terça-feira, 18 de novembro de 2025

Relatório Especial COP30 sobre Saúde e Mudanças Climáticas - leitura diagonal


É apenas a continuidade da instauração do modelo civilizacional de controle tecno-social absolutista a todo-o-vapor!

A quantidade de vezes que algumas palavras-chave aparecem no documento de 124 páginas, em inglês, mostra-nos o que consta e o que predomina:

health [saúde] 1.403x
climate [clima] 831x
adaptation [adaptação] 359x
change [mudança, mudar...] 335x
systems [sistemas] 269x
national [nacional, internacional...] 218x
global [global] 163x
financ [financeiro, financiado...] 150x
world [mundo, mundial...] 149x
WHO [OMS] 136x
resilience [resiliência] 126x
data [dados] 117x
fund [fundo, financiamento...] 116x
sustain [sustentável, sustentabilidade...] 106x
impact [impacto, impactos...] 102x
countries [países] 101x
new [novo, nova...] 99x
development [desenvolvimento] 93x
mitigation [mitigação] 69x
bank [banco] 66x
risks [riscos] 58x
population [população] 56x
monitor [monitor, monitorização...] 52x
carbon [carbono, descarbonização...] 43x
water [água] 41x
emissions [emissões] 33x
climate adaptation [adptação climática] 30x
disease [doença, doenças...] 27x
policies [políticas] 24x
temperature [temperatura] 24x
world bank [banco mundial] 22x
target [alvo] 19x
food [comida] 15x
vaccin [vacina, vacinação...] 14x
digit [digital, digitalização...] 13x
Rockefeller [Rockefeller] 12x
architectur [arquitectura, arquitectural...] 9x
illness [doença] 7x
gender [género] 6x
pandemic [pandémico] 5x
Sustainable Development Goals [Objectivos de Desenvolvimento Sustentável] 2x

A seguinte leitura-diagonal traduz apenas a linha que contém a palavra-chave selecionada, ou o mínimo de texto possível ao redor da linha, para a palavra-chave fazer sentido. 

Transparece que o Relatório COP30 é a continuidade¹ da transição civilizacional para o modelo das Declarações G20 e BRICS, ou seja, a Agenda 2030:

Relatório Especial COP30
sobre Saúde e Mudanças Climáticas
Implementação do Plano de Acção para a Saúde de Belém
Versão preliminar [em inglês] - 124 páginas


sustain 106x
Padronização: ... Centro de Medicina Sustentável da NUS (...) A cooperação internacional e o conhecimento científico são pilares essenciais para a compreensão de novos padrões epidemiológicos, o aprimoramento da vigilância em saúde, a previsão de riscos e o desenvolvimento de tecnologias sociais e médicas que promovam a resiliência e a sustentabilidade. (...) Desenvolvido com o apoio do Ministério da Saúde do Brasil e da Organização Mundial da Saúde (OMS), e produzido por um Grupo Consultivo Global de Especialistas presidido pelo Centro de Medicina Sustentável da Universidade Nacional de Singapura, este documento reúne evidências científicas e experiências de diversos sistemas nacionais de saúde. (...) Ao apresentar este relatório, reafirmamos que a tomada de decisões baseada em evidências é a maneira mais eficaz de orientar políticas, inspirar a cooperação e desenvolver soluções sustentáveis. (...) Equidade em saúde e justiça climática: Mita Huq e Elizabeth Siobhan Loke Hui Zhen (Centro de Medicina Sustentável da NUS). (...) O desenvolvimento e a produção deste Relatório Especial e da Biblioteca de Ação em Saúde de Belém foram liderados por Nick Watts, Mita Huq, Elizabeth Siobhan Loke Hui Zhen, Jit Sohal, Thomas Andrew, E-Sean Lum, Chantelle Rizan e Aruzhan Shalabayeva, do Centro de Medicina Sustentável da NUS. (...) Financiamento para adaptação climática na área da saúde: Timothy A. Bouley (Escola Doerr de Sustentabilidade, Universidade Stanford). (...) Limites, sinergias e uma abordagem sistêmica: ... e Elizabeth Siobhan Loke Hui Zhen (Centro de Medicina Sustentável da NUS). (...) Preparado pelo Centro de Medicina Sustentável da Universidade Nacional de Singapura e por especialistas e profissionais globais de todos os continentes, oferece um roteiro para a construção da resiliência e adaptação do sistema de saúde, passando da evidência à implementação. (...) 4. A adaptação eficaz requer investimento na arquitetura que avalia as intervenções. ... Orientar intervenções robustas requer uma taxonomia comum, padrões compartilhados para avaliar a eficácia e a relação custo-benefício, foco no contexto local e na escalabilidade, e investimento contínuo na construção da capacidade analítica em mudanças climáticas e saúde das instituições nacionais. (...) 6. As evidências são claras: a mitigação urgente e sustentada em todos os setores é a intervenção de adaptação em saúde mais importante. (...) 5. Estado de Anambra, Nigéria - Serviços de saúde mental: Terapia Racional Emotiva Familiar liderada por especialistas. A terapia manualizada em grupo para agricultores afetados por enchentes reduziu a ansiedade, com efeitos mantidos no acompanhamento. A integração na atenção primária pode expandir o alcance e sustentar a qualidade. (...) 8. Brasil, Colômbia, México, Malásia, Filipinas, Tailândia - Controle de vetores de mosquitos: Controle sustentado de vetores para dengue. O controle mensal integrado e de alta eficácia reduziu a transmissão ao longo das estações e surtos, evitando doenças e custos com saúde e controlando doenças transmitidas por mosquitos. (...) A injustiça social que impulsiona a desigualdade em saúde dentro e entre os países é generalizada. As estratégias de adaptação devem ser combinadas com reformas estruturais que combatam a pobreza e abordem as desigualdades históricas. Somente combatendo esses determinantes a adaptação climática poderá proporcionar resiliência sustentada e equitativa. (...) Proteger os profissionais de saúde dos riscos ocupacionais - exposição ao calor, doenças infecciosas, estresse mental e falhas na infraestrutura - é tanto uma questão de equidade quanto um pré-requisito para a prestação contínua de serviços. (...) 1. Priorizar sistemas de informação em saúde interoperáveis, informados pelo clima e preparados para o futuro. Conjuntos de dados integrados sobre meio ambiente, meteorologia e saúde são a base de toda estratégia de adaptação em saúde. Eles exigem esforço contínuo a longo prazo, parcerias formais e acordos de compartilhamento de dados entre ministérios e agências que garantam que os dados possam chegar onde as necessidades são maiores. (...) No entanto, apesar disso, comparativamente poucas estratégias se envolveram ativamente com os determinantes ambientais mais amplos da saúde (28%) ou desenvolveram uma estratégia para financiamento sustentável do clima e da saúde. (...) Juntos, esses prazos operacionais garantem que os sistemas de vigilância respondam a ameaças imediatas, ao mesmo tempo que geram a base de evidências necessária para a resiliência sustentada e de longo prazo no setor da saúde. (...) O fortalecimento desses sistemas por meio de melhor interoperabilidade, financiamento sustentado e capacidade técnica é essencial para que a tomada de decisões permaneça baseada em evidências, equitativa e responsiva aos riscos climáticos em constante evolução. (...) No nível das instalações, a resiliência climática é definida como a capacidade de “antecipar, responder, lidar, recuperar e adaptar-se a choques e estresses relacionados ao clima, de modo a promover melhorias sustentáveis ​​na saúde da população, apesar de um clima instável” (...) As mudanças climáticas intensificam a urgência de construir e manter esse acesso básico, particularmente para a atenção primária à saúde. (...) É importante ressaltar, porém, que a capacidade de aumentar temporariamente os serviços costuma ser cara e difícil de manter, mesmo para o serviço de saúde mais bem equipado. (...) Materiais | Em toda a literatura sobre sustentabilidade, a capacidade de maximizar o uso de recursos escassos por meio da reutilização e do reprocessamento é frequentemente destacada como uma importante medida de resiliência durante a resposta a desastres, períodos de alta pressão no sistema ou interrupção da cadeia de suprimentos. (...) Instalações, cadeias de suprimentos e serviços públicos essenciais devem ser planejados, construídos e gerenciados como componentes integrais da capacidade do sistema de saúde e apoiados por pessoal qualificado, governança coerente e financiamento sustentável. (...) Associação para Educação Médica na Europa (AMEE) | Declaração de Consenso da AMEE: Saúde planetária e educação para cuidados de saúde sustentáveis ​​| 2021 Comissão Europeia GreenComp: a estrutura europeia de competências em sustentabilidade | 2022 - Conselho de Faculdades de Medicina | Educação para Cuidados de Saúde Sustentáveis ​​| 2022 (...) Royal College of Physicians | Visão do RCP sobre sustentabilidade em saúde e mudanças climáticas | 2023 (...) Conselhos de Decanos de Educação em Saúde para cuidados de saúde sustentáveis ​​nos currículos de pré-registro do Reino Unido para profissões de saúde aliadas | 2023 - Pharmacy Declares (apoiado pelo Pharmacy Schools Council UK) | Sustentabilidade Ambiental na Educação Farmacêutica | 2023 - Instituto de Gestão e Avaliação Ambiental (IEMA) | Mapa de Habilidades em Sustentabilidade | 2024 (...) No entanto, países como Indonésia e Butão incorporaram conteúdo sobre mudanças climáticas na educação em enfermagem, enquanto órgãos profissionais como o Conselho Internacional de Enfermeiros defendem práticas sustentáveis ​​e treinamento em preparação para desastres. (...) Da mesma forma, a Universidade Nacional de Singapura desenvolveu um mestrado aprofundado de um ano e um programa de Bolsa Executiva para líderes seniores em cuidados de saúde sustentáveis. (...) O quarto e último nível de capacitação reside na sociedade civil: organizações não governamentais (ONGs), grupos de jovens, associações comunitárias e o público em geral que sustentam a coesão social e a ação coletiva. (...) Preencher essas lacunas por meio de investimentos equitativos, padrões globais coordenados e compromisso nacional sustentado será essencial para garantir que a força de trabalho global de 65 milhões de profissionais de saúde esteja preparada para as mudanças climáticas. (...) Mecanismos formais, como comitês interministeriais, que vinculem a redução de emissões, os esforços de adaptação e o desenvolvimento sustentável em geral sob uma estratégia nacional coerente. (...) Enquanto a infraestrutura determina o que um sistema pode fazer e a força de trabalho determina como ele funciona, a governança define quem decide, quem coordena e quem é responsabilizado. No contexto das mudanças climáticas, ela determina se os esforços de adaptação são coerentes entre os setores, equitativos em impacto e sustentáveis ​​além dos ciclos políticos. (...) O processo da UNFCCC fornece a estrutura política e técnica abrangente, com as presidências sucessivas da COP formando agora uma coalizão de continuidade para garantir que os compromissos sobre mudanças climáticas e saúde sejam mantidos ao longo do tempo. Em andamento | Arquitetura global de saúde mais ampla (Não vinculativa) | Bancos multilaterais de desenvolvimento, como o Banco Mundial, o ADB e o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura; o Escritório Conjunto da OMS/OMM; e entidades filantrópicas, incluindo Wellcome, Fundação Rockefeller e Fundação Gates. Cada uma delas fornece apoio técnico, recursos financeiros para pesquisa e implementação, além de capacidade de coordenação essencial para a área. (...) 2024 (Presidências da COP 26, 27, 28, 29 e 30) | Coalizão para a Continuidade da Presidência da COP (Não Vinculativa) | Uma coalizão que une países anfitriões de COPs anteriores e futuras para garantir que a saúde permaneça central na agenda climática global. Seu objetivo é institucionalizar a saúde no processo da COP. Ela ajuda a harmonizar e sinergizar as iniciativas climáticas e de saúde existentes, com base nos compromissos das COPs anteriores e garantindo um impulso contínuo ao longo das presidências. (...) BHAL 53: Construindo a sustentabilidade intersetorial do sistema de saúde (...) Liderança e advocacia | • Identificar líderes de alto nível no governo para defender as prioridades de saúde climática e garantir apoio político. • Capacitar formuladores de políticas e líderes da área da saúde para compreender e agir diante dos desafios climáticos e de saúde. Em muitos países, o Ministro da Saúde ou outro funcionário de alto nível pode atuar como defensor de questões climáticas e de saúde. Em maio de 2022, os ministros da saúde do G7 anunciaram seu compromisso de “construir sistemas de saúde sustentáveis ​​e neutros em carbono, o mais tardar até 2050”. (...) Garantir financiamento sustentável | • Alinhar as metas de adaptação à saúde com os orçamentos nacionais e explorar oportunidades de financiamento internacional, como bancos multilaterais de desenvolvimento ou mecanismos de financiamento climático. | Os Estados Federados da Micronésia obtiveram financiamento do Fundo Verde para o Clima (GCF) para um projeto que visa aumentar a resiliência de seu sistema de saúde aos riscos das mudanças climáticas. (...) Prioridades políticas e econômicas de curto prazo muitas vezes ocorrem em detrimento de nossa saúde, bem-estar e sustentabilidade planetária, diluindo a responsabilidade e atrasando ações coletivas significativas. (...) Em todos os níveis, da coordenação global à implementação nacional, mandatos claros, instituições responsáveis ​​e liderança confiável determinam se a ambição se traduz em ação sustentada. (...) BHAL 47: Incorporando a sustentabilidade à qualidade da assistência à saúde (...) Tornar a saúde visível é um pré-requisito essencial para mobilizar novos parceiros e sustentar o investimento. (...) 4.4.1 Financiamento da adaptação transformadora nos sistemas de saúde | O acesso a financiamento adequado e sustentado é fundamental para todas as dimensões do Plano de Ação de Saúde de Belém. (...) Esse engajamento filantrópico sustentado é particularmente importante para apoiar a pesquisa científica primária e preencher a lacuna até a implementação. (...) No setor da saúde, o Programa por Resultados (PforR) do Banco Mundial e os projetos-piloto de adaptação baseados em resultados do Fundo Verde para o Clima demonstram como esse modelo pode melhorar tanto a transparência quanto a sustentabilidade. (...) 2024 (Presidências da COP 26, 27, 28, 29 e 30) | Coalizão para a Continuidade da Presidência da COP (Não Vinculativa) | Uma coalizão que une países anfitriões de COPs anteriores e futuras para garantir que a saúde permaneça central na agenda climática global. Seu objetivo é institucionalizar a saúde no processo da COP. Ela ajuda a harmonizar e sinergizar as iniciativas climáticas e de saúde existentes, com base nos compromissos das COPs anteriores e garantindo um impulso contínuo ao longo das presidências. (...) BHAL 53: Construindo a sustentabilidade intersetorial do sistema de saúde (...) Liderança e advocacia | • Identificar líderes de alto nível no governo para defender as prioridades de saúde climática e garantir apoio político. • Capacitar formuladores de políticas e líderes da área da saúde para compreender e agir diante dos desafios climáticos e de saúde. Em muitos países, o Ministro da Saúde ou outro funcionário de alto nível pode atuar como defensor de questões climáticas e de saúde. Em maio de 2022, os ministros da saúde do G7 anunciaram seu compromisso de “construir sistemas de saúde sustentáveis ​​e neutros em carbono, o mais tardar até 2050”. (...) Garantir financiamento sustentável | • Alinhar as metas de adaptação à saúde com os orçamentos nacionais e explorar oportunidades de financiamento internacional, como bancos multilaterais de desenvolvimento ou mecanismos de financiamento climático. | Os Estados Federados da Micronésia obtiveram financiamento do Fundo Verde para o Clima (GCF) para um projeto que visa aumentar a resiliência de seu sistema de saúde aos riscos das mudanças climáticas. (...) Prioridades políticas e econômicas de curto prazo muitas vezes ocorrem em detrimento de nossa saúde, bem-estar e sustentabilidade planetária, diluindo a responsabilidade e atrasando ações coletivas significativas. (...) Em todos os níveis, da coordenação global à implementação nacional, mandatos claros, instituições responsáveis ​​e liderança confiável determinam se a ambição se traduz em ação sustentada. (...) BHAL 47: Incorporando a sustentabilidade na qualidade da assistência à saúde (...) Tornar a saúde visível é um pré-requisito essencial para mobilizar novos parceiros e sustentar o investimento. (...) 4.4.1 Financiamento da adaptação transformadora nos sistemas de saúde | O acesso a financiamento adequado e sustentado é fundamental para todas as dimensões do Plano de Ação de Saúde de Belém. (...) Esse engajamento filantrópico sustentado é particularmente importante para apoiar a pesquisa científica primária e preencher a lacuna até a implementação. (...) No setor da saúde, o Programa por Resultados (PforR) do Banco Mundial e os projectos-piloto de adaptação baseados em resultados do Fundo Verde para o Clima demonstram como esse modelo pode melhorar tanto a transparência quanto a sustentabilidade. (...) Recursos financeiros | Falta de recursos suficientes para apoiar o projeto, a implementação e a sustentabilidade a longo prazo de um sistema de M&A | Buscar apoio financeiro e técnico de organizações relevantes. (...) 3) O apoio institucional contínuo é necessário para impulsionar a coleta de dados; (...) O progresso sustentado dependerá da institucionalização da inovação nos ciclos de planejamento e financiamento da saúde pelos países, do fortalecimento da avaliação e da troca de conhecimento e do financiamento contínuo de agências públicas e filantrópicas. Em última análise, cumprir a promessa do Plano de Ação de Saúde de Belém exigirá um compromisso contínuo com a pesquisa e a inovação como função central em todo o setor de saúde. (...) Os sistemas de saúde devem identificar e capturar sistematicamente esses retornos financeiros das ações de mitigação para criar um mecanismo de financiamento autossustentável para as prioridades de adaptação. (...) A ampliação da adaptação (como vigilância e infraestrutura resiliente) exige financiamento sustentado que muitos governos não possuem. (...) Esta seção apresenta exemplos de ações de mitigação em outros setores e os benefícios colaterais relacionados para a saúde e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável mais amplos. | BHAL 69: Uma abordagem de toda a sociedade para a resiliência climática (...) dietas mais sustentáveis; (...) O banco de evidências sobre mitigação climática e saúde apresenta essas soluções. Ele destaca ações em diferentes setores, escalas e regiões, como a transição para energias renováveis ​​nos EUA, a promoção de viagens ativas em Buenos Aires e cidades da Nova Zelândia, a melhoria da eficiência energética de residências em Victoria, na Austrália, o fornecimento de refeições escolares sustentáveis ​​na Suécia e a proteção de florestas, ao mesmo tempo que se apoiam comunidades locais na Tanzânia e na Indonésia. (...) 6.4.3 Setores de alimentação, agricultura e uso da terra • Mudanças para sistemas alimentares mais sustentáveis: a redução do consumo de carne, a melhoria das práticas agrícolas e da distribuição de alimentos e a redução do desperdício de alimentos mitigam os GEE e também abordam os riscos alimentares para a saúde. A mudança para alimentos com menos ingredientes de origem animal reduz as emissões de gases de efeito estufa e poderia economizar US$ 7,3 trilhões [R$ 40,15 trilhões] em custos relacionados à saúde e à degradação dos ecossistemas decorrentes da produção. (...) BHAL 36: Ciclismo para saúde e sustentabilidade na Argentina (...) Ao mesmo tempo, a ciência é clara: sem reduções urgentes e sustentadas nas emissões globais e a eliminação gradual dos combustíveis fósseis, os limites da adaptação rapidamente superarão até mesmo as medidas de resiliência mais enérgicas. (...) [a partir daqui, todos os termos sustain fazem parte das notas e referências]

vaccin
Linha de Ação 3: Os serviços climáticos podem apoiar o uso de dados sobre temperatura, precipitação e risco de inundações para antecipar aumentos na demanda por medicamentos, vacinas ou suprimentos para controle de vetores. (...) Eles também exigem serviços básicos, como equipamentos de comunicação e computadores conectados à internet, transporte de emergência, armazenamento seguro para medicamentos e vacinas e capacidade de diagnóstico. (...) Em um estudo realizado na África Subsaariana, até 40% do desperdício de vacinas em toda a região foi associado a falhas na cadeia de frio causadas por instabilidade de energia. (...) Levando em conta o aumento das temperaturas e a resiliência das áreas de armazenamento refrigerado, a refrigeração movida a energia solar (ou acionamento solar direto, SDD) revolucionou o armazenamento de vacinas para clínicas rurais africanas. Durante os ciclones Ana e Freddy no Malawi, em 2021 e 2023, as vacinas armazenadas em refrigeradores movidos a energia solar permaneceram intactas, permitindo a continuidade da vacinação de rotina. O Malawi implementou essa intervenção em quase todas as instalações de armazenamento de vacinas, construindo resiliência climática e expandindo o acesso à imunização para as comunidades que mais precisam. A Gavi, Aliança de Vacinas, financiou mais de 41 000 unidades de refrigeração SDD em todo o mundo. (...) Estocagem de medicamentos e produtos médicos essenciais. Embora os sistemas formais de saúde só possam influenciar as cadeias de suprimentos indiretamente, eles podem se preparar diretamente para interrupções, mantendo e monitorando reservas estratégicas de suprimentos essenciais, como vacinas, medicamentos, bolsas de soro e outros suprimentos para resposta a desastres. (...) • Refrigeradores de vacinas com acionamento solar direto, fornecendo capacidade confiável de cadeia de frio independente da rede elétrica. A implementação nacional do Malawi protegeu os estoques de vacinas em todo o país durante os ciclones Ana e Freddy. (...) Redes de entrega de medicamentos por drones demonstraram ser eficazes em diversos contextos, de Timor-Leste ao Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, entregando sangue, vacinas e medicamentos, reduzindo custos, atrasos e emissões. (...) 190 Fundação Gates. Como os refrigeradores movidos a energia solar estão transformando o armazenamento de vacinas em áreas remotas 2025."

digit
"Os avanços na medicina digital e remota permitem superar as barreiras tradicionais ao acesso aos cuidados de saúde. (...) No entanto, sem um planejamento cuidadoso, também podem exacerbar as disparidades se a conectividade, a acessibilidade financeira ou a alfabetização digital forem distribuídas de forma desigual. Globalmente, 72% dos residentes urbanos têm acesso à internet, em comparação com apenas 38% nas áreas rurais, com um total de 2,9 bilhões de pessoas offline em 2020 e menos de 30% das pessoas nos Países Menos Desenvolvidos usando a internet (83,84). Para lidar com esse risco, é necessário investir em conectividade e alfabetização digital, mantendo o uso de soluções de baixa tecnologia e offline, como alertas por SMS e redes de rádio. Projetar tecnologias com acessibilidade em diferentes idiomas, níveis de alfabetização e condições de deficiência garante que a transformação digital fortaleça, em vez de fragmentar, a equidade. No Nepal, o projeto MANTRA (Tecnologias Maternas e Neonatais em Áreas Rurais) melhorou com sucesso a alfabetização das mulheres sobre diversos riscos, gamificando o processo de educação em alfabetização digital e mapeando 28 objetivos de aprendizagem focados em riscos climáticos, comportamento de busca por saúde e saúde materna e neonatal. Bem-estar. (...) Promover a inovação e a resiliência por meio de projetos de instalações, logística e sistemas de saúde digital informados pelo clima, que garantam a continuidade do atendimento durante eventos extremos. (...) Telemedicina | Conforme discutido na Seção 3, o desenvolvimento da capacidade para atendimento habilitado digitalmente pode apoiar o acesso contínuo à saúde durante desastres relacionados ao clima que, de outra forma, interromperiam a infraestrutura física. (...) Sistemas de informação em saúde e saúde digital | Integração de dados climáticos, apoio à decisão, painéis de alerta precoce, interoperabilidade | Médio. (...) Empréstimos com taxas concessionais e de mercado são usados ​​principalmente para medidas de adaptação com uso intensivo de capital, como reformas de instalações, infraestrutura, modernização da cadeia de suprimentos e sistemas digitais e de dados para melhorar a continuidade do atendimento. (...) Infraestrutura de energia: A adaptação geralmente depende de um fornecimento de energia confiável (para refrigeração, ventilação, bombeamento de água, vigilância, sistemas digitais etc.), o que cria interdependência com sistemas energéticos nacionais mais amplos."

Rockefeller
Por fim, expressamos nossa mais profunda gratidão à comunidade global de clima e saúde, incluindo os inúmeros especialistas, os membros da Aliança para Ação Transformadora sobre Clima e Saúde (ATACH) e as instituições parceiras que forneceram evidências, estudos de caso, fotografias e perspectivas que servem de base para este relatório. Agradecimentos especiais são devidos à Wellcome, ao Banco Mundial, ao Banco Asiático de Desenvolvimento, ao Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, à Fundação Rockefeller e à Aliança Global para o Clima e a Saúde por sua revisão consultiva ao longo de todo o processo. (...) 5. Uma mudança radical na mobilização de recursos é necessária para suprir a lacuna de financiamento para adaptação na área da saúde. As intervenções diretas de adaptação no setor da saúde exigirão mais de US$ 22 bilhões [R$ 121 Bi] por ano até 2035, aproximadamente 7% do total das necessidades de financiamento para adaptação em países vulneráveis ​​às mudanças climáticas e economias emergentes. Na COP28, o Fundo Verde para o Clima, o Banco Asiático de Desenvolvimento, a Fundação Rockefeller e a Wellcome comprometeram-se com mais de US$ 1 bilhão [R$ 5,5 bilhões] em financiamento, e atores que vão do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura ao Ministério das Relações Exteriores, da Commonwealth e do Desenvolvimento do Reino Unido estão ampliando seu engajamento. Apesar disso, a necessidade de financiamento para adaptação no setor da saúde é uma ordem de grandeza superior aos fluxos existentes, sendo necessária uma mudança radical de abordagem para implementar o Plano de Ação de Saúde de Belém. (...) Em 2023, esse compromisso político e científico foi reforçado financeiramente, com mais de US$ 1 bilhão [R$ 5,5 bilhões] em financiamento do Fundo Verde para o Clima (GCF), do Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB), da Fundação Rockefeller e da Wellcome. Em 2025, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) publicou seu parecer consultivo sobre as “Obrigações dos Estados em relação às Mudanças Climáticas”, a Aliança Global para o Clima e a Saúde (GCHA) reuniu organizações que representam mais de 12 milhões de profissionais de saúde em uma campanha global, o Lancet Countdown iniciou uma nova e ampliada fase de trabalho focada no desenvolvimento de capacidades regionais, e o 14º Programa Geral de Trabalho (PGT) e o Plano de Ação Global da OMS forneceram uma estrutura jurídica e estratégica voltada para o futuro para a comunidade. (...) Em andamento | Arquitetura global de saúde mais ampla (Não vinculativa) | Bancos multilaterais de desenvolvimento, como o Banco Mundial, o ADB e o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura; o Escritório Conjunto da OMS/OMM; e entidades filantrópicas, incluindo a Wellcome, a Fundação Rockefeller e a Fundação Gates. | Cada uma delas fornece suporte técnico, recursos financeiros para pesquisa e implementação, além de capacidade de coordenação essencial para a área. (...) A Fundação Rockefeller também comprometeu US$ 100 milhões [R$ 550 milhões] para testar e ampliar soluções climáticas e de saúde globalmente na COP28 em 2023 e aderiu a uma parceria do Fundo de Adaptação e Resiliência de US$ 50 milhões [R$ 275 milhões] liderada pela ClimateWorks Foundation para apoiar soluções locais para riscos climáticos em 2025. (...) Fundações filantrópicas fornecem financiamento flexível e, muitas vezes, catalisador para a adaptação climática e de saúde. Exemplos incluem a Wellcome, que priorizou a pesquisa climática e de saúde; e a Fundação Rockefeller, que apoiou iniciativas de construção de resiliência em cidades e comunidades. As fundações frequentemente preenchem as lacunas deixadas pelo financiamento público, financiando inovação, programas piloto e advocacy. (...) 61 Fundação Rockefeller. Recursos para Prioridades Climáticas e de Saúde: Mapeamento dos Fluxos Financeiros Internacionais, 2018-2022. Nova York, 2025. (...) 301 Fundação Rockefeller. US$ 100 milhões [R$ 550 milhões] para testar e ampliar soluções climáticas e de saúde globalmente. 2023. (...) 302 Fundação Rockefeller. Fundações lançam fundo de US$ 50 milhões para adaptação e resiliência de comunidades que enfrentam riscos climáticos. 2025.

architectur
1. Priorizar sistemas de informação em saúde interoperáveis, informados pelo clima e preparados para o futuro. Conjuntos de dados integrados sobre meio ambiente, meteorologia e saúde são a base de toda estratégia de adaptação em saúde. Eles exigem esforço contínuo a longo prazo, parcerias formais e acordos de compartilhamento de dados entre ministérios e agências que garantam que os dados possam chegar onde as necessidades são maiores. (...) No entanto, apesar disso, comparativamente poucas estratégias se envolveram ativamente com os determinantes ambientais mais amplos da saúde (28%) ou desenvolveram uma estratégia para financiamento sustentável do clima e da saúde. (...) Juntos, esses prazos operacionais garantem que os sistemas de vigilância respondam a ameaças imediatas, ao mesmo tempo que geram a base de evidências necessária para a resiliência sustentada e de longo prazo no setor da saúde. (...) O fortalecimento desses sistemas por meio de melhor interoperabilidade, financiamento sustentado e capacidade técnica é essencial para que a tomada de decisões permaneça baseada em evidências, equitativa e responsiva aos riscos climáticos em constante evolução. (...) No nível das instalações, a resiliência climática é definida como a capacidade de “antecipar, responder, lidar, recuperar e adaptar-se a choques e estresses relacionados ao clima, de modo a promover melhorias sustentáveis ​​na saúde da população, apesar de um clima instável” (...) As mudanças climáticas intensificam a urgência de construir e manter esse acesso básico, particularmente para a atenção primária à saúde. (...) É importante ressaltar, porém, que a capacidade de aumentar temporariamente os serviços costuma ser cara e difícil de manter, mesmo para o serviço de saúde mais bem equipado. (...) Materiais | Em toda a literatura sobre sustentabilidade, a capacidade de maximizar o uso de recursos escassos por meio da reutilização e do reprocessamento é frequentemente destacada como uma importante medida de resiliência durante a resposta a desastres, períodos de alta pressão no sistema ou interrupção da cadeia de suprimentos. (...) Instalações, cadeias de suprimentos e serviços públicos essenciais devem ser planejados, construídos e gerenciados como componentes integrais da capacidade do sistema de saúde e apoiados por pessoal qualificado, governança coerente e financiamento sustentável. (...) Associação para Educação Médica na Europa (AMEE) | Declaração de Consenso da AMEE: Saúde planetária e educação para cuidados de saúde sustentáveis ​​| 2021 Comissão Europeia GreenComp: a estrutura europeia de competências em sustentabilidade | 2022 - Conselho de Faculdades de Medicina | Educação para Cuidados de Saúde Sustentáveis ​​| 2022 (...) Royal College of Physicians | Visão do RCP sobre sustentabilidade em saúde e mudanças climáticas | 2023 (...) Conselhos de Decanos de Educação em Saúde para cuidados de saúde sustentáveis ​​nos currículos de pré-registro do Reino Unido para profissões de saúde aliadas | 2023 - Pharmacy Declares (apoiado pelo Pharmacy Schools Council UK) | Sustentabilidade Ambiental na Educação Farmacêutica | 2023 - Instituto de Gestão e Avaliação Ambiental (IEMA) | Mapa de Habilidades em Sustentabilidade | 2024 (...) No entanto, países como Indonésia e Butão incorporaram conteúdo sobre mudanças climáticas na educação em enfermagem, enquanto órgãos profissionais como o Conselho Internacional de Enfermeiros defendem práticas sustentáveis ​​e treinamento em preparação para desastres. (...) Da mesma forma, a Universidade Nacional de Singapura desenvolveu um mestrado aprofundado de um ano e um programa de Bolsa Executiva para líderes seniores em cuidados de saúde sustentáveis. (...) O quarto e último nível de capacitação reside na sociedade civil: organizações não governamentais (ONGs), grupos de jovens, associações comunitárias e o público em geral que sustentam a coesão social e a ação coletiva. (...) Preencher essas lacunas por meio de investimentos equitativos, padrões globais coordenados e compromisso nacional sustentado será essencial para garantir que a força de trabalho global de 65 milhões de profissionais de saúde esteja preparada para as mudanças climáticas. (...) Mecanismos formais, como comitês interministeriais, que vinculem a redução de emissões, os esforços de adaptação e o desenvolvimento sustentável em geral sob uma estratégia nacional coerente. (...) Enquanto a infraestrutura determina o que um sistema pode fazer e a força de trabalho determina como ele funciona, a governança define quem decide, quem coordena e quem é responsabilizado. No contexto das mudanças climáticas, ela determina se os esforços de adaptação são coerentes entre os setores, equitativos em impacto e sustentáveis ​​além dos ciclos políticos. (...) O processo da UNFCCC fornece a estrutura política e técnica abrangente, com as presidências sucessivas da COP formando agora uma coalizão de continuidade para garantir que os compromissos sobre mudanças climáticas e saúde sejam mantidos ao longo do tempo. Em andamento | Arquitetura global de saúde mais ampla (Não vinculativa) | Bancos multilaterais de desenvolvimento, como o Banco Mundial, o ADB e o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura; o Escritório Conjunto da OMS/OMM; e entidades filantrópicas, incluindo Wellcome, Fundação Rockefeller e Fundação Gates. Cada uma delas fornece apoio técnico, recursos financeiros para pesquisa e implementação, além de capacidade de coordenação essencial para a área."

pandemic
"Com base nas lições aprendidas no contexto da resposta a pandemias, o desenvolvimento de capacidade de expansão temporária e emergencial permite que os sistemas de saúde absorvam o aumento da demanda de pacientes, mantendo a capacidade de fornecer cuidados essenciais de rotina. (...) Como demonstrado pela pandemia de COVID-19, a capacidade de reprocessamento e reutilização no local aumenta a resiliência das instalações, ajudando-as a resistir a interrupções graves sem interromper os cuidados de rotina"


¹Artigos CDS

19.Dez.2019

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11.Set.2022

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