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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Paulo Guedes | A Complexa Rede de programação mental e financiamento da Universidade de Chicago

Conhecer dentro de uma determinada perspectiva a trajetória do Ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes,  na Universidade de Chicago, clarifica ainda mais o que temos vindo a mostrar no Blog e no Canal de Youtube do Canal Daniel Simões: que desde a 2ª metade do Século XX, jovens brasileiros estão sendo levados para instituições internacionais (especialmente, nos Estados Unidos da América) para serem mentalmente programados e para, posteriormente, regressar ao Brasil como traidores da Pátria, configurando o funcionamento de toda a Máquina de Estado e institucional brasileira em conformidade com a Agenda Internacional do Governo Mundial das elites que apenas visam a vampirização das riquezas naturais e humanas do Brasil. 

Compreendemos ainda - em termos oficiais, documentalmente comprovados e objetivos -  que são sempre as mesmas instituições dos mesmos bilionários em todo o lugar de destaque, representados por mentes programadas para direcionar as Nações do mundo na mesma direção: a instauração de um Governo Mundial de Controle Tecnológico Absoluto

Paulo Guedes é conhecido como Chicago Boy, uma vez que a programação mental que ele recebeu quando era jovem, aconteceu dentro da Universidade de Chicago

Quando lançamos o nome de Paulo Guedes no motor de busca do site da Universidade surgem diversos resultados, mas, considerando a linha de pesquisa que tem vindo a ser desenvolvida no Canal Daniel Simões, os que mais saltam à vista são os resultados relacionados com o Centro de Estudos para a América Latina (CLAS):


Já encontramos outros Centros de Estudos para a América Latina anteriormente - dentro da Universidade de Harvard e dentro do Conselho das Relações Externas dos Estados Unidos, como vimos no livro da minha autoria "Educação para a Paz":


Porém, o que acontece quando abrimos os links que relacionam Paulo Guedes com o Centro de Estudos para a América Latina (CLAS) da Universidade de Chicago, constatamos que o conteúdo foi deletado:


Nem no Internet Archive estas páginas estão arquivadas.


No entanto, o simples surgimento de tais páginas nos resultados de busca do site da Universidade de Chicago chegam para provar a ligação que Paulo Guedes teve (ou tem) com o Centro de Estudos para a América Latina (CLAS) desta universidade.

O CLAS recebe financiamentos de, pelo menos, duas instituições: a Tinker Foundation e a Fundação Andrew W. Mellon


Vejamos quem é quem dentro das instituições que financiam o CLAS da Universidade de Chicago onde Paulo Guedes recebeu os seus programas mentais e do qual os seus registros foram apagados. Procurem manter a lembrança que as seguintes pessoas são alguns dos dirigentes das instituições que financiam as programações mentais dos jovens brasileiros no exterior.

A que mais me chamou a atenção foi a Tinker Foundation: no seu Quadro de Diretores encontramos, nada mais, nada menos, do que a mexicana Shannon K. O'Neil:




Foi ela quem, em 2017, a convite de Paulo Guedes, atual Ministro da Economia e principal foco deste artigo, recebeu no Centro de Estudos para a América Latina do CFR, o atual Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, junto com os seus filhos. Surge a pertinente pergunta: como conseguiu Paulo Guedes um encontro entre Shannon O'Neil e Jair Bolsonaro? Estudamos profundamente este encontro em um vídeo no nosso Canal de Youtube:

Shannon O'Neil em reunião com o atual Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro e seus filhos, a convite de Paulo Guedes, dentro do CFR ds EUA. Print do vídeo "Bolsonaro será Presidente do Brasil e desde 2017 que sabemos disso" apresentado no nosso Canal de Youtube

Ainda dentro da Tinker Foundation encontramos, por exemplo, Caroline B. Kronley ligada à Fundação Rockefeller:


Alan Stoga ligado também ao Conselho para as Relações Externas dos EUA:




Sally Grooms Cowal membro do Conselho para as Relações Externas dos EUA:


Arturo C. Porzecanski, economista internacional em Wall Street, Economista Sênior no Banco JP Morgan, membro do Centro de Estudos Monetários para a América Latina na Cidade do México e membro do Fundo Monetário Internacional (FMI):


Bradford K. Smith, ligado à Fundação Ford:


Já o CLAS Mellon Dissertation Research Travel Fellowship (Traduzindo à letra: Companheirismo CLAS Mellon de Dissertações sobre Pesquisas em Viagens), outro programa da Universidade de Chicago, é financiado pela Fundação Andrew W. Mellon:  


Dentro do Staff da Fundação Andrew W. Mellon, encontramos, por exemplo, a Presidente, Elizabeth Alexander, com ligações à Fundação Ford - apesar de, no Canal Daniel Simões, ainda não termos dedicado nenhum trabalho dedicado à Fundação Ford, encontramo-la repetidamente financiando, dentro do Brasil, as mesmas instituições que a Open Society Foundation, de George Soros:


Emma Taati, ligada à Fundação Rockefeller:


Susan I. Dady ligada à Morgan Stanley:


Talvez seja por isso que não conseguimos mais encontrar links ativos dos trabalhos de Paulo Guedes, Ministro da Economia do Brasil, dentro do Centro de Estudos para a América Latina da Universidade de Chicago: a relação direta com o sistema de programação mental para concretização da Agenda Internacional pode se tornar óbvia e revelar quem ele, em sua programação mental, realmente serve.

Imensas outras instituições internacionais - principalmente Universidades - possuem Centros dedicados aos Estudos da América Latina. 
Quem os financia? 
Quais os seus objetivos?
Que brasileiros estudaram nestes centros?
Onde eles se encontram hoje?
O que fazem pelo Brasil?

Vejamos mais alguns exemplos de instituições com Centros de Estudos da América Latina:

Universidade de Boston
EUA



Universidade de Leiden
Holanda



Universidade de Londres
Inglaterra
Para aprofundar o estudo sobre Programas Mentais de jovens brasileiros no exterior, acesse aos seguintes trabalhos do Canal Daniel Simões:





terça-feira, 10 de setembro de 2019

Banco Mundial injeta Financiamentos Milionários na Rede Corporativa de Educação Privada


O Banco privado B.I.S. – o Banco Central dos Bancos Centrais com sede na cidade da Basileia, Suíça (paraíso fiscal) – através das suas instituições satélites – essencialmente, o Grupo Banco Mundial (GBM), a Corporação Financeira Internacional (IFC – GBM) e a Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA – GBM) – está re-configurando a Educação em todo o planeta, transformando-a em um Sistema Corporativo de Educação Privada, segundo os moldes desenvolvidos pelo GBM. No final deste artigo demonstraremos com simples comunicados à imprensa liberados pelo Grupo Banco Mundial que, desde 2006, esta instituição financeira já injetou mais de R$ 1,65 bilhão em apenas algumas empresas brasileiras de educação privada. 



O relatório do Banco Mundial, Um Ajuste Justo - Análise da Eficiência e Equidade do Gasto Público no Brasil (21.11.2017), encomendado pelo Governo Federal brasileiro, apesar de admitir que “o principal achado de nossa análise é que alguns programas governamentais beneficiam os ricos mais do que os pobres, além de não atingir de forma eficaz seus objetivos” e que “os subsídios previdenciários beneficiam principalmente a classe média e os mais ricos” e de afirmar o que já foi comprovadamente desmentidoO nível de gastos do sistema previdenciário tende a piorar rapidamente nos próximos anos devido à mudança demográfica. Se nada for feito, o aumento das despesas projetadas em RPPS (o regime de previdência dos funcionários públicos) em nível federal e RGPS (o regime de previdência geral) ocupará todas as despesas sob o teto de gastos até 2030” sugere, entre outras coisas, “a alocação dos recursos públicos [para entidades privadas]” e “necessidade de introduzir o pagamento de mensalidades em universidades públicas para as famílias mais ricas e de direcionar melhor o acesso ao financiamento estudantil para o ensino superior (programa FIES).

Na 5ª Conferência da Educação Privada Internacional, realizada no Dubai (2012) IFC apresenta-se como “o maior investidor multilateral do mundo em educação privada em mercados emergentes” e esclarece que levanta “capital através de emissões de títulos no mercado internacional de capitais para financiar empréstimos a clientes e manter nossa força financeira”. O IFC investe no fortalecimento do sistema internacional de ensino privado em eventos internacionais, tais como: Global Business School Network, International and Private Schools Education Forum.

Entretanto, as Universidades federais e estatais do Brasil estão em risco de fechar as portas devido aos cortes orçamentais. O argumento usado para justificar tais cortes é exatamente o mesmo usado em defesa do modelo da Reforma da Previdência proposto pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes: a [fabricada] crise financeira.


Numa tão conveniente simultaneidade, eis que surge o Ministério da Educação (MEC) com o seu Programa Future-se, abrindo as portas para o financiamento privado das Universidades Federais e Estatais, apresentando-se como um meio de “fortalecimento da autonomia administrativa, financeira e da gestão das universidades e institutos federais” e de “propiciar os meios para que departamentos de universidades/institutos arrecadem recursos próprios, estimulando o compartilhamento de conhecimento e experiências entre eles; autorizar naming rights (ter o nome de empresas/patrocinadores e patronos na instituição) nos campi e em edifícios, o que possibilitaria a manutenção e modernização dos equipamentos com apoio do setor privado. (...) permite que universidades e institutos aumentem as receitas próprias por meio de fomento à captação de recursos próprios e com maior segurança jurídica”.

O Programa Future-se afirma que “As instituições que não aderirem [ao programa] continuarão a receber os recursos do governo federal como já acontece hoje (...) [e que] As universidades não serão privatizadas. O governo federal continuará a ter um orçamento anual destinado para as instituições. (...) [O programa] Trata-se de um fundo de direito privado que permitirá o aumento da autonomia financeira das instituições federais de ensino. O Fundo ampliará o financiamento para as atividades de pesquisa, extensão e desenvolvimento, empreendedorismo e inovação. A administração do fundo é de responsabilidade de uma instituição financeira privada e funcionará sob o regime de cotas.

Quando consideramos que, no mercado, um dos princípios de garantia de patrocínios é os patrocinadores não serem desagradados pelos patrocinados - caso contrário, estes perdem o apoio daqueles - pode o Programa Future-se significar o princípio da falta de autonomia das Universidades? As Universidades são espaços de livre troca de ideias, de liberdade de expressão, de liberdade de pensamento, mas se elas tiverem que tomar cuidado para não desagradar os seus patrocinadores, não estarão correndo o risco de ver tais esferas limitadas? Existirá, então, o perigo de ver as Universidades tornarem-se um espelho das filosofias das corporações que as patrocinam?


O comunicado de imprensa sobre a Estratégia de Paceria com País (CPF - 2017) entre o Grupo Banco Mundial e o Brasil para os anos fiscais de 2018 a 2023, esclarece que o “CPF está alinhado com os objetivos da estratégia de desenvolvimento do país, conforme descrito na Estratégia de Crescimento do Brasil [onde encontramos descrita de forma objetiva esta estratégia? Além do objetivo de privatizar todas as estatais, todos os demais objetivos são pouco claros] (...) [sendo o]  resultado de extensas consultas com os governos federal e estaduais, setor privado, sociedade civil e especialistas acadêmicos [onde? quando? com quem] (...) [tendo como uma das] 3 áreas principais (...) investimento e produtividade do setor privado. (...) [Com] crescente ênfase em Novos Modelos de Gerenciamento (...) o CPF procurará alavancar a iniciativa e o investimento do setor privado (...) mobilizar uma grande quantidade de investimentos de longo prazo em setores-chave da economia. (...) Ao longo da duração desta estratégia (2018-2023), o GBM, a IFC e a MIGA trabalharão lado a lado para obter resultados tangíveis em gestão fiscal, proteção social, educação e saúde”. Os financiamentos do GBM na educação privada brasileira acontecem de 3 formas distintas:

1. diretamente para as instituições de ensino privado
2. através de instituições financeiras para as instituições de ensino privado
3. crédito/empréstimos para alunos ingressarem nas instituições de ensino privado

Em relação ao ponto 3, “A IFC continuará apoiando os provedores privados de educação no Brasil, com o objetivo de atingir segmentos da população de baixo e médio renda”, ou seja, copiando o sistema americano de geração de endividamento das famílias dos estudantes e dos próprios estudantes já profissionalizados no período pós-graduação, durante 20, ou 30 anos e que já vai em US$ 1,5 trilhão = R$ 6 trilhões = R$ 6 mil bilhões.

A L G U N S   F I N A N C I A M E N T O S
D O   I F C – B I R D   N O   B R A S I L
Os detalhes destes financiamentos podem ser consultados na Tabela Cronológica
no final deste artigo


Existem fortes evidências de despotismo e de formação de cartel articulados entre o Governo brasileiro e algumas instituições nacionais diretamente ligadas à educação privada: enquanto Paulo Guedes, Ministro da Economia do atual Governo e fundador do Banco BTG Pactual, é o grande motivador da instauração da Reforma da Previdência no Brasil, a sua irmã, Elizabeth Guedes, é Presidente da Associação Nacional de Universidades Privadas (ANUP – 01.04.2019) e Mantenedora no Conselho de Participação do Fundo Garantidor do Fundo de Financiamento Estudantil (FIESMEC) - o chamado Novo FIES apresenta-se, de forma idêntica ao antigo FIES (criado em 2001) como (...) um programa do Ministério da Educação (MEC) que tem como objetivo conceder financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos [privados] (...) ofertados por instituições de educação superior não gratuitas [privadas].” Os objetivos da Estratégia de Paceria com País são cada vez mais óbvios...

1. Fim do financiamento das Universidades Públicas com recursos do Governo Federal
2. Investimentos milionários no Sistema de Educação Privado

Simultaneamente, assistimos Corporações de Educação Privada converterem-se em valores mercadológicos na busca de cada vez mais lucro.

Quais as consequências de tais objetivos? Vale salientar que esta re-configuração do Sistema de Educação em prol do sistema financeiro privado, não é uma ação isolada: há pouco tempo demonstramos em um artigo que a Reforma da Previdência proposta no Brasil também tem a sua origem no Banco privado B.I.S. e nas suas instituições satélites – Banco Mundial (BIRD), Fundo Monetário Internacional (FMI), G10, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) – cujo objetivo é a conquista da Supremacia dos Bancos Centrais sobre a Soberania das Nações e o enriquecimento ilícito da classe política e corporativa.


T A B E L A   C R O N O L Ó G I C A


























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