sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

1998 | Banco Central do Brasil cria dívida de R$ 53,12 bilhões com 19 Bancos Centrais através do BIS, o Banco central dos Bancos centrais

Nota inicial: todas as conversões cambiais consideraram US$ 1,00 = R$ 4,00

1 ano após aprofundar ainda mais a submissão da Corporação-Estado República Federativa do Brasil e do Banco Central do Brasil ao Banco privado BIS - o Banco Central dos Bancos Centrais, através do Decreto Nº 3.941, de 27 de Setembro de 2001, assinado por Fernando Henrique Cardoso (FHC - Presidente da República) e por Celso Lafer (Ministro das Relações Exteriores), o Banco Central do Brasil contrai uma dívida de US$ 13,28 bilhões = R$ 53,12 bilhões com 19 Bancos Centrais através do BIS, como podemos constatar nos seguintes comunicados de imprensa do Banco privado BIS:

Print do comunicado de imprensa do BIS

10 de dezembro de 1998

No âmbito de um programa de apoio financeiro internacional para o Brasil, o Banco para Assentamentos Internacionais (BIS) coordena uma Linha de Crédito (traduzido de Credity Facility)  de até US$ 13,28 bilhões = R$ 53,12 bilhões a favor do Banco Central do Brasil, com o apoio de 19 bancos centrais participantes:

Banco Nacional da Bélgica
Banco do Canadá
Banco Nacional da Dinamarca
Banco Federal da Alemanha
Banco da Inglaterra
Banco de Espanha
Banco da Filândia
Banco da França
Banco da Grécia
Banco Central da Irlanda
Banco da Itália
Banco Central do Luxemburgo
Banco Nacional da Áustria
O Banco Holandês NV
Banco de Portugal
Banco Nacional da Suécias
Banco da Reserva Federal de Nova York - como representante do Departamento do Tesouro dos EUA e do Banco Norges.

Esta Linha de Crédito, que tem um período de saque de um ano, foi oferecido ao Banco Central do Brasil juntamente com uma Linha Paralela de até US$ 1,25 bilhão = R$ 5 bilhões concedido pelas autoridades monetárias japonesas.

Com a aprovação do Senado Brasileiro, essas Linhas de Crédito podem entrar em vigor e permitir que o Banco Central do Brasil solicite um primeiro sorteio de até US$ 4,18 bilhões = R$ 16,72 bilhões  no BIS, juntamente com um sorteio correspondente no Japão. Os saques de ambas as Linhas de Crédito estão vinculados a desembolsos sob uma Linha de Crédito da Reserva Suplementar fornecida ao Brasil pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

09 de Abril de 1999

Em conjunto com a segunda compra do Brasil sob a Linha de Crédito de Reserva Suplementar do FMI, realizada em 30 de março de 1999, o Banco Central do Brasil também solicitou um segundo sorteio sob a Linha de Crédito de US$ 13,28 bilhões = R$ 53,12 bilhões, sob coordenação do BIS, com o apoio de 19 centrais bancos, bem como no Linha de Crédito paralela de US$ 1,25 bilhão = R$ 5 bilhões concedida pelas autoridades monetárias japonesas. (Mais detalhes sobre essa assistência financeira multilateral ao Banco Central do Brasil podem ser encontrados no Comunicado de Imprensa do BIS de 10 de dezembro de 1998).

Todas as condições relevantes foram atendidas. Hoje (09.04.1999) o Banco Central do Brasil sacou US$ 4,5 bilhões = R$ 18 bilhões no BIS Facility, juntamente com um valor proporcional no Japanese Facility.

Surgem algumas questões

Considerando que a Nação Brasil - indevidamente apropriada pela Corporação-Estado República Federativa do Brasil (RFB) - é, certamente, o país mais rico do mundo em minérios, água e energia, perguntamo-nos:

▪ Qual a necessidade que a RFB teve de fazer tal empréstimo?

 No que foi investido tal empréstimo?

 Considerando juros, quanto ficou devendo a RFB, quanto já foi pago e como foi (ou está sendo) pago?

▪ Porque a RFB continuou - desde 2002 até ao presente ano - emitindo Títulos de Dívida  na Comissão de Títulos e Câmbios (SEC - EUA) que já chegam a quase R$ 260 bilhões

Se aos R$ 53,12 bilhões emprestados ao Banco Central do Brasil em 1998-9 adicionarmos os Títulos de Dívida emitidos entre 2002-2019 no valor de R$ 260 bilhões, chegamos ao incrível valor de +R$ 313 bilhões, quase a ⅓ de trilhão de reais de dívida contraída pela RFB em 21 anos - este valor está limitado às auditorias realizadas pelo Canal Daniel Simões, porque, se juntarmos auditorias de outras fontes, certamente o valor será bem maior.


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