O Cubo de Inovação do BIS, Banco Nacional da Suíça e Banco da França experimentam CBDC (Moeda Digital de Banco Central) trans-fronteiriços

O Banco privado BIS (o Banco Central dos Bancos Centrais), Bancos Centrais, junto com empresas fin-tech (tecnologias financeiras), têm vindo a realizar ensaios digitais para a instauração daquela que virá a ser a única  moeda no mundo, a CBDC (Central Bank Digital Currency, ou Moeda Digital de Banco Central).

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Cubo de Inovação do Banco para Assentamentos Internacionais (BIS),

Banco Nacional da Suíça e Banco da França

colaboram para experimentos wCBDC (Moeda Digital de Banco Central) trans-fronteiriços

Comunicado de imprensa de 10.Jun.2021

TRADUÇÃO

▪ O Cubo de Inovação do BIS, o Banco Nacional da Suíça, o Banco da França e um consórcio do setor privado irão colaborar em um experimento wCBDC (wholesale CBDC, ou CBDC de atacado).

▪ O projeto investigará os benefícios e desafios potenciais do wCBDC na liquidação de pagamentos trans-fronteiriços e instrumentos financeiros digitais.

▪ Parte de uma série de experimentos CBDC anunciados pelo Banco da França em Jul.2020.

O BIS Innovation Hub, o Banco da França e o Banco Nacional da Suíça anunciaram hoje que, juntamente com um consórcio do setor privado liderado pela Accenture, eles conduzirão um experimento usando o wCBDC para liquidação trans-fronteiriça. O consórcio do setor privado inclui Credit Suisse, Natixis, R3, SIX Digital Exchange e UBS.

"O G20 priorizou o aumento dos pagamentos trans-fronteiriços e traçou um roteiro plurianual para coordenar os esforços. O experimento contribui para esse trabalho explorando como o wCBDC poderia aumentar a velocidade, eficiência e transparência em casos de uso trans-fronteiriços. O Cubo de Inovação do BIS facilita a experimentação de um Banco Central em bens públicos tecnológicos. Estamos entusiasmados em nos juntar a este projeto, que complementa outras experiências do CBDC em que estamos trabalhando. "

Benoît Cœuré, Chefe do Cubo de Inovação BIS

Conhecido como Projeto Jura, o experimento explorará acordos internacionais com dois wCBDCs e um instrumento financeiro digital francês em uma plataforma de tecnologia de contabilidade distribuída (DLT). Isso envolverá a troca do instrumento financeiro por um wCBDC em euros por meio de um mecanismo de liquidação de entrega contra pagamento (DvP) e a troca de um wCBDC em euros por um wCBDC em franco suíço por meio de um mecanismo de liquidação de pagamento contra pagamento (PvP). Essas transações serão liquidadas entre bancos domiciliados na França e na Suíça, respectivamente.

“O Eurosistema está a inovar e a adaptar as suas ações à forte tendência para a digitalização dos pagamentos. O Banco da França está convencido dos potenciais benefícios da Moeda Digital de Banco Central grossista para fornecer a máxima segurança e eficiência nas transações financeiras e abriu no ano passado um programa experimental para avançar nesta área. Nesta perspectiva, estamos muito satisfeitos por poder realizar uma importante experiência - chamada Jura - de liquidação trans-fronteiriça em parceria com o Banco Nacional da Suíça e o Cubo de Inovação do BIS."

Sylvie Goulard, Vice-Governadora do Banco da França

"É essencial para os Bancos Centrais ficarem atualizados com os desenvolvimentos tecnológicos. O Banco Nacional da Suíça já está investigando a liquidação de ativos tokenizados com o wCBDC, como parte do Projeto Helvetia. Esperamos expandir esta análise para um contexto internacional até participando desta iniciativa emocionante. "

Andréa M Maechler, Membro do Conselho de Administração, Banco Nacional da Suíça

O Projeto Jura expande a experimentação de um Banco Central, investigando a eficácia do wCBDC para liquidação trans-fronteiriça. É de natureza exploratória e não deve ser interpretado como uma indicação de que o Banco da França, ou o Banco Nacional da Suíça, planejam emitir wCBDCs [eles sempre dizem isto: se não querem emitir CBDCs, por que investem tanto tempo e dinheiro em tais projeções?].

-- FIM DA TRADUÇÃO

O BIS, os Bancos Centrais e as empresas fin-tech parceiras, estão no topo da corrida para a monopolização do sistema financeiro mundial. A pergunta que temos vindo a fazer: será necessário realizar um apagão da internet global para instaurar o novo paradigma financeiro do BIS, ou seja, uma economia 100% digital, sem dinheiro em espécie e com todas as pessoas, animais, produtos e serviços obrigatoriamente plugados (digitalmente conectados) e devidamente identificados na plataforma única de governação mundial?