segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Saúde Urbana: o "Guia Global" da OMS para um modelo civilizacional centralizado no sanitarismo - totalitarismo e digitalização


A suposta melhoria da saúde humana prometida pelo sanitarismo globalista não é de graça e um dos preços a pagar é a conversão do modelo civilizacional em controle tecno-social absoluto, com a extinção de mais direitos e liberdades em relação às coisas essenciais à Vida e à Saúde.

Eles não escondem mais suas ânsias de poder e dominação total e a OMS expôs seu absolutismo, na publicação de 27.Out.2025Adotando uma abordagem estratégica para a saúde urbana: um guia para tomadores de decisão,  ao sugerir que o sanitarismo governe todas as áreas da sociedade.


O documento é chamado de "Guia Global" em...

31.Out.2025
A OMS apela para uma nova era de ação estratégica em saúde urbana, com um guia global para desbloquear sociedades saudáveis, prósperas e resilientes

No Dia Mundial das Cidades, a Organização Mundial da Saúde (OMS) convoca líderes nacionais e municipais a transformarem as áreas urbanas em motores de saúde, equidade e sustentabilidade.


Mais de 4,4 bilhões de pessoas, mais da metade da humanidade vive atualmente em áreas urbanas, um número que deverá subir para quase 70%, até 2050. Nas cidades, saúde, desigualdade, meio ambiente e economia se interconectam de maneiras poderosas e dramáticas, criando tanto riscos complexos quanto oportunidades únicas para o progresso. Embora os desafios de saúde sejam evidentes em todos os ambientes urbanos, os piores resultados em saúde geralmente se concentram em favelas e assentamentos informais, onde os moradores enfrentam moradias inseguras, saneamento inadequado, insegurança alimentar e exposição crescente a inundações e calor. Hoje, 1,1 bilhão de pessoas vive nessas condições, um número que deverá triplicar, até 2050. Com o lançamento hoje do novo guia para tomadores de decisão "Adotando uma abordagem estratégica para a saúde urbana", a OMS oferece ideias concretas para inaugurar uma nova era de ação em saúde urbana. O Guia responde à crescente demanda por soluções integradas que abordem os desafios de saúde e promovam a saúde de forma mais ampla em ambientes urbanos. É a primeira estrutura abrangente desse tipo a ajudar os governos a planejar a saúde urbana estrategicamente, integrando evidências às políticas e práticas.

"Este é um momento para que os tomadores de decisão em todos os níveis ajam em conjunto. O guia oferece aos líderes nacionais e municipais, planejadores, parceiros e comunidades uma estrutura para trabalharem juntos, em todos os setores e escalas, para construir futuros mais justos, saudáveis ​​e resilientes." - disse Jeremy Farrar, Diretor-Geral Adjunto para Promoção da Saúde, Prevenção de Doenças e Cuidados da OMS. 
Riscos e desigualdades em saúde são observados em todas as áreas urbanas: um estudo realizado em 363 cidades de 9 países da América Latina constatou diferenças na expectativa de vida de até 14 anos para homens e 8 anos para mulheres, entre as cidades mais e menos saudáveis. Moradores de áreas urbanas em todo o mundo enfrentam múltiplos riscos interligados - desde poluição do ar e transporte inseguro até moradias precárias, ruído e riscos climáticos. A poluição do ar, por si só, mata cerca de 7 milhões de pessoas anualmente e quase todos os habitantes das cidades respiram ar que não atende aos valores recomendados pelas diretrizes de qualidade do ar da OMS. A alta densidade populacional aumenta os riscos de surtos de doenças infecciosas, como COVID-19 e dengue e o acesso limitado a espaços verdes aumenta o risco de doenças não transmissíveis. Os ambientes urbanos tornaram-se a principal influência no dia a dia da saúde humana, impulsionando também desafios globais como as mudanças climáticas, a escassez de recursos e a crescente desigualdade. Isso os torna não apenas a linha de frente dos desafios de saúde atuais, mas também a maior esperança de uma mudança transformadora. Ações estratégicas em saúde urbana podem promover a equidade e criar ambientes urbanos resilientes e atraentes, propícios ao desenvolvimento econômico, à sustentabilidade ambiental e a uma vida melhor. Pessoas e empresas buscam cada vez mais ambientes que ofereçam segurança, qualidade de vida e oportunidades. Tomadores de decisão estão incorporando as vozes da comunidade diretamente no planejamento urbano para a saúde no bairro de Dandora, em Nairóbi, Quênia; Suva, Fiji; Makassar, Indonésia; Coimbra, Portugal, e muitos outros.

"As cidades são fundamentais para o avanço da saúde pública. Este Guia oferece aos governos um roteiro para agir estrategicamente, estabelecendo conexões operacionais com outras importantes questões de políticas globais, como mudanças climáticas, transporte, transformação digital e migração." - afirmou o Dr. Etienne Krug, Diretor de Determinantes da Saúde, Prevenção e Promoção. 
O Guia enfatiza que a saúde não é responsabilidade de um único setor, nem se limita às decisões de autoridades municipais. Desde ar limpo e moradia segura até mobilidade ativa e acesso digital, passando por financiamento e ações regulatórias mais amplas, as decisões tomadas diariamente por autoridades urbanas em múltiplos setores e escalas afetam a saúde de bilhões de pessoas. Adotar uma abordagem estratégica significa alinhar essas escolhas para construir futuros mais saudáveis ​​e justos, onde os sistemas urbanos trabalhem juntos para promover equidade, sustentabilidade e resiliência.

"Adotando uma Abordagem Estratégica para a Saúde Urbana" descreve medidas práticas para que os governos:

⬝ Compreender a complexidade dos sistemas urbanos e como eles moldam a saúde e a equidade

⬝ Identificar pontos de partida para a ação, reconhecendo oportunidades para construir saúde urbana em agendas de políticas e práticas em outros setores e questões

⬝ Fortalecer os meios de implementação da saúde urbana, incluindo governança, financiamento, dados, análises, inovação, capacitação, parcerias e participação

⬝ Desenvolver estratégias abrangentes de saúde urbana em níveis nacional e municipal

A OMS convoca os líderes municipais e nacionais a adotarem uma abordagem mais estratégica para a saúde urbana, reconhecendo o papel crucial que os governos locais e nacionais desempenham na criação de ações coerentes em saúde, alinhadas a outros objetivos sociais, e tornando as áreas urbanas não apenas mais habitáveis, mas também mais justas e sustentáveis. Juntamente com o Guia, a OMS está lançando os 3 primeiros módulos de um curso de E-learning sobre Saúde Urbana, oferecido pela Academia da OMS, para fortalecer as capacidades de trabalho colaborativo em contextos urbanos.❝--FIM DA TRADUÇÃO

27.Out.2025

❝Os governos enfrentam desafios complexos de saúde, moldados pelas interações em constante evolução entre pessoas e instituições com os ambientes urbanos; esses desafios se intensificam à medida que as cidades se expandem e as populações urbanas crescem.


Este guia da OMS fornece uma estrutura organizada para abordar esses desafios de forma estratégica, evitando as limitações e as consequências indesejáveis ​​de iniciativas fragmentadas e de curto prazo. O relatório abrangente analisa o que a saúde urbana engloba, por que ela é importante e como progredir por meio de ações integradas e de longo prazo. Ele destaca a importância de priorizar a saúde urbana sob as perspectivas epidemiológica, econômica, de equidade e de sustentabilidade e mostra como as decisões em diversos setores - da adaptação climática à transformação digital - afetam o bem-estar nas cidades. O guia se concentra na ideia de que a saúde urbana é uma responsabilidade compartilhada e um objetivo estratégico da sociedade que exige coordenação entre o governo e as comunidades, a sociedade civil e o setor privado. Ele propõe abordagens práticas para reconhecer a complexidade, aproveitar os pontos de entrada políticos e de políticas públicas e fortalecer os meios de implementação por meio da governança, financiamento, capacitação, sistemas de dados, apoio à decisão baseado em evidências, inovação, parcerias e participação. O guia também oferece recomendações para o desenvolvimento de estratégias abrangentes de saúde urbana, adaptáveis ​​aos contextos locais. Com base em contribuições de especialistas e exemplos de cidades do mundo todo, o guia posiciona a saúde urbana como essencial para o desenvolvimento sustentável, a equidade e a resiliência. Ele oferece aos tomadores de decisão um roteiro para substituir ações isoladas por estratégias coerentes que permitam que todos os moradores urbanos prosperem agora e no futuro.❝--FIM DA TRADUÇÃO

4 dias depois, a OMS publica orientações sobre como melhorar o financiamento no sanitarismo:

03.Nov.2025
A OMS publica orientações para lidar com cortes drásticos no financiamento global da saúde

❝A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou hoje novas orientações para os países sobre como combater os efeitos imediatos e de longo prazo dos cortes repentinos e severos no financiamento externo, que estão interrompendo a prestação de serviços essenciais de saúde em muitos países.


As novas orientações, intituladas "Respondendo à emergência do financiamento da saúde: medidas imediatas e mudanças a longo prazo" [não encontrado à data deste artigo CDS], fornecem um conjunto de opções de políticas para que os países lidem com os choques repentinos no financiamento e reforcem os esforços para mobilizar e implementar financiamento suficiente e sustentável para os sistemas nacionais de saúde. A ajuda externa à saúde deverá cair de 30% a 40%, em 2025, em comparação com 2023, causando interrupções imediatas e severas nos serviços de saúde em países de baixa e média renda (PBMR). Dados de uma pesquisa da OMS realizada em 108 PBMR, em Mar.2025, indicam que os cortes no financiamento reduziram serviços essenciais - incluindo cuidados maternos, vacinação, preparação e resposta a emergências de saúde e vigilância epidemiológica - em até 70% em alguns países. Mais de 50 países relataram perdas de empregos entre profissionais de saúde e assistência social, além de grandes interrupções nos programas de treinamento desses profissionais.

"Cortes repentinos e não planejados na ajuda externa atingiram muitos países duramente, ceifando vidas e comprometendo conquistas na área da saúde que haviam sido arduamente alcançadas. Mas, na crise, reside uma oportunidade para que os países deixem de depender da ajuda externa e alcancem a autossuficiência sustentável, baseada em recursos internos. As novas diretrizes da OMS ajudarão os países a mobilizar, alocar, priorizar e utilizar melhor os recursos para apoiar a prestação de serviços de saúde que protejam os mais vulneráveis." - afirmou o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor-Geral da OMS. 
Os cortes de financiamento deste ano agravaram anos de desafios persistentes no financiamento da saúde para os países, incluindo o aumento do endividamento público, a inflação, a incerteza econômica, os altos gastos diretos com saúde, o sub-financiamento sistêmico do orçamento e a forte dependência de ajuda externa.

Ação rápida guiada por eficiência e equidade

As novas diretrizes da OMS instam os formuladores de políticas a priorizarem a saúde nos orçamentos governamentais, tanto política quanto fiscalmente, mesmo em tempos de crise, considerando os gastos com saúde não apenas como um custo a ser contido, mas como um investimento em estabilidade social, dignidade humana e resiliência econômica. As diretrizes enfatizam a necessidade de os países amortecerem o impacto imediato da redução da ajuda externa para a saúde e se adaptarem a uma nova era de assistência reduzida. As principais recomendações políticas incluem:

⬝ priorizar os serviços de saúde acessados ​​pelos mais pobres

⬝ proteger os orçamentos de saúde e os serviços essenciais de saúde

⬝ melhorar a eficiência por meio de melhores práticas de aquisição, redução de custos indiretos e compras estratégicas

⬝ integrar serviços financiados externamente ou específicos para determinadas doenças em modelos abrangentes de prestação de serviços baseados na Atenção Primária à Saúde

⬝ utilizar avaliações de tecnologias em saúde para priorizar serviços e produtos que tenham o maior impacto na saúde por dólar investido

Liderança nacional e solidariedade global são cruciais

Diversos países já tomaram medidas decisivas para fortalecer seus sistemas de saúde e proteger os serviços essenciais de saúde:

⬝ Quênia, Nigéria e África do Sul destinaram verbas adicionais para a saúde, ou aguardam aprovação parlamentar para aumentos

⬝ A Nigéria aumentou seu orçamento de saúde em US$ 200 milhões [R$ 1,1 bilhão]  para compensar a falta de ajuda externa, com maiores alocações para imunização, resposta a epidemias e programas prioritários

⬝ Gana eliminou o teto do imposto especial de consumo destinado à sua agência nacional de seguro saúde, resultando em um aumento de 60% no orçamento. O país também lançou o "Accra Reset", uma estrutura ousada para reimaginar a governança global, o financiamento e as parcerias em saúde e desenvolvimento


⬝ Uganda delineou uma agenda política clara para a integração de serviços e programas de saúde, visando melhorar a eficiência e sustentar a prestação de serviços.

As novas diretrizes se baseiam no compromisso da OMS de ajudar todos os países a fortalecer e sustentar sistemas de saúde robustos, fundamentados no compromisso com a cobertura universal de saúde, alicerçados em serviços de atenção primária à saúde fortes, que ofereçam cuidados essenciais a todos que necessitam. A iniciativa também está alinhada com os mandatos existentes da Assembleia Mundial da Saúde, incluindo as resoluções sobre "Fortalecimento do financiamento da saúde globalmente"...




... para traduzir os compromissos globais em medidas políticas concretas. A OMS e seus parceiros estão empenhados em fornecer apoio técnico, análises e aprendizado entre pares aos países para gerenciar as crises de financiamento da saúde e conduzir a transição, inclusive por meio do novo Centro de Conhecimento sobre Cobertura Universal de Saúde (UHC Knowledge Hub), uma parceria com o Governo do Japão e o Banco Mundial, com lançamento previsto para Dez.2025.❝--FIM DA TRADUÇÃO

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