IMPORTANTE: este artigo não coloca em questão a existência, ou não-existência, do Covid-19, nem coloca em questão os números de infectados e mortos pelo Covid-19 apresentados pelas instituições oficiais.
Em Maio de 2010, a Fundação Rockefeller lança o relatório Cenários para o Futuro da Tecnologia e Desenvolvimento Internacional, o qual descreve um cenário extremamente semelhante nos detalhes ao que estamos vivendo em 2020: surge uma Pandemia Global que justifica a imposição de um sistema de Capitalismo Autoritário mundial. Afinal, o que estamos vivendo hoje, Abril de 2020, é obra do acaso, ou resultado de uma Agenda Internacional muito bem planejada e definida?
Capa do documento
O relatório de 54 páginas descreve 4 cenários...
▪ Lock Step (Etapa de Bloqueio)
▪ Clever Together (Juntos [de forma] Inteligente)
▪ Hack Attack (Ataque Hacker)
▪ Smart Scramble (Caminhada Inteligente)
ETAPA DE BLOQUEIO - Um mundo de controle governamental de cima para baixo mais rigoroso e liderança mais autoritária, com inovação limitada e crescente pressão dos cidadãos. INTELIGENTES JUNTOS - Um mundo em que surgem estratégias altamente coordenadas e bem-sucedidas para abordar questões mundiais urgentes e arraigadas. ATAQUE HACKER - Um mundo economicamente instável e propenso a choques, no qual governos enfraquecem, criminosos prosperam e emergem inovações perigosas. CAMINHADA INTELIGENTE - Um mundo economicamente deprimido no qual indivíduos e comunidades desenvolvem soluções localizadas e improvisadas para um conjunto crescente de problemas.
Contextualizando
O relatório Cenários para o Futuro da Tecnologia e Desenvolvimento Internacional foi elaborado em conjunto com a Global Business Network (GBN - Rede de Negócios Global), uma filial do Monitor Group - falido em 2012, razão pela qual o link apresentado no relatório está desativado - e comprado, logo de seguida, pela Monitor Deloitte...
Revista Forbes mencionando a venda das ações do Monitor Group para o Monitor Deloitte : 20.11.2012
... parceiro do Fórum Econômico Mundial.
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No entanto, quando usamos ferramentas de recuperação de links desativados, conseguimos visualizar algumas coisas sobre a Global Business Network (GBN):
"A GBN ajuda organizações a se adaptarem e crescerem em um mundo cada vez mais incerto e volátil. Usando nossas ferramentas e conhecimentos de ponta - planejamento de cenários, aprendizado experiencial, redes de especialistas e visionários - permitimos que nossos clientes enfrentem seus desafios mais críticos e obtenham a percepção, confiança e capacidades necessárias para moldar o futuro."
Os 5 fundadores da GBN
Peter Schwartz | Presidente, é um renomado futurista e estrategista de negócios. Autor de cinco livros, incluindo The Art of the Long View, The Long Boom e Inevitable Surprises, Peter atuou anteriormente como chefe de planejamento de cenários na Royal Dutch/Shell em Londres e dirigiu o Strategic Environment Center na SRI International.
Stewart Brand | É um renomado escritor, futurista e inventor de idéias e organizações; além da GBN, ele co-fundou a Fundação Long Now, o Whole Earth Catalog, o CoEvolution Quarterly e a rede de computadores WELL. Seus livros incluem O Relógio do Longo Agora, Como os Edifícios Aprendem e O Laboratório de Mídia.
Napier Collyns | Extraordinário networker, passou 30 anos na Royal Dutch/Shell em planejamento, assuntos públicos e recursos humanos. Como parte da equipe original de planejamento de cenários de Pierre Wack na Shell, ele foi pioneiro no uso de redes visionárias para desafiar, ampliar e aprofundar o pensamento corporativo.
Jay Ogilvy | Iniciou sua carreira como professor de filosofia em Yale e Williams antes de dirigir o programa de pesquisa VALS e Lifestyles (VALs) na SRI. Ele é autor de muitos livros e artigos, incluindo Criando Melhores Futuros e Viver Sem Um Objetivo, e é "reitor" dos aclamados programas de treinamento em cenários da GBN.
Lawrence Wilkinson | Um inovador e investidor em multimídia, também foi co-fundador e vice-presidente da Oxygen Media, ex-presidente da Colossal Pictures, produtora de cinema e televisão e estudioso de clássicos.
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A falência do Monitor Group talvez seja a razão de não conseguirmos encontrar o relatório em nenhuma fonte primária (Fundação Rockefeller, GBN, Monitor Group e Monitor Deloitte), mas isso não explica porque também não encontramos qualquer menção ao relatório dentro de instituições e mídias de grande porte, mas apenas em pequenos espaços cibernéticos, nos quais, em sua grande maioria, uma crítica não-positiva é feita em relação ao relatório. No entanto, como conseguimos encontrar um documento de 2010 da Universidade de Harvard mencionando o relatório, consideramos que aquele tem credibilidade suficiente para provar que, sim, o relatório foi realmente criado pela Fundação Rocckefeller em conjunto com a GBN Monitor Group.
Menção do relatório Cenários para o Futuro da Tecnologia e Desenvolvimento Internacional em um documento da Universidade de Harvard, de 2010.
Lembrando
Antes de passarmos à tradução de parte do relatório da Fundação Rockefeller, vale a pena lembrar:
O Relatório Kissinger, Implicações do Crescimento da População Mundial, de 10 de Dezembro de 1974 foi tornado confidencial, sendo desconfidencializado em 31 de Dezembro de 1980, mas somente liberado em 03 de Julho de 1989. Henry Kissinger, que foi Secretário de Estado dos Estados Unidos da América de 1973 a 1977 e sempre foi uma figura super-influente na política externa dos EUA, lança o relatório com 123 páginas defendendo que existiam pessoas demais no mundo, sendo que em 1974 calculava-se a demografia mundial em 4 bilhões, atingindo 5 bilhões apenas em 1987. No relatório encontramos capítulos intitulados:
▪ Ações para criar Condições para o Declínio da Fertilidade: População e Desenvolvimento da Estratégia de Assistência;
▪ Programas de Assistência Funcional para criar Condições para o Declínio da Fertilidade;
▪ Providenciamento e Desenvolvimento de Serviços de Planejamento Familiar, Informação e Tecnologia;
▪ Pesquisa para melhorar Tecnologias de Controle de Fertilidade;
▪ Utilização de Mass Mídia e Sistema de Comunicações de Satélite para Planejamento Familiar;
▪ Ação para desenvolver Políticas mundiais e Comprometimento Popular para a Estabilidade Populacional
Quem sabe ainda traduziremos este documento para a língua portuguesa.
Relatório Kissinger, Implicações do Crescimento da População Mundial, de 10 de Dezembro de 1974
O Event 201, realizado no dia 18 de Outubro de 2019 pelo Forum Econômico Mundial, a Fundação Bill & Melinda Gates e pela Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, "foi um exercício-de-mesa pandêmico de 3,5 horas que simulou uma série de discussões dramáticas e facilitadas, confrontando dilemas difíceis e reais associados à resposta a uma pandemia hipotética, mas cientificamente plausível. O evento 201 simula um surto de um novo coronavírus zoonótico transmitido de morcegos a porcos para pessoas que eventualmente se torna eficientemente transmissível de pessoa para pessoa, levando a uma pandemia grave. O patógeno e a doença que causa são modelados em grande parte na SARS, mas é mais transmissível na comunidade por pessoas com sintomas leves. A doença começa nas fazendas de suínos no Brasil, silenciosa e lentamente no início, mas depois começa a se espalhar mais rapidamente nos ambientes de saúde. Quando começa a se espalhar eficientemente de pessoa para pessoa nos bairros densamente povoados e de baixa renda de algumas das megacidades da América do Sul, a epidemia explode. É exportado primeiro por viagens aéreas para Portugal, Estados Unidos e China e depois para muitos outros países. Embora a princípio alguns países possam controlá-lo, ele continua a se espalhar e a ser reintroduzido, e eventualmente nenhum país pode manter o controle.Não há possibilidade de uma vacina estar disponível no primeiro ano. Existe uma droga antiviral fictícia que pode ajudar os doentes, mas não limita significativamente a propagação da doença.Como toda a população humana é suscetível, durante os meses iniciais da pandemia, o número acumulado de casos aumenta exponencialmente, dobrando a cada semana. E à medida que os casos e as mortes se acumulam, as consequências econômicas e sociais se tornam cada vez mais graves.O cenário termina nos 18 meses, com 65 milhões de mortes. A pandemia está começando a diminuir devido ao número decrescente de pessoas suscetíveis. A pandemia continuará até certo ponto até que exista uma vacina eficaz ou até que 80-90% da população global seja exposta. A partir daí, é provável que seja uma doença endêmica da infância."
Interessante observar que é a própria Escola de Saúde Johns Hopkins que está oferecendo, hoje, uma das mais consultadas base-de-dados mundial sobre o Covid-19:
TRADUÇÃO DO RELATÓRIO
Cenários para o Futuro da Tecnologia
e Desenvolvimento Internacional
Capítulo Lock Step (Etapa de Bloqueio), pág. 18
Um mundo de controle governamental de cima para baixo mais rígido e liderança mais autoritária, com inovação limitada e crescente pressão nos cidadãos.
Em 2012, finalmente chegou a pandemia que o mundo antecipava há anos. Diferentemente do H1N1 de 2009, essa nova cepa de influenza - originária de gansos selvagens - era extremamente virulenta e mortal. Até mesmo os países mais preparados para a pandemia foram rapidamente atingidos quando o vírus se espalhou pelo mundo, infectando quase 20% da população global e matando 8 milhões em apenas sete meses, a maioria deles adultos jovens e saudáveis. A pandemia também teve um efeito mortal nas economias: a mobilidade internacional de pessoas e bens parou, debilitando indústrias como o turismo e quebrando as cadeias de suprimentos globais. Mesmo localmente, lojas e edifícios comerciais normalmente movimentados ficavam vazios por meses, desprovidos de funcionários e clientes.
A pandemia cobriu o planeta - embora números desproporcionais tenham morrido na África, no sudeste da Ásia e na América Central, onde o vírus se espalhou como fogo na ausência de protocolos oficiais de contenção. Mas mesmo nos países desenvolvidos, a contenção era um desafio. A política inicial dos Estados Unidos de "desencorajar fortemente" os cidadãos de voar se mostrou mortal em sua indulgência, acelerando a propagação do vírus não apenas dentro dos EUA, mas também através das fronteiras. No entanto, alguns países se saíram melhor - principalmente a China. A rápida imposição e aplicação de quarentena obrigatória por todos os cidadãos pelo governo chinês, bem como a vedação instantânea e quase hermética de todas as fronteiras, salvou milhões de vidas, impedindo a propagação do vírus muito mais cedo do que em outros países e permitindo uma rápida recuperação pós-pandêmica.
O governo da China não foi o único que tomou medidas extremas para proteger seus cidadãos contra riscos e exposição. Durante a pandemia, líderes nacionais em todo o mundo flexionaram sua autoridade e impuseram regras e restrições herméticas, desde o uso obrigatório de máscaras faciais até a verificação da temperatura corporal nas entradas de espaços comuns, como estações de trem e supermercados. Mesmo depois que a pandemia desapareceu, esse controle e supervisão mais autoritários dos cidadãos e de suas atividades continuaram e se intensificaram. Para se protegerem da propagação de problemas cada vez mais globais - de pandemias e terrorismo transnacional a crises ambientais e aumento da pobreza - líderes em todo o mundo se apoderaram mais firmemente do poder.
Imagem do relatório: "É possível disciplinar e controlar algumas sociedades por algum tempo, mas não todo o mundo todo o tempo", uma frase que faz lembrar imensamente o dito de Abraham Lincoln: "Podes enganar algumas pessoas algum tempo, mas não podes enganar todas as pessoas todo o tempo", o qual foi, posteriormente, usado por Bob Marley na música "Get up, Stand up".
A princípio, a noção de um mundo mais controlado ganhou ampla aceitação e aprovação. Os cidadãos cederam voluntariamente parte de sua soberania - e sua privacidade - a estados mais paternalistas em troca de maior segurança e estabilidade. Os cidadãos eram mais tolerantes e até ansiosos por direção e supervisão de cima para baixo, e os líderes nacionais tinham mais liberdade para impor a ordem da maneira que considerassem adequada. Nos países desenvolvidos, essa supervisão ampliada assumiu várias formas: identificações biométricas para todos os cidadãos, por exemplo, e regulamentação mais rigorosa das principais indústrias cuja estabilidade foi considerada vital para os interesses nacionais. Em muitos países desenvolvidos, a cooperação forçada com um conjunto de novos regulamentos e acordos restaurou lenta mas firmemente o crescimento da ordem e, principalmente, do crescimento econômico.
No mundo em desenvolvimento, no entanto, a história era diferente - e muito mais variável. A autoridade de cima para baixo assumiu diferentes formas em diferentes países, baseando-se principalmente na capacidade, calibre e intenções de seus líderes. Em países com líderes fortes e atenciosos, o status econômico geral e a qualidade de vida dos cidadãos aumentaram. Na Índia, por exemplo, a qualidade do ar melhorou drasticamente depois de 2016, quando o governo proibiu veículos de alto impacto. No Gana, a introdução de programas governamentais ambiciosos para melhorar a infraestrutura básica e garantir a disponibilidade de água limpa para todo o seu povo levou a um declínio acentuado nas doenças transmitidas pela água. Mas uma liderança mais autoritária funcionou menos bem - e em alguns casos tragicamente - em países dirigidos por elites irresponsáveis que usaram seu poder crescente para perseguir seus próprios interesses às custas de seus cidadãos.
Houve outras desvantagens, pois a ascensão do nacionalismo virulento criou novos perigos: os espectadores da Copa do Mundo de 2018, por exemplo, usavam coletes à prova de balas que exibiam uma estampa de sua bandeira nacional. Regulamentos tecnológicos fortes sufocaram a inovação, mantiveram os custos altos e reduziram a adoção. No mundo em desenvolvimento, o acesso a tecnologias "aprovadas" aumentou, mas além disso permaneceu limitado: o lócus da inovação tecnológica estava amplamente no mundo desenvolvido, deixando muitos países em desenvolvimento na extremidade receptora de tecnologias que outros consideram "melhores" para eles. Alguns governos acharam isso paternalista e recusaram-se a distribuir computadores e outras tecnologias que eles ridicularizavam como "de segunda mão". Enquanto isso, os países em desenvolvimento com mais recursos e melhor capacidade começaram a inovar internamente para preencher essas lacunas por conta própria.
Enquanto isso, no mundo desenvolvido, a presença de tantas regras e normas de cima para baixo inibia bastante a atividade empreendedora. Os cientistas e os inovadores eram frequentemente informados pelos governos sobre quais linhas de pesquisa seguir e eram orientados principalmente para projetos que gerariam dinheiro (por exemplo, desenvolvimento de produtos orientados pelo mercado) ou que eram "apostas seguras" (por exemplo, pesquisa fundamental), deixando áreas de pesquisa mais arriscadas ou inovadoras, em grande parte, inexploradas. Os países ricos e as empresas monopolistas com grandes orçamentos de pesquisa e desenvolvimento ainda fizeram avanços significativos, mas a PI por trás de suas descobertas permaneceu trancada por uma rígida proteção nacional ou corporativa. A Rússia e a Índia impuseram rígidos padrões domésticos para supervisionar e certificar produtos relacionados à criptografia e seus fornecedores - uma categoria que, na realidade, significava todas as inovações de TI. Os EUA e a UE reagiram com padrões nacionais de retaliação, lançando uma chave no desenvolvimento e difusão de tecnologia globalmente.
Especialmente no mundo em desenvolvimento, agir de acordo com o interesse próprio nacional geralmente significa buscar alianças práticas que se encaixam nesses interesses - seja obter acesso aos recursos necessários ou se unir para alcançar o crescimento econômico. Na América do Sul e na África, as alianças regionais e sub-regionais tornaram-se mais estruturadas. O Quênia dobrou seu comércio com o sul e o leste da África, com o crescimento de novas parcerias no continente. O investimento da China na África expandiu-se à medida que a barganha de novos empregos e infraestrutura em troca do acesso aos principais minerais ou exportações de alimentos se mostrou agradável para muitos governos. Os laços transfronteiriços proliferaram na forma de ajuda oficial à segurança. Embora a implantação de equipes de segurança estrangeiras tenha sido bem-vinda em alguns dos estados mais fracassados, as soluções de tamanho único produziram poucos resultados positivos.
Em 2025, as pessoas pareciam estar se cansando de tanto controle de cima para baixo e de deixar os líderes e as autoridades fazerem escolhas por elas.
Onde quer que interesses nacionais colidissem com interesses individuais, havia conflito. A reação esporádica tornou-se cada vez mais organizada e coordenada, à medida que jovens e pessoas descontentes que viram seu status e oportunidades desaparecerem - principalmente nos países em desenvolvimento - incitaram agitação civil. Em 2026, manifestantes na Nigéria derrubaram o governo, fartos do compadrismo e da corrupção arraigados. Mesmo aqueles que gostaram da maior estabilidade e previsibilidade deste mundo começaram a ficar desconfortáveis e constrangidos por tantas regras rígidas e pelo rigor das fronteiras nacionais. O sentimento persistia de que, mais cedo ou mais tarde, algo inevitavelmente perturbaria a ordem pura que os governos do mundo haviam trabalhado tanto para estabelecer.
INSPIRAÇÃO: este trabalho foi inspirado na seguinte entrevista do jornalista investigativo, Harry Vox, em 21 Outubro de 2014, NY:
INSPIRAÇÃO: este trabalho foi inspirado na seguinte entrevista do jornalista investigativo, Harry Vox, em 21 Outubro de 2014, NY:
Eu já tinha visto a entrevista, e ela é impactante. A coisa toda é um horror. E, segunda Pepe Escobar houve um terceira simulação de pandemia em 2015, mas não me lembro dos detalhes. É muita simulação pra minha cabeça. Também fiquei pensando na razão do Brasil ter sido substituído pela China. Acho que eles não contavam com os fatores Trump e Bolsonaro. Ambos rebeldes. Já a China totalitarista é bem mais eficaz para a Agenda.
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