Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Paraísos Fiscais "são Estados nacionais ou regiões autônomas que, por diferentes razões, possuem uma legislação favorável à movimentação e refúgio de capitais estrangeiros. Oferecem baixas alíquotas tributárias, proteção sob o sigilo bancário e/ou composição societária e, em alguns casos, frágeis mecanismos de supervisão e de regulamentação das transações financeiras".
No artigo Lista de Empresas brasileiras registradas em Paraísos Fiscais do dia 30 de Novembro de 2019, clarificamos o seguinte:
"Consideramos Suíça, Cingapura, Irlanda, Tailândia, Holanda e Luxemburgo como Paraísos Fiscais em 2011, apesar dos mesmos já não constarem na Lista Portuguesa de Paraísos Fiscais de 2016."
Desde +/-2009, a Suíça tem vindo a tomar medidas que restaurem a confiança fiscal internacional, mas apesar de, no período 2014-19, ter vindo a ser noticiado em todo o mundo (ver no final deste artigo) que a Suíça (assim como outras regiões fiscais) deixou de ser considerada Paraíso Fiscal por muitos países e blocos comerciais, os movimentos anteriores a estes anos ainda são obscuros e muito possivelmente jamais saberemos para o período entre 1930 - ano da Criação do BIS (o Banco Central dos Bancos Centrais com sede na cidade da Basileia, Suíça) - e os anos que se seguiram ao final da 2ª Guerra Mundial:
▪ quais e quantas entidades estrangeiras usufruíram da condição de paraíso fiscal do sistema financeiro suíço
▪ que tipo de movimentações financeiras foram realizadas e entre quem
▪ se aconteceram lavagens de dinheiro e quem e quanto ganhou quem as fez
Conferência de Den Haag (Haia): Sessão de 1929-30 em que o Plano Young foi adotado e o Banco privado BIS foi criado tendo em seus quadros, nos primeiros anos, membros do Partido Nazista.
Não é por acaso que o documentário La Suisse, Coffre Fort D'hitler - A Suíça, Cofre Forte de Hitler, produzido pela Little Big Story em 2017(?), nem sequer menciona o que é admitido pelo próprio Banco privado BIS - e também pelo Banco de Inglaterra: que o Banco para Assentamentos Internacionais serviu de ponte aos Aliados para estes enviarem ouro para o ReichsBank (Banco Central Nazi) através do J.P. Morgan & C°.
Conferência de Den Haag (Haia): Sessão de 1929-30 em que o Plano Young foi adotado e o Banco privado BIS foi criado tendo em seus quadros, nos primeiros anos, membros do Partido Nazista.
Não é por acaso que o documentário La Suisse, Coffre Fort D'hitler - A Suíça, Cofre Forte de Hitler, produzido pela Little Big Story em 2017(?), nem sequer menciona o que é admitido pelo próprio Banco privado BIS - e também pelo Banco de Inglaterra: que o Banco para Assentamentos Internacionais serviu de ponte aos Aliados para estes enviarem ouro para o ReichsBank (Banco Central Nazi) através do J.P. Morgan & C°.
Por isso - e considerando que realizamos pesquisas históricas sobre o centro de poder financeiro mundial e seus tentáculos - ainda consideramos a Suíça (e outros) como Paraíso Fiscal. Ao disponibilizar os seguintes links, não significa que o Canal Daniel Simões concorde com todo o conteúdo nos mesmos, mas disponibilizamo-los para demonstrar o que tem vindo a ser noticiado em relação à Suíça:
Para Receita, Suíça não é mais paraíso fiscal
21.06.2014
Como o esforço da Suíça para limpar imagem de paraíso para dinheiro sujo ajuda a Lava Jato
03.11.2015
A Suíça dá adeus a 80 anos de sigilo bancário
21.01.2017
Why Is Switzerland considered a Tax Haven?
01.08.2019
EU to remove Switzerland from tax haven lists
04.10.2019
União Europeia retira Suíça da lista de paraísos fiscais
10.10.2019
EU removes UAE, Switzerland, Mauritius from tax haven lists
10.10.2019
21.06.2014
Como o esforço da Suíça para limpar imagem de paraíso para dinheiro sujo ajuda a Lava Jato
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