sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

I N S T I T U I R : A problemática da institucionalização obrigatória de certas formas de relações humanas

instituir
Transmitir saber a
Atribuir a alguém ou a si próprio uma missão ou tarefa; nomear(-se)
Pôr em andamento; estabelecer, fundar
Determinar data ou prazo
Nomear alguém como herdeiro
em Dicionário Michaelis online

 

Uma instituição nasce na mente.
É primeiramente instituída na mente.
 
Depois cresce no compartilhamento da sua existência com outras mentes,
na organização das ideias nascidas de pensamentos compartilhados,
na convergência de missões, valores e regras de cada mente para objetivos comuns, ou bem próximos.
 
O poder da instituição no indivíduo é tanto quanto a sua mente se permitir funcionar dentro daquilo que foi instituído.
 
Uma instituição cresce quanto mais mentes que se permitirem, ou forem manipuladas, ou coagidas, a funcionar dentro daquilo que foi instituído.
 
O poder da instituição é tanto quanto maior a quantidade de pessoas forem institucionalizadas em suas mentes, percepções e comportamentos alterados em função do que foi instituído.
 
O poder da instituição é tanto quanto as mentes institucionalizadas conseguirem convencer, manipular, ou impor o que foi instituído na percepção, nos comportamentos e nas escolhas de mentes ainda não-institucionalizadas, institucionalizando-as.
 
Agendas são criadas dentro da instituição, de acordo com missões, valores e regras acordadas entre as mentes institucionalizadas que administram a instituição.
 
Agendas objetivam ampliar o poder da instituição: não só conquistar seus objetivos, mas ampliá-los, se possível, a nível regional, nacional e mundial.
 
Se existe uma Agenda é porque existe, primeiramente, uma instituição mental.
O que quer tal instituição? 
Quais os seus reais objetivos e metodologias?
 
Instituições dialogam entre si: trocam ideias, pensamentos, percepções sobre o que foi instituído em cada uma delas, buscam afinidades de Agenda, criam novas Agendas resultantes das ideias afins, assinam tratados, acordos, pactos convergentes para institucionalizações regionais, nacionais e mundiais.
 
E tu já nasceste dentro do que estava instituído.
Tu já nasceste dentro da instituição.
 
Institucionalizaram a tua vida e a tua mente, Oh! cidadão! Oh! cavalheiro!, sem que te apercebesses:
teu nascimento,
teu pensamento,
tua educação,
tua diversão,
teu trabalho,
tua aposentadoria,
tua morte,  
toda a tua vida
e quase todas as tuas relações humanas,
está tudo institucionalizado dentro de normas e regulamentos que te conduzem para uma existência cada vez mais longe dos conhecimentos das Forças da Mãe Natureza para recuperar e manter a saúde física, psicológica, emocional e espiritual.
 
Fizeram-te crer que as coisas funcionam do jeito que funcionam de forma a manter a ordem, a paz e a justiça... mas não te disseram que é assim, também, para que não vejas a prisão física e mental que te acorrenta e escraviza.
 
Cada vez menos coisas da tua vida pública e privada estão fora da instituição e do que foi instituído.
Cada vez menos coisas das relações humanas estão fora da instituição e do que foi instituído.
Observa com atenção. 
Observa com muita atenção. 
Quase todas as coisas que são vitais à tua sobrevivência estão institucionalizadas, sendo administradas e produzidas por outros.
Roubaram-te da Mãe Natureza, institucionalizaram a tua vida e agora acreditas em tudo o que apercebes sem te questionares sobre a Fonte da percepção.
 
Começou por (lembrando que estou escrevendo este texto em Dezembro de 2020) institucionalizar quase todas as relações humanas ao redor das coisas vitais:
ao redor da água,
da alimentação,
do abrigo,
da energia,
do deslocamento e transporte,
da saúde,
dos tempos-livres.
 
Para mudares, de forma mais definitiva, o comportamento de uma pessoa, tens de mudar-lhe a percepção da realidade, de si mesma e dos outros.
 
As nossas relações humanas estão institucionalizadas,
presas à instituição,
ao que foi instituído
e à Agenda da instituição.
 
Mas qual é a Agenda da instituição para que a ela obedeçamos e com ela façamos contratos? 
 
Sabes aqueles documentos que tens vindo a assinar desde jovem - e teus pais antes de ti, que assinavam por ti?
São da instituição e institucionalizam o modo como estás na Terra,
O modo como te apercebes, apercebes o outro, te apresentas ao outro e fazes aquilo que fazes em tua vida pública e privada.
 
Os tratados, os acordos, os pactos que poucos assinam dentro de algumas instituições, estão tocando na vida de cada vez mais pessoas em todo o mundo: modos de pensar, de aperceber e de fazer escolhas, de uns poucos, estão institucionalizando a vida de muitos.
 
Até que ponto a instituição conseguiu institucionalizar a tua mente, a tua percepção?
 
A mente do cidadão passa a ser a instituição.
Seu corpo passa a ser a instituição.
Toda a vida do indivíduo passa a ser a instituição.
 
A instituição só existe porque todos continuam se movimentando da forma como foi instituído: nisto está a força da instituição. O ponto-fraco da instituição é que o movimento é gerado por percepções mentais e estas podem sempre ser desinstitucionalizadas.
 
Para evitar que mentes sejam desinstitucionalizadas, luzes, sons e movimentos cada vez mais apelativos são criados pela indústria do entretenimento, das drogas e do glamour.
 
Cada vez menos coisas, resolvemos entre nós.
Cada vez mais coisas que podíamos ser nós a resolver, estão sendo levadas para serem resolvidas dentro da instituição – e às vezes nem temos outra opção se não nos dirigirmos à instituição, uma vez que assinamos aqueles papéis lá atrás que nos atam em uma rede de co-dependências econômicas, fiscais e burocráticas, uns entre os outros e para com a instituição.
 
Delegamos para a instituição a nossa responsabilidade e o nosso poder de conduzir as nossas vidas, encontrar e construir soluções. Agora a instituição acha que é dona das nossas vidas, dos nossos corpos e das nossas mentes. E como a instituição está cada vez mais poderosa, ela está começando a determinar significados e limites para o que se pode ser, pensar, acreditar e fazer.
 
Maior parte da humanidade tem as suas mentes tão institucionalizadas que nem se apercebe disso: aperceber, seria, o início da desinstitucionalização.

Maior parte acredita que se as coisas são feitas de um determinado jeito é porque é assim que deve ser – e jamais se questionam sobre a origem da ideia que fez com que as coisas sejam feitas daquele determinado jeito.
 
Quanto mais a mente está institucionalizada, mais ela pensa que deve registrar na instituição aquilo que faz.
 
Exemplo de algumas coisas que entregamos para a instituição:
como ser criança,
como ser jovem,
como se vestir,
apresentar social e profissionalmente,
como comprar e vender,
como conseguir e distribuir água, energia e alimentos,
como e onde construir abrigos,
como viajar,
o que deve e o que não deve ser considerado medicamento,
etc.
 
Nossa matemática está institucionalizada.
Nosso português está institucionalizado.
Nosso calendário está institucionalizado, descalibrado do verdadeiro movimento celeste.
 
O processo não-violento de libertação mental passa pela desinstitucionalização da própria mente.
Quanto mais desinstitucionalizada a mente estiver, mais fácil fica de encontrar soluções e simplificar.
 
A não-obediência ao que, o mais sabiamente possível, sentir que não deve ser obedecido – obedecendo, o melhor que poder, Aquilo que deve ser obedecido, não agindo em conformidade com aquilo que, o mais sabiamente possível, sente estar errado.
 
E cuidado com os filtros mentais para ler tudo isto que escrevi: pode ser facilmente interpretado como ideias revolucionárias, quando está bem longe disso e bem perto do conhecimento das Forças da Mãe Natureza para manter e recuperar a saúde física, psicológica, emocional e espiritual.
 
Muita Luz em todos nós!

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