é trabalhoso, não linear e sujeito a imensas resistências por parte das existentes forças de controle e opressão. Apesar da União entre as pessoas ser possível, o que este presente trabalho – Atravessando a Ponte até à União - está trazendo, é a chamada de atenção de quão indispensável é, no Estudo da União, saber identificar a altura do trajeto que está sendo estudada: a Ponte Civilização Atual, ou a Margem União.

Definitivamente, é um caminho nada fácil.  

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

APOLOGIA DA UNIÃO ENTRE AS PESSOAS | A única solução verdadeiramente eficaz para os problemas sociais e para a humanidade como um todo


A União não é uma ideologia, é um sentimento.
Este estudo não é sobre a construção de mais um modelo civilizacional perfeito e sim, sobre as relações humanas que fazem um sistema social funcionar de forma mais perfeita, com mais justiça, paz, amor, sabedoria e em equilíbrio com as Forças da Mãe Natureza.
Como a União não é uma ideologia, nem um modelo social, logo, a União entre as pessoas não é uma utopia, nem um dogma.
Uma coisa é estudar modelos sociais - ou seja, estudar partes da máquina social, ou a máquina social como um todo – outra coisa é estudar o tipo de sentimento que predomina nas relações humanas que fazem tais modelos sociais funcionar.
O que gera o bom funcionamento dos modelos sociais, não são os modelos em si, mas a forma como as pessoas se relacionam, ou seja, o sentimento que existe entre e em cada indivíduo quando estes se relacionam é que faz com que os modelos sociais sejam mais, ou menos, justos, pacíficos, sábios e amorosos.
Havendo União entre as pessoas, todos os problemas são superados com soluções boas para todos – e isto não é utopia.
A União entre as pessoas é a única solução realmente viável e eficaz para os problemas da humanidade – e aqui não há dogmatismo. 
Procurar desmentir - com a inteligência dos argumentos e a honestidade intelectual - a afirmação de que a União é a única solução realmente viável e eficaz para os problemas da humanidade, é descobri-la verdadeira.
O surgimento de uma civilização mais justa e mais pacífica só acontecerá com a União das pessoas – e, mais uma vez, isto não é utopia.
Dedicar o seu tempo, a sua energia e o seu pensamento a polarizações ideológicas é anular a possibilidade de acontecer União entre pessoas.
Se realmente está querendo dedicar a sua vida à construção de uma sociedade mais justa e mais pacífica, é na União que deve focar o seu tempo, a sua energia e o seu pensamento.
Se sente o chamamento para participar da Obra Maior, é na União que deve focar o seu tempo, a sua energia e o seu pensamento.
Dedicar o seu tempo, a sua energia e o seu pensamento a polarizações ideológicas, é incentivar, fortalecer e praticar a desunião.
A desunião jamais criará uma sociedade mais justa e mais pacífica.
A desunião deságua sempre em conflitos, confrontos e guerra.
Dedicar o seu tempo, a sua energia e o seu pensamento a polarizações ideológicas, é criar um futuro de conflitos, confrontos e guerra.
Isto é lógico!
Isto é óbvio!
Não adianta dedicar o seu tempo, a sua energia e o seu pensamento a ideologias, apologias, forças e movimentos de polarização, acreditando que, mais adiante, é a paz e a justiça que será encontrada.
Dedicar o seu tempo, a sua energia e o seu pensamento a polarizações ideológicas é criar um futuro de conflitos, confrontos e guerra.
Se são a paz e a justiça que deseja, é à União que deve dedicar o seu tempo, a sua energia e o seu pensamento.
Mas se busca os conflitos, os confrontos e a guerra, então, a melhor opção é dedicar o seu tempo, a sua energia e o seu pensamento a ideologias, apologias, forças e movimentos de polarização.
A União entre as pessoas não pode ser vista, nem praticada, como uma ideologia, ou um modelo civilizacional, porque a União é um sentimento.
Se a União for vista, ou praticada, como uma ideologia, já não é União. 
Modelos civilizacionais mais justos e mais pacíficos nascem da União entre as pessoas e não vice-versa.
Ou seja, a União entre as pessoas não nasce de sistemas sociais, de modelos civilizacionais, ou de ideologias de qualquer ordem.
Isto é algo que deve ser entendido profundamente.
A ideia de União precisa ser semeada na mente das pessoas para poder ser compreendida como certa, florescer como sentimento e frutificar como prática. 
A União não se impõe: a União conscientiza-se.

A União difere de todos os sistemas ideológicos nisto: a União não se impõe: a União conscientiza-se.
A União das pessoas é o equilíbrio entre o que deve e não deve ser praticado - quando se considera e respeita as liberdades, os direitos e os deveres de todas as pessoas.
Em União, as definições de liberdades, direitos e deveres, transcendem aqueles que são definidos pelo Estado, pelas Constituições, pelas Cartas e pelos Tratados. 
Aliás, quando existe, verdadeiramente, União no Coração e na Consciência de um povo, existe Luz na Consciência, Paz e Amor no Coração e o Estado, as Constituições, as Cartas e os Tratados não tem qualquer razão de existir.
Quando existe, verdadeiramente, União no Coração e na Consciência de um povo, as liberdades, os direitos e os deveres das pessoas são intuídos e orientados pela sabedoria do sentimento da União.
Ora, com isto, é mais do que óbvio que, presentemente, maior parte das pessoas ainda não está preparada para viver a União, porque a União é fruto desta ideia-semente que é a União.
E esta ideia-semente que é a União não tem vindo a ser eficazmente semeada no Coração e na Consciência das pessoas – apesar de imensos Mestres virem à Terra desde há milhares de anos trazendo a Mensagem Maior do Amor.
Assim, como esta ideia-semente que é a União não tem vindo a ser eficazmente semeada no Coração e na Consciência das pessoas, maior parte das pessoas ainda não está preparada para viver em União.
Por isso é tão importante que alguns de nós dediquem o seu tempo, a sua energia e o seu pensamento a semear a ideia da União no Coração e na Consciência das pessoas.
Se ninguém dedicar o seu tempo, a sua energia e o seu pensamento a semear a ideia da União no Coração e na Consciência das pessoas, a ideia de União desaparece do meio do povo, volta a refugiar-se nas Antigas e Verdadeiras Escolas de Mistérios e as trevas voltam a instaurar-se na Terra.

Viver em União é viver em liberdade consciente.
Como as pessoas não sentem a União em seu Coração e não a compreendem em sua Consciência, as pessoas não sabem viver com liberdade. 
Considerando o nível de Consciência atual da humanidade, a liberdade apenas serviria para que muitas pessoas violassem a liberdade de outras pessoas.
Considerando os programas de controle mental que polarizam ideologicamente a sociedade e as pessoas, a liberdade apenas serviria para que muitas pessoas violassem a liberdade de outras pessoas.
Considerando as engenharias sociais de que a população é alvo, a liberdade apenas serviria para que muitas pessoas violassem a liberdade de outras pessoas.
Por isso é que, perante o cenário sócio-político atual, é urgentíssimo que existam cada vez mais pessoas dedicando o seu tempo, a sua energia e o seu pensamento a semear a ideia da União no Coração e na Consciência das pessoas, para que estas possam examinar, sentir, experimentar e mais adiante, viver a solução que é a União.
Observemos as ideologias, as apologias, as forças e os movimentos polarizantes de ordem política, religiosa, científica e social e veremos que, todos eles, apenas alimentam o conflito, o confronto e a guerra. 
Todos aqueles que, sinceramente, fizerem esta análise, descobrirão que sempre foi assim desde que há memória: as polarizações ideológicas são a maior fonte de discórdia entre os povos, dividindo nações, cidades e famílias. 
Jamais as soluções, as ideias e as doutrinas apresentadas pelas polarizações ideológicas foram duradouras e eficazes devido ao sentimento que as anima.
A prática polarizações ideológicas sempre origina conflito, confronto e guerra e toda a ordem de sentimentos não positivos de retaliação e vingança.
É uma bola-de-neve sem fim que se estende até aos dias de hoje.
Perante o cenário sócio-político atual – em que as diferenças humanas estão sendo cada vez mais motivo de conflito, confronto e guerra – surge novamente a urgência de haverem cada vez mais pessoas dedicando o seu tempo, a sua energia e o seu pensamento a semear a ideia da União no Coração e na Consciência das pessoas
A ideia-semente da União como solução para todos os conflitos. 

Maior parte das pessoas nunca pensou na União, ou jamais pensou na União como solução para a humanidade. 
Algumas tentativas de modelos civilizacionais têm vindo a ser feitas – como a monarquia, o comunismo, a democracia, a república, a democracia, por exemplo – sem grande sucesso. 
Mas porque estes modelos não conseguem criar uma sociedade mais justa e mais pacífica? 
Porque não estão fundamentados no sentimento de União entre as pessoas, mas na submissão, ou exclusão, de todos aqueles que não concordam com tais modelos. 
O estudo da União entre as pessoas revela que soluções simples para todos os conflitos humanos sempre estiveram disponíveis e bem próximas de ser vividas e que é muito mais fácil do que se imaginava transcender antigos problemas humanos.
A União entre as pessoas não pode ser vista, nem praticada, como uma ideologia, ou um modelo civilizacional, porque a União é um sentimento. 
É preciso que tal ideia seja semeada na mente das pessoas para poder ser compreendida como certa, florescer como sentimento e frutificar como prática. 
A União não se impõe: a União conscientiza-se.
A União entre as pessoas é a expressão da paz, da justiça, da sabedoria e do amor.

O que busca um pólo ideológico? 
Prevalecer sobre outros pólos ideológicos, destruindo-os, ou assimilando-os pela transformação destes, nele mesmo.
A União entre as pessoas, apesar de ser a única solução verdadeiramente eficaz para os problemas sociais e para a humanidade como um todo, encontramos a maior dificuldade quando procuramos semear esta ideia no Coração e na Consciência das pessoas.
Encontramos a maior dificuldade quando procuramos divulgar a ideia de União entre as pessoas. 
Encontramos a maior dificuldade quando procuramos praticar a União entre as pessoas, porque as ideologias, apologias, forças e movimentos polarizantes não querem que a União entre as pessoas aconteça.
Acontecer a União entre as pessoas é acabar com as polarizações ideológicas e isso as ideologias, apologias, forças e movimentos polarizantes não querem que isto aconteça.
Deparamo-nos, então, com a ironia da União ser vista como uma polarização adversária por parte de todas as ideologias, apologias, forças e movimentos polarizantes.
Observamos, no entanto, que, depois de semeada a ideia de União entre as pessoas, o florescimento e a frutificação são inevitáveis, apenas dependendo do tempo.
Por isso é tão importante que alguns de nós dediquem o seu tempo, a sua energia e o seu pensamento a semear a ideia da União no Coração e na Consciência das pessoas.
É preciso que tal ideia seja semeada na mente das pessoas para poder ser compreendida como certa, florescer como sentimento e frutificar como prática. 
A União não se impõe: a União conscientiza-se.

É notório o surgimento de processos mentais que buscam impedir o indivíduo de compreender profundamente a ideia e o sentimento de União.
É notório o surgimento de processos mentais que buscam impedir o indivíduo de dedicar o seu tempo, a sua energia e o seu pensamento a semear a ideia da União no Coração e na Consciência das pessoas.
Complexas questões relacionadas com, por exemplo, a violência, a segurança, a economia, as diferenças religiosas, ou antigos ressentimentos entre povos, surgem, inicialmente, na mente dos indivíduos que começam a pensar na ideia da União.
O próprio sentimento de União resolve todas estas questões – e isto não é utopia, nem dogmatismo.
E as mentes mais complexas que não confundam isto com comunismo, porque a propriedade privada e a livre iniciativa é um direito de cada ser humano.
O despertar do sentimento de União em cada pessoa, nos povos e Nações, é o fim do Estado.
Os detalhes que envolvem todo o processo social desde aqui onde estamos até à União, se forem estudados com sentimento de União, todos serão facilmente resolvidos.
Se em alguma parte do caminho o sentimento de desunião surgir – ou seja, alguma polarização ideológica se manifestar – não mais estaremos caminhando na direção da União.
Se sonhamos com um mundo mais justo e mais pacífico, a União é o Único Caminho a seguir – e isto não é dogmático, nem aqui existe utopia, mas Verdade.
Unidos conseguiremos.
Agora, só precisamos que existam cada vez mais pessoas dedicando o seu tempo, a sua energia e o seu pensamento a semear a ideia da União no Coração e na Consciência das pessoas.
Unidos conseguimos.

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