sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Cubos de Inovação do BIS sendo plantados na Europa e na América do Norte

Atualmente, todos os grandes poderes políticos e corporativos precisam de dinheiro e tecnologia para manterem seus impérios: isto coloca as corporações de fintech (tecnologias financeiras) constituídas por bancos e corporações tecnológicas (ligadas a sistemas de segurança cibernética, biometria, processamento de dados, etc.) no centro do poder mundial.

Lembrando que o objetivo do sistema financeiro internacional é conquistar a supremacia dos Bancos Centrais sobre a Soberania dos países, o fim do dinheiro em espécie e a instauração de uma economia 100% digitalizada e de controle tecnológico absoluto sobre cada cidadão, animal, produto e serviço.

O Cubo de Inovação do BIS (BISIH)
estabelece Programa de Trabalho Anual
e lança Rede de Inovação
22.Jan.2021


▪ O BISIH se concentrará em 6 temas: 

:: suptech [tecnologias de supervisão] e regtech [tecnologias de regulamentação]; 
:: infra-estruturas de mercado financeiro de próxima geração; 
:: moedas digitais do banco central; 
:: finanças abertas; 
:: finanças verdes; 
:: e segurança cibernética.

▪ Projetos a serem espalhados pelos Cubos Centrais existentes e novas localizações entrando online, em 2021.

▪ Prioridades a serem apoiadas pela Rede de Inovação do BIS, uma rede de especialistas provenientes dos 63 Bancos Centrais membros [acionistas] do [Banco privado] BIS.

O Cubo de Inovação (BISIH) do Banco para Assentamentos Internacionais, apresentou hoje seu programa de trabalho, demonstrando seu foco em 6 áreas principais ao promover a colaboração internacional entre Bancos Centrais em tecnologia financeira inovadora. As prioridades temáticas são:

▪ Suptech e regtech
▪ Infraestruturas do mercado financeiro de próxima geração (FMI)
▪ Moedas digitais de Banco Central (CBDC)
▪ Finanças abertas
▪ Ciber-segurança
▪ Finanças verdes

"Este programa de trabalho mostra nosso compromisso em explorar, nas maneiras mais práticas, a melhor maneira de aproveitar a mudança tecnológica em benefício dos Bancos Centrais e criar bens públicos para apoiar o sistema financeiro global. Estamos ansiosos para enfrentar os desafios do próximo ano, juntamente com nossos Bancos Centrais parceiros."
Benoît Cœuré, chefe do BISIH (Cubo de Inovação do BIS)


Entre os projetos recém-lançados estarão:

▪ uma solução de prova de conceito para uma plataforma de relatórios regulatórios que emprega análise de dados e visualização de dados para fornecer aos supervisores percepções mais profundas e oportunas para lidar com os riscos;

▪ uma plataforma de prova de conceito usando vários CBDCs de atacado para explorar a viabilidade de pagamentos internacionais mais rápidos e baratos;

▪ um projeto de pesquisa tecnológica e protótipo(s) associado(s) para arquiteturas de distribuição de CBDC de varejo, em camadas; e

▪ um protótipo de tecnologia de razão distribuída para distribuição de títulos verdes tokenizados para investidores de varejo.

As iniciativas serão conduzidas pelos 3 primeiros Cubos de Inovação do BIS, em Hong Kong, Cingapura e Suíça, que foram estabelecidos em conjunto com seus Bancos Centrais parceiros: a Autoridade Monetária de Hong Kong, a Autoridade Monetária de Cingapura e o Banco Nacional da Suíça. Outras iniciativas serão realizadas pelos planejados novos Cubos Centrais em toda a Europa e América do Norte, quando eles começarem a operar nos próximos meses, bem como uma Parceria Estratégica com o Banco Reserva Federal, de Nova York.

Durante seu primeiro ano completo de operação, o Cubo de Invação do BIS (BISIH) avançou no trabalho em projetos-chave relacionados às suas prioridades temáticas. Estes incluíam:

▪ O G20 TechSprint, que permitiu aos bancos centrais e reguladores financeiros colaborar com empresas fintech em soluções de tecnologia para resolver problemas operacionais em conformidade regulatória e supervisão.

▪ O projeto de Infraestrutura Digital Fundamental (FDI), que desenvolverá um plano para uma rede de pagamentos transfronteiras de próxima geração, que envolve a interconexão de trilhos existentes entre jurisdições.

Projeto Helvetia, um experimento colaborativo que mostra a viabilidade de integrar ativos tokenizados e dinheiro de Banco Central.

▪ O TechChallenge, que mostrou o potencial de novas tecnologias para resolver problemas no financiamento do comércio.

▪ Projeto Rio, um protótipo de plataforma de vigilância de mercado que faz uso de inteligência artificial e outras tecnologias de ponta.


Em 19.Jan.2021, o Cubo de Inovação do BIS (BISIH) também lançou a Rede de Inovação BIS para apoiar as prioridades do BISIH, compartilhar conhecimento sobre projetos de tecnologia e discutir respostas inovadoras para declarações de problemas relevantes para os Bancos Centrais. Todos os 63 Bancos Centrais membros [acionistas] do BIS foram convidados para a 1ª reunião, que foi introduzida por uma apresentação do especialista em inovação, Alexandre Janssen*.

A Rede de Inovação do BIS conta com 6 grupos de trabalho, refletindo as prioridades temáticas do BISIH. Eles são presididos por Susan Slocum (Banco da Reserva da Austrália, Suptech & Regtech), Siritida P Ayudhya (Banco da Tailândia, FMIs de próxima geração), Marius Jurgilas (Banco da Lituânia, CBDC), Aristides Andrade Cavalcante Neto (Banco Central do Brasil, Open Finance), Tomer Mizrahi (Banco de Israel, Segurança Cibernética) e Sharon Donnery (Banco Central da Irlanda, Green Finance).

-- FIM DA TRADUÇÃO --

Cubos de Inovação do BIS em toda a Europa e América do Norte.

*Alexandre Janssen | Facilitador Líder da SingularityU Benelux 


Apoia na concepção e facilitação de programas de inovação, mudança e liderança. Com sua experiência no mundo da inovação corporativa e tendo visto e trabalhado com muitas organizações diferentes em suas abordagens, sucessos e fracassos, ele ganhou muitos insights sobre como aplicar e dimensionar a inovação dentro das organizações.



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A nossa equipe de peritos | Nosso corpo docente altamente qualificado e internacionalmente renomado, tem notável experiência em tecnologias exponenciais, processos de transformação digital e desafios globais, entre muitas outras áreas. Esses especialistas hospedarão programas que combinam visão estratégica e análises do cenário internacional de inovação, incluindo seus impactos no futuro da economia e da sociedade.

E assim chegam, se plantam e instauram as ideias e os poderes internacionais alheios ao bem do Brasil.

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