A PEC 10/2020 que está sugando vários trilhões para os Bancos, é resultado, mais uma vez, de políticas e ideias internacionais completamente alheias ao bem-querer e bem-fazer da Nação-Brasil, visando, essencialmente, conquistar a supremacia dos Bancos Centrais sobre a Soberania das Nações. A PEC 10/2020 é, simplesmente, um modo que os bancos encontraram para lucrar com papéis podres - ou Non-Performing Loans (Empréstimos sem performance)... e isto vem sendo estudado dentro do B.I.S., o Banco Central dos Bancos Centrais, desde, pelo menos, 2002.
No artigo que desenvolvi com a Maria Lúcia Fattorelli, Coordenadora Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida - Esquema Internacional de enriquecimento chega ao Brasil como PEC 10/2020 - mostramos que o estudo de como lucrar com NPLs já tem direito a eventos internacionais. O que mostro agora é que este estudo já vinha sendo feito dentro do Forum de Estabilidade Financeira (FSF), um tentáculo do Banco privado B.I.S., desde, pelo menos, 2002.
Os países da Ásia/Pacífico declaram que a rápida disposição [livramento] de empréstimos vencidos é vital para fortalecer os sistemas financeiros
14 de Outubro de 2002
(original)
"O Fórum de Estabilidade Financeira (FSF) acaba de concluir sua 2ª reunião regional na região Ásia-Pacífico, realizada nos últimos 2 dias em Pequim, China. Representantes seniores de ministérios das finanças, bancos centrais e autoridades reguladoras e de supervisão de 6 economias membros da FSF e 9 economias regionais não membros, participaram da reunião. Altos funcionários de 4 instituições internacionais da FSF, bem como do Banco Asiático de Desenvolvimento, também participaram da reunião.
"Os participantes trocaram opiniões sobre vulnerabilidades nos sistemas financeiros nacionais e internacionais à luz de um cenário de crescimento global moderado contínuo, mas com riscos e incertezas significativas. Observou-se que a recuperação em andamento em muitas economias regionais estava bem consolidada, mas poderá enfraquecer se os riscos negativos se materializarem. Eles consideraram que os ajustes implementados nos setores financeiros regionais após a crise asiática, agora estavam dando frutos. No entanto, em várias economias, tratar dos problemas de Empréstimos Sem-Performance (NPL) foi considerado um desafio contínuo, especialmente no contexto de pressões deflacionárias. São necessários esforços contínuos significativos para reestruturar e alienar os estoques anteriores de inadimplentes e fortalecer as culturas de crédito para limitar os novos inadimplentes. Eles também concordaram que novas reformas no setor financeiro através de, por exemplo, consolidação e privatização, devem ser realizadas vigorosamente.
"Os participantes da reunião também trocaram pontos de vista sobre as respostas políticas necessárias para lidar com os pontos fracos nas fundações do mercado. A opacidade das práticas de governança corporativa na região foi citada como um dos fatores que levaram à crise asiática: embora tenham sido feitos progressos desde então, considerou-se necessário realizar novas reformas e sua urgência aumentou após as recentes falhas corporativas nas principais mercados. Os participantes pensaram que o ambiente atual oferecia uma janela de oportunidade para reforma e consideravam importante manter o ritmo. Vários participantes relataram medidas tomadas recentemente em suas jurisdições nesta área. As prioridades podem diferir de mercado para mercado, mas todos concordam que o aprimoramento das práticas de governança corporativa e o fortalecimento dos padrões e práticas de contabilidade e auditoria são de importância crítica. Nesse contexto, eles expressaram esperança de que um conjunto aprimorado e coerente de princípios e normas internacionais nessas áreas, seja acordado o mais rápido possível para que todas as economias possam começar a implementá-las em suas respectivas jurisdições.
"Os participantes manifestaram interesse contínuo no trabalho em andamento para finalizar o novo Acordo de Capital da Basileia. Algumas preocupações foram expressas sobre a capacidade dos bancos regionais de adotar a versão do Novo Acordo, com base em classificações internas, dadas suas instituições comparativamente menos sofisticadas. Foi explicado que haveria tempo suficiente para bancos fora dos países do G-10 fazerem a transição para o novo regime. O Comitê de Supervisão Bancária de Basileia levaria em consideração os comentários feitos pelos participantes na fase final de preparação.
"Eles também revisaram os desenvolvimentos das discussões na FSF sobre uma série de outras questões que lhes eram preocupantes, como as Instituições Altamente Alavancadas (HLIs) e a implementação das 12 principais normas.
"A FSF e os participantes da reunião agradeceram ao Banco Popular da China por sua hospitalidade. Eles esperam ansiosamente pela próxima reunião na região."
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O Brasil não possui um sistema financeiro autônomo, mas submisso às regulamentações e supervisões internacionais que atendem aos interesses das corporações trans-nacionais e financeiras. O Banco Central do Brasil dever-se-ia chamar Banco Central do B.I.S. no Brasil. Todo o poder do sistema financeiro mundial centralizado no B.I.S. busca a Estabilidade Financeira das instituições financeiras, mas não a estabilidade financeira das populações. Recuperar a Soberania Nacional passa, inevitavelmente, por dar um fim no Banco Central (do B.I.S.) no Brasil.
PARABÉNS E GRATA PELA PESQUISA, SEMPRE DEVEMOS CONECTAR OS PONTOS PARA PODER ENTENDER O PRESENTE. ENQUANTO UMA GRANDE MASSA NÃO ENTENDER ESTAS CONEXÕES, CONTINUAREMOS COLONIA, ESCRAVIZANDO A NATUREZA E A HUMANIDADE. FED E BIS TRABALHAM ALINHADOS, MESMOS DONOS.
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