instituir
Transmitir saber a
Atribuir a alguém ou a si próprio uma missão ou tarefa; nomear(-se)
Pôr em andamento; estabelecer, fundar
Determinar data ou prazo
Nomear alguém como herdeiro
em Dicionário Michaelis online
Uma instituição nasce na mente.
É primeiramente instituída na mente.
Depois cresce no compartilhamento da sua existência
com outras mentes,
na organização das ideias nascidas de pensamentos
compartilhados,
na convergência de missões, valores e regras
de cada mente para objetivos comuns, ou bem próximos.
O poder da instituição no indivíduo é tanto quanto a sua mente se permitir funcionar dentro daquilo que foi instituído.
Uma instituição cresce quanto mais mentes que se permitirem,
ou forem manipuladas, ou coagidas, a funcionar dentro daquilo que foi instituído.
O poder da instituição é tanto quanto maior a quantidade
de pessoas forem institucionalizadas em suas mentes, percepções e comportamentos alterados em função do que foi instituído.
O poder da instituição é tanto quanto as mentes
institucionalizadas conseguirem convencer, manipular, ou impor o que foi
instituído na percepção, nos comportamentos e nas escolhas de mentes ainda não-institucionalizadas,
institucionalizando-as.
Agendas são criadas dentro da instituição, de
acordo com missões, valores e regras acordadas entre as mentes
institucionalizadas que administram a instituição.
Agendas objetivam ampliar o poder da instituição:
não só conquistar seus objetivos, mas ampliá-los, se possível, a nível regional,
nacional e mundial.
Se existe uma Agenda é porque existe,
primeiramente, uma instituição mental.
O que quer tal instituição?
Quais os seus reais
objetivos e metodologias?
Instituições dialogam entre si: trocam ideias, pensamentos,
percepções sobre o que foi instituído em cada uma delas, buscam afinidades de Agenda,
criam novas Agendas resultantes das ideias afins, assinam tratados, acordos, pactos
convergentes para institucionalizações regionais, nacionais e mundiais.
E tu já nasceste dentro do que estava instituído.
Tu já nasceste dentro da instituição.
Institucionalizaram a tua vida e a tua
mente, Oh! cidadão! Oh! cavalheiro!, sem que te apercebesses:
teu nascimento,
teu pensamento,
tua educação,
tua diversão,
teu trabalho,
tua aposentadoria,
tua morte,
toda a tua vida
e quase todas as tuas relações humanas,
está tudo institucionalizado dentro de normas e
regulamentos que te conduzem para uma existência cada vez mais longe dos conhecimentos das Forças da Mãe Natureza para recuperar e manter a saúde física, psicológica, emocional e espiritual.
Fizeram-te crer que as coisas funcionam do jeito que funcionam de forma a manter a ordem, a paz e a justiça... mas não te disseram que é assim, também, para que não vejas a prisão física e mental
que te acorrenta e escraviza.
Cada vez menos coisas da tua vida pública e privada
estão fora da instituição e do que foi instituído.
Cada vez menos coisas das relações humanas estão
fora da instituição e do que foi instituído.
Observa com atenção.
Observa com muita atenção.
Quase
todas as coisas que são vitais à tua sobrevivência estão institucionalizadas,
sendo administradas e produzidas por outros.
Roubaram-te da Mãe Natureza, institucionalizaram a
tua vida e agora acreditas em tudo o que apercebes sem te questionares sobre a
Fonte da percepção.
Começou por (lembrando que estou escrevendo este
texto em Dezembro de 2020) institucionalizar quase todas as relações humanas ao
redor das coisas vitais:
ao redor da água,
da alimentação,
do abrigo,
da energia,
do deslocamento e transporte,
da saúde,
dos tempos-livres.
Para mudares, de forma mais definitiva, o
comportamento de uma pessoa, tens de mudar-lhe a percepção da realidade, de si
mesma e dos outros.
As nossas relações humanas estão
institucionalizadas,
presas à instituição,
ao que foi instituído
e à Agenda da instituição.
Mas qual é a Agenda da instituição para que a ela
obedeçamos e com ela façamos contratos?
Sabes aqueles documentos que tens vindo a assinar
desde jovem - e teus pais antes de ti, que assinavam por ti?
São da instituição e institucionalizam o modo como estás
na Terra,
O modo como te apercebes, apercebes o outro, te
apresentas ao outro e fazes aquilo que fazes em tua vida pública e privada.
Os tratados, os acordos, os pactos que poucos
assinam dentro de algumas instituições, estão tocando na vida de cada vez mais
pessoas em todo o mundo: modos de pensar, de aperceber e de fazer escolhas, de
uns poucos, estão institucionalizando a vida de muitos.
Até que ponto a instituição conseguiu
institucionalizar a tua mente, a tua percepção?
A mente do cidadão passa a ser a instituição.
Seu corpo passa a ser a instituição.
Toda a vida do indivíduo passa a ser a instituição.
A instituição só existe porque todos continuam se
movimentando da forma como foi instituído: nisto está a força da instituição. O
ponto-fraco da instituição é que o movimento é gerado por percepções mentais e
estas podem sempre ser desinstitucionalizadas.
Para evitar que mentes sejam
desinstitucionalizadas, luzes, sons e movimentos cada vez mais apelativos são
criados pela indústria do entretenimento, das drogas e do glamour.
Cada vez menos coisas, resolvemos entre nós.
Cada vez mais coisas que podíamos ser nós a
resolver, estão sendo levadas para serem resolvidas dentro da instituição – e às
vezes nem temos outra opção se não nos dirigirmos à instituição, uma vez que assinamos
aqueles papéis lá atrás que nos atam em uma rede de co-dependências econômicas,
fiscais e burocráticas, uns entre os outros e para com a instituição.
Delegamos para a instituição a nossa
responsabilidade e o nosso poder de conduzir as nossas vidas, encontrar e
construir soluções. Agora a instituição acha que é dona das nossas vidas, dos
nossos corpos e das nossas mentes. E como a instituição está cada vez mais
poderosa, ela está começando a determinar significados e limites para o que se
pode ser, pensar, acreditar e fazer.
Maior parte da humanidade tem as suas mentes tão
institucionalizadas que nem se apercebe disso: aperceber, seria, o início da
desinstitucionalização.
Maior parte acredita que se as coisas são feitas de
um determinado jeito é porque é assim que deve ser – e jamais se questionam
sobre a origem da ideia que fez com que as coisas sejam feitas daquele
determinado jeito.
Quanto mais a mente está institucionalizada, mais
ela pensa que deve registrar na instituição aquilo que faz.
Exemplo de algumas coisas que entregamos para a
instituição:
como ser criança,
como ser jovem,
como se vestir,
apresentar social e profissionalmente,
como comprar e vender,
como conseguir e distribuir água, energia e alimentos,
como e onde construir abrigos,
como viajar,
o que deve e o que não deve ser considerado medicamento,
etc.
Nossa matemática está institucionalizada.
Nosso português está institucionalizado.
Nosso calendário está institucionalizado, descalibrado do verdadeiro
movimento celeste.
O processo não-violento de libertação mental passa pela
desinstitucionalização da própria mente.
Quanto mais desinstitucionalizada a mente estiver, mais fácil fica de
encontrar soluções e simplificar.
A não-obediência ao que, o mais sabiamente possível, sentir que não
deve ser obedecido – obedecendo, o melhor que poder, Aquilo que deve ser
obedecido, não agindo em conformidade com aquilo que, o mais sabiamente
possível, sente estar errado.
E cuidado com os filtros mentais para ler tudo isto que escrevi: pode
ser facilmente interpretado como ideias
revolucionárias, quando está bem longe disso e bem perto do conhecimento
das Forças da Mãe Natureza para manter e recuperar a saúde física, psicológica,
emocional e espiritual.
Muita Luz em todos nós!
Maravilha de texto.
ResponderExcluirParabéns ...
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