PL 4506/2020 quer esconder as intenções ditatoriais tecno-sanitaristas da Lei N° 13.979

Quando abri a notícia Proposta retira vacinação compulsória da lista de medidas de combate à Covid-19 (11.Set.2020)...

... o que me chamou a atenção foram as palavras "suprime a menção direta à vacinação compulsória". Fiquei pensando: suprime a menção da obrigação, mas a obrigação continua valendo? 

Foi buscando a resposta a esta pergunta que abri os textos, tanto da Lei N° 13.979...

... quanto do PL 4506/2020 (em Regime de Tramitação Prioridade (Art. 151, II, RICD) para descobrir que este quer substituir a seguinte alínea d), do Art. 3°, da Lei acima mencionada:

"Para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus, poderão ser adotadas, entre outras, as seguintes medidas: (...) III - determinação de realização compulsória de:

a)  exames médicos;

b)  testes laboratoriais;

c)  coleta de amostras clínicas;

d)  vacinação e outras medidas profiláticas; ou

e)  tratamentos médicos específicos;"

... substituindo a já referida alínea d) por

"d) outras medidas profiláticas; ou"

Ou seja, estão querendo esconder o que realmente querem fazer (a vacinação obrigatória e sabe-se lá mais que tipo de procedimentos) dentro da vasta gama de significados que podem ser atribuídos à palavra "outras". Faz tempo que dissimulam suas intenções dentro de palavras abertas a incontáveis significados e a interpretações extremistas e doentias. Sendo aprovada, os psicopatas no poder passam a ter ainda mais liberdade legal para fazerem o que quiserem. "Outras medidas", dizem... que outras medidas serão essas? 

Termos como, p.ex., "terrorismo" têm vindo a ser incluídos no pensamento da população, têm sido incluídos em leis e constituições e ninguém ainda chegou a um acordo nacional e menos ainda mundial sobre qual a lista de atos podem ser classificados como terroristas e quais os atos que já ficam fora dessa fronteira classificativa. Assim, cada país pode usar o termo em suas leis e constituições, dando-lhe os significados que mais convir aos que governam. A subjetividade da linguagem tem sido um dos maiores problemas das sociedades modernas e uma dos mais fortes ferramentas de programação mental: a subjetivação do pensamento, da emoções e da percepção da realidade. O problema da subjetivação dos significados e da linguagem exponencializa quando entra nas leis e nas constituições dos países, podendo abrir portas para todo o tipo de procedimentos de opressão absolutista.

O Brasil corre grande perigo e está disso inconsciente.

Na enquete, a população está se manifestando, na maioria, concordante.