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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Senado faz consulta pública: alocar, ou NÃO, os Recursos Hídricos do Brasil? Vote já!!

O Senado Federal está fazendo uma consulta pública para saber se o povo brasileiro concorda, ou não, com a alocação dos Recursos Hídricos do Brasil. Como vimos anteriormente aqui no blog, esta é uma das portas de saída das riquezas naturais brasileiras em prol de corporações internacionais. VOTE NÃO!


VOTE NÃO NO SEGUINTE LINK

PROJETO DE LEI DO SENADO nº 495 de 2017
Ementa
Altera a Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, para introduzir os mercados de água como instrumento destinado a promover alocação mais eficiente dos recursos hídricos.
Explicação da Ementa
Altera a Política Nacional de Recursos Hídricos para priorizar o uso múltiplo e a alocação mais eficiente dos recursos hídricos, bem como para criar os mercados de água.

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2 de agosto de 2018

17 de março de 2018

17 de março de 2018


sábado, 17 de março de 2018

As contradições mediáticas sobre a venda do Aquífero Guarani

... e o desespero em procurar desmentir as negociações para a venda, ou alocação, dos recursos hídricos brasileiros para corporações estrangeiras.


Em Janeiro de 2018, a Folha de São Paulo noticiou o jantar a portas fechadas, no Forum Econômico Mundial, entre o presidente brasileiro, Michele Temer e o presidente da Nestlé, Paul Bulcke e alguns outros poucos convidados, tais como a colunista da Folha de São Paulo, Maria Cristina Frias, o presidente do Itaú, Candido Bracher, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, a diretora da Universidade de Oxford, Ngaire Woods e o presidente-executivo da Cinépolis, Alejandro Ramírez. O encontro foi mediado pela diretora de estratégia regional do Fórum para a América Latina, Marisol Argueta de Barillas.


Segundo a Folha (a qual, como mencionado acima, tinha uma jornalista participando do jantar), no encontro foram debatidos os seguintes assuntos:

:: as eleições no Brasil no contexto das mudanças políticas e econômicas na região
:: a imagem do Brasil entre os líderes globais e regionais

A Folha explica ainda que este jantar foi uma antecipação ao encontro promovido pelo Fórum Econômico Mundial nos próximos dias 13, 14 e 15 de Março, em São Paulo, sob o tema “América Latina no momento da virada: dando forma à Nova Narrativa” (o que será que significa esta Nova Narratina?)

Lembremos que pouco depois do evento de 13-15 de Março, acontecerá o Fórum Mundial da Água, em Brasília, entre 18 e 23 de Março.

Aparentemente alarmados em relação à notícia que tem vindo a espalhar-se na internet – de que a Nestlé e a Coca-Cola querem comprar o Aquífero Guarani - a BBC Brasil, no dia 11 de Março, divulgou uma nota da Secretaria Especial de Comunicação (Secom), desmentindo o encontro a portas fechadas entre Temer e o presidente da Nestlé:

11.03.2018
Questionada pela BBC Brasil, a Secretaria Especial de Comunicação (Secom), ligada à Secretaria Geral da Presidência da República, afirma que, ao contrário do que dizem os textos nas redes sociais, não houve reunião entre Temer e o executivo belga Paul Bulcke, atual presidente da Nestlé, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, no final do mês de janeiro.
"Houve um jantar promovido pelo Fórum Econômico Mundial em que os dois estavam presentes", diz a nota.

Ainda de acordo com a Secom, "não há no Governo qualquer discussão em torno desse assunto (a possível privatização do Aquífero Guarani)". A assessoria de imprensa da Casa Civil da Presidência da República reforça a negativa: "Não há nada a respeito disso em análise pela Casa Civil". De qualquer forma, não seria fácil levar a ideia adiante, segundo pesquisadores. "Não existe qualquer possibilidade de privatização dos mananciais subterrâneos ou dos recursos hídricos brasileiros se for seguida a legislação vigente", diz o professor e pesquisador Rodrigo Lilla Manzione, da Faculdade de Ciências e Engenharia da Universidade Estadual Paulista (Unesp). "Segundo a Constituição Federal e a Lei 9.433/97 (Lei das águas), as águas são de domínio público, o que não permite qualquer direito de propriedade sobre elas." Para mudar essa situação e tornar os aquíferos passíveis de privatização seriam necessárias mudanças na Constituição, por meio de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC).

Mas as propostas de mudanças na Constituição já existem: o Aquífero Guarani já pode ser “alocado” pela Nestlé se esta PLS for aprovada:


Ementa:
Altera a Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, para introduzir os mercados de água como instrumento destinado a promover alocação mais eficiente dos recursos hídricos.

Explicação da Ementa:
Altera a Política Nacional de Recursos Hídricos para priorizar o uso múltiplo e a alocação mais eficiente dos recursos hídricos, bem como para criar os mercados de água.

A Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997 diz:
“Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:
I - a água é um bem de domínio público;”

Evidentemente que não existem documentos oficiais em relação à venda do Aquífero Guarani a corporações internacionais, mas a sequência de encontros em datas tão próximas entre as altas instâncias do Governo brasileiro e de bancos brasileiros, com corporações como a Nestlé - diretamente ligada à privatização internacional de recursos hídricos em diversos países do mundo - e fóruns que tratam de assuntos econômicos, políticos e da própria água, estão dando imensas razões para que cada vez mais pessoas desconfiem que é isso mesmo que está acontecendo. Mais desconfiadas as pessoas ficam quando é explicado pela BBC que, para tal venda acontecer, precisam acontecer mudanças na Constituição brasileira... e as pessoas descobrem que já existem propostas no Senado para que tais mudanças constitucionais aconteçam.


quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Seca no Brasil e a exploração da água por Empresas internacionais

No estudo que se segue, consideremos a delicadeza das seguintes questões e lembremo-nos que a discordância das respostas poderão ser a origem de graves crises humanitárias:


 Todos têm direito a ter acesso à água – mas como acessarão à água se ninguém escavar o solo? 

▪ O Estado tem o direito de cobrar pela captação e distribuição de água?

▪ Se o Estado não investe na captação e distribuição de água à população, quem o fará, senão privados? 

▪ Privados (nacionais, ou estrangeiros) que investem na captação de água em seus próprios terrenos para fins pessoais, ou de comercialização, têm o direito de negar o acesso a esta por parte de terceiros necessitados e sem possibilidade de pagar

Investir na qualidade de vida da população em geral sempre evitou que esta se revolte contra o Estado e empresas.

Depois de quase 80 anos no Brasil, Coca-Cola libera para a população a água das fontes que explora e anuncia isso como se estivesse fazendo uma grande beneficência. A água é, depois do ar, o bem mais precioso à sobrevivência humana e para uma vida com qualidade, logo, toda a água que se encontra dentro das fronteiras do Brasil é do brasileiro!

Mas como se deverá processar o acesso à água captadas por terceiros, à luz das questões levantadas no início deste artigo? É aqui que a coisa se complica.

Os Recursos Hídricos do Brasil estão sendo explorados há bastante tempo pela Coca-Cola, pela Nestlé e por outras empresas internacionais. Estes Recirsos estão sendo privatizados? A própria Coca-Cola responde-nos que SIM, a empresa está comprando Recursos Hídricos no Brasil:

(...) sempre existe a possibilidade de compra de terrenos, com fontes de água mineral (...)

Uma empresa que tem os seus produtos à base de água, com certeza procurará construir as suas infraestruturas onde exista tal elemento. Vamos contextualizar as informações, porque estas são apercebidas de acordo com a forma como são apresentadas. Consideremos, assim, que a Coca-Cola está no Brasil desde 1941:

Não consegui determinar a quantidade exata de fontes de água natural exploradas pela companhia, uma vez que as informações sobre estas estão dispersas. No link (1) encontramos 11 fontes; no link (2) encontramos 4 fontes, sendo que uma delas não está na lista do link (1); no link (3) mais uma fonte é mencionada. Fica, assim, indeterminada a quantidade exata de fontes de água exploradas pela Coca-Cola no Brasil.

1. Fonte Yguaba (SP)
2. Fonte Ycuara (SP)
3. Fonte Mina da Lua
4. Fonte das Flores
5. Fonte José Gregório (SP)
6. Fonte Santa Maria
7. Fonte São Bento (AL)
8. Fonte São Bento (SP)
9. Fonte Ijuí Cristal (RS)
10. Fonte Gênesis 1
11. Fonte Ipiranga
12. Fonte Monte Sião (MS)
13. Fonte São José (GO)

Info 03 

Apesar da Coca-Cola estar no Brasil desde 1941, só agora, em 2018, depois de quase 80 anos, a empresa está começando a permitir que as comunidades das regiões em que atua, tenham o acesso gratuito á água explorada pela companhia.

Coca-Cola anuncia abertura de fontes de água mineral à população
20/03/2018
A Coca-Cola Brasil anunciou a abertura de fontes de água mineral da marca Crystal. Essa iniciativa permite que as pessoas e comunidades vizinhas às fontes tenham acesso à captação de água gratuitamente. A ação está alinhada com o tema do 8º Fórum Mundial da Água – “Compartilhando Água”. (...) Até o fim do ano, estarão disponíveis para a população oito fontes de Crystal em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Minas Gerais e Alagoas.

21/3/2017
Reflorestamento e conservação de bacias hidrográficas são questões já abordadas pelo Sistema Coca-Cola Brasil por meio de programas que atingem mais de 103 mil hectares no país.

23/3/2018
Representantes de dezoito grandes empresas — incluindo a Coca-Cola Brasil — assumiram, na tarde desta segunda-feira (19), o compromisso de atuar, de forma efetiva, para ajudar a garantir a segurança hídrica nacional.

Surgem as perguntas:

▪ O acesso das comunidades às fontes de água exploradas pela Coca-Cola deveria ter estado sempre liberado?

▪ Quais os objetivos reais destas empresas com tais projetos? Dar qualidade de vida suficiente à população de forma a que esta não se revolte contra a exploração das riquezas nacionais?

O Brasil enfrenta gigantes desafios no que diz respeito à distribuição de água e saneamento – não só devido à complexidade dos projetos, quanto devido à corrupção política e empresarial existente no país. Segundo o Plano Nacional de Saneamento Básico, serão precisos cerca de R$ 508,4 bilhões em 20 anos para que todos os brasileiros possam ter acesso a água e saneamento. Como realizar tal empreendimento sem a participação de privados? Virtualmente, impossível. Perante isto surge a questão do Coração humano: quantos privados multinacionais se aproveitarão desta necessidade nacional para lucrarem de forma injusta?

O Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) consiste no planejamento integrado do saneamento básico, incluindo os quatro componentes: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e drenagem das águas pluviais urbanas, e possui o horizonte de 20 anos, período 2014 a 2033.

A permissão - como a Coca-Cola está chamando à abertura das fontes à população - foi anunciada pelo presidente da companhia no Brasil, Henrique Braun, durante o painel "Compromisso Empresarial pela Segurança Hídrica" no 8° Forum Mundial da Água que aconteceu em Brasília, entre 18 e 23 de Março de 2018 (mais adiante, mais informações sobre este evento). Esta abertura das fontes faz parte do projeto Água+ (constituído de diversos segmentos de ação) com um investimento de R$25 milhões.

19/3/2018
Apesar de considerado um direito e um componente fundamental na qualidade de vida de todos [no vídeo, no final deste artigo, veremos não ser esta a opinião do Presidente da Nestlé], o acesso à água potável é hoje um desafio de grandes dimensões no Brasil. Segundo o Instituto Trata Brasil, o país conta com 35 milhões de pessoas sem acesso à água tratada, sendo que, destas, 20 milhões estão em comunidades e áreas rurais.

No link do site da Coca-Cola disponível mais acima, podemos ler que “a empresa divulgou também o investimento de R$ 25 milhões para ampliação da Aliança Água+ Acesso, que deve beneficiar diretamente 50 mil pessoas, em 100 comunidades de oito estados, até o fim de 2018. Em um ano de projeto, o Água+ Acesso já impacta 15 comunidades, atendendo a mais de quatro mil pessoas no Ceará, Amazonas e Pará.”

A Revista Época ainda nos informa que participarão no projeto Água+, oito ONGs e o Banco do Nordeste e que a ideia da empresa é construir uma plataforma para a divulgação dessas boas práticas e abri-la a outras companhias privadas.

21/03/2018
A iniciativa da Coca-Cola em ‘permitir’ o acesso das comunidades às fontes de água por ela exploradas, está em perfeita consonância com o Objetivo 6. da Agenda 2030 que diz pretender “Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos”.


Objetivo 6 | Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos

A Agenda 2030 não existe para ser cumprida, mas para - além de ajudar a propagar certas ideias que vão contra os interesses dos países onde atuam - evitar que a população se revolte, eludindo-a de que alguém importante está resolvendo os seus problemas. As contradições são óbvias:

21/03/2015
Toda a infraestrutura de acesso à água por parte das comunidades está sendo construída pela Coca-Cola, uma empresa privada. Este acesso das comunidades à agua será sempre gratuito? Que retornos futuros a Coca-Cola prevê para tais investimentos? O real interesse da empresa é o bem-estar das comunidades?

A Coca-Cola Brasil desmente que esteja havendo negociações com o Governo brasileiro para a privatização do Aquífero Guarani.

20/7/2017
A Coca-Cola Brasil não está negociando com o governo federal a concessão de exploração do Aquífero Guarani.

15/2/2018
Não, isso não é verdade. A The Coca-Cola Company não está negociando com nenhum governo de nenhum país a exploração do Sistema Aquífero Guarani.

Considerando as recentes legislações brasileiras, podemos dizer que sim, é verdade que não acontecerá uma privatização do Aquífero Guarani... mas isto não impede que o mesmo seja alocado pelo Estado brasileiro a privados, como já está acontecendo:

Altera a Política Nacional de Recursos Hídricos para priorizar o uso múltiplo e a alocação mais eficiente dos recursos hídricos, bem como para criar os mercados de água.

Quais as condições contratuais da alocação dos Recursos Hídricos do Brasil?

▪ Por quanto tempo poderão ser alocados?

▪ Qual a quantidade máxima de água poderá ser extraída?

▪ A alocação dá exclusividade de exploração dos Recursos Hídricos alocados?

▪ Como será o futuro acesso da população a tais Recursos Hídricos?

A utilização irresponsável dos Recursos Hídricos é o exemplo que a Nestlé tem demonstrado aqui no Brasil.

A Nestlé, por exemplo, além de estar enfrentando processos em todo o mundo, no Brasil está sendo acusada de drenaro o lençol freático do município de São Lourenço, na Serra da Mantiqueira, MG, desde os anos 90, afetando – além da qualidade de vida das pessoas em geral – a principal fonte de rendimento da região, que é o turismo.

17.03.2015
A briga da comunidade da estância mineira São Lourenço com a suíça Nestlé tem novo capítulo. Os moradores acusam a empresa de secar o famoso Parque das Águas do município e o Ministério Público pede que a empresa pague estudo de impactos ambientais.

Enquanto empresas privadas usufruem de fontes de água para fins comerciais, a população sofre uma seca já definida como calamidade em imensas regiões do território brasileiro.

19/06/2018
Municípios de Minas Gerais, Bahia, Paraíba, Piauí, Ceará, Goiás e Pará estão na lista de portarias públicas divulgadas no Diário Oficial da União.


Por mais incrível que possa parecer, o 8° Fórum Mundial da Água que aconteceu em Brasília – onde a Coca-Cola anunciou a abertura das suas fontes de água à população – tem entre os seus principais financiadores, as empresas internacionais que mais exploram os Recursos Hídricos do Brasil:



Coincidentemente, dois meses antes de acontecer o 8° Forum Mundial da Água entre os dias 18 e 23 de Março de 2018, aconteceu o Forum Econômico Mundial, em Davos, iniciado no dia 23 de Janeiro de 2018, onde o atual presidente do Brasil, Michel Temer, esteve presente vendendo um novo Brasil.


16.01.2018
Evento da elite mundial econômica na Suíça questiona conquistas atuais e planos de lideranças regionais para o futuro do País.

17.03.2018
A Folha de São Paulo noticiou o jantar a portas fechadas, no Forum Econômico Mundial, entre o presidente brasileiro, Michele Temer e o presidente da Nestlé, Paul Bulcke e alguns outros poucos convidados, tais como a colunista da Folha de São Paulo, Maria Cristina Frias, o presidente do Itaú, Candido Bracher, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, a diretora da Universidade de Oxford, Ngaire Woods e o presidente-executivo da Cinépolis, Alejandro Ramírez. O encontro foi mediado pela diretora de estratégia regional do Fórum para a América Latina, Marisol Argueta de Barillas.

O Brasil está no centro de dois dos principais eventos que acontecem nesta quarta (23), em Davos, na Suíça –o único dia em que o presidente Michel Temer participará da reunião que atrai governantes, empresários, executivos e líderes civis dos cinco continentes. Às 10h20 (7h20 no horário de Brasília), Temer discursará à plenária do fórum por 30 minutos, quando terá a oportunidade de vender aos investidores (privados e estatais) as reformas que tenta implementar no país e seu novo mote, "o Brasil voltou", insistentemente repetido pela delegação brasileira em Davos.

Segundo a Folha (a qual, como mencionado acima, tinha uma jornalista participando do jantar), no encontro foram debatidos os seguintes assuntos:

▪ as eleições no Brasil no contexto das mudanças políticas e econômicas na região

▪ a imagem do Brasil entre os líderes globais e regionais

A Folha explica ainda que este jantar foi uma antecipação ao encontro promovido pelo Fórum Econômico Mundial nos seguintes dias 13, 14 e 15 de Março, em São Paulo, sob o tema “América Latina no momento da virada: dando forma à Nova Narrativa” (o que será que significa esta Nova Narrativa?)

Aparentemente alarmados em relação à notícia que tem vindo a espalhar-se na internet – de que a Nestlé e a Coca-Cola querem comprar o Aquífero Guarani - a BBC Brasil, no dia 11 de Março, divulgou uma nota da Secretaria Especial de Comunicação (Secom), desmentindo o encontro a portas fechadas entre Temer e o presidente da Nestlé:

11.03.2018
Questionada pela BBC Brasil, a Secretaria Especial de Comunicação (Secom), ligada à Secretaria Geral da Presidência da República, afirma que, ao contrário do que dizem os textos nas redes sociais, não houve reunião entre Temer e o executivo belga Paul Bulcke, atual presidente da Nestlé, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, no final do mês de janeiro. "Houve um jantar promovido pelo Fórum Econômico Mundial em que os dois estavam presentes", diz a nota. Ainda de acordo com a Secom, "não há no Governo qualquer discussão em torno desse assunto (a possível privatização do Aquífero Guarani)". A assessoria de imprensa da Casa Civil da Presidência da República reforça a negativa: "Não há nada a respeito disso em análise pela Casa Civil". De qualquer forma, não seria fácil levar a ideia adiante, segundo pesquisadores. "Não existe qualquer possibilidade de privatização dos mananciais subterrâneos ou dos recursos hídricos brasileiros se for seguida a legislação vigente", diz o professor e pesquisador Rodrigo Lilla Manzione, da Faculdade de Ciências e Engenharia da Universidade Estadual Paulista (Unesp). "Segundo a Constituição Federal e a Lei 9.433/97 (Lei das águas), as águas são de domínio público, o que não permite qualquer direito de propriedade sobre elas." Para mudar essa situação e tornar os aquíferos passíveis de privatização seriam necessárias mudanças na Constituição, por meio de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC).

Repetindo o que mostramos acima para que o ciclo de pesquisa se feche:

Considerando as recentes legislações brasileiras, podemos dizer que sim, é verdade que não acontecerá uma privatização do Aquífero Guarani... mas isto não impede que o mesmo seja alocado pelo Estado brasileiro a privados, como já está acontecendo:

Altera a Política Nacional de Recursos Hídricos para priorizar o uso múltiplo e a alocação mais eficiente dos recursos hídricos, bem como para criar os mercados de água.

Quais as condições contratuais da alocação dos Recursos Hídricos do Brasil?

▪ Por quanto tempo poderão ser alocados?

▪ Qual a quantidade máxima de água poderá ser extraída?

▪ A alocação dá exclusividade de exploração dos Recursos Hídricos alocados?

▪ Como será o futuro acesso da população a tais Recursos Hídricos?

Para finalizar, lembremos qual a ideia que tais multinacionais têm em relação ao acesso à água: 


A ÁGUA NÃO É UM DIREITO DO SER HUMANO


As palavras do Presidente da Nestlé, Peter Brabeck, são uma contradição aos supostos objetivos dos projetos criados pela empresa, “iniciativas [que] buscam atender a uma crescente necessidade de boa nutrição, água potável e oportunidades econômicas. Os projetos a seguir, em diferentes localidades do Brasil, têm este potencial de melhorar a qualidade de vida e contribuir para um futuro mais saudável, em linha com o propósito da Nestlé.”

2/02/2018

Quais os objetivos reais destas empresas com tais projetos? Dar qualidade de vida suficiente à população de forma a que esta não se revolte contra a exploração das riquezas nacionais?

sábado, 17 de março de 2018

Privatização da água brasileira

Aquífero Guarani já pode ser “alocado” pela Nestlé com esta PLS Projeto de Lei do Senado n° 495/2017


Ementa:

Altera a Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, para introduzir os mercados de água como instrumento destinado a promover alocação mais eficiente dos recursos hídricos.

Explicação da Ementa:

Altera a Política Nacional de Recursos Hídricos para priorizar o uso múltiplo e a alocação mais eficiente dos recursos hídricos, bem como para criar os mercados de água.

A Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997 diz:

“Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:

I - a água é um bem de domínio público;

As mudanças legislativas e constitucionais para “cumprimento” (termo usado pela própria ONU) da Agenda 2030.

Segundo o que a Secretaria Especial de Comunicação (Secom), ligada à Secretaria Geral da Presidência da República, afirma neste comunicado divulgado pela BBC, "Para (...) tornar os aquíferos passíveis de privatização seriam necessárias mudanças na Constituição, por meio de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC)."

11.Mar.2018
Questionada pela BBC Brasil, a Secretaria Especial de Comunicação (Secom), ligada à Secretaria Geral da Presidência da República, afirma que, ao contrário do que dizem os textos nas redes sociais, não houve reunião entre Temer e o executivo belga Paul Bulcke, atual presidente da Nestlé, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, no final do mês de janeiro.
"Houve um jantar promovido pelo Fórum Econômico Mundial em que os dois estavam presentes", diz a nota.

Ainda de acordo com a Secom, "não há no Governo qualquer discussão em torno desse assunto (a possível privatização do Aquífero Guarani)". A assessoria de imprensa da Casa Civil da Presidência da República reforça a negativa: "Não há nada a respeito disso em análise pela Casa Civil". De qualquer forma, não seria fácil levar a ideia adiante, segundo pesquisadores. "Não existe qualquer possibilidade de privatização dos mananciais subterrâneos ou dos recursos hídricos brasileiros se for seguida a legislação vigente", diz o professor e pesquisador Rodrigo Lilla Manzione, da Faculdade de Ciências e Engenharia da Universidade Estadual Paulista (Unesp). "Segundo a Constituição Federal e a Lei 9.433/97 (Lei das águas), as águas são de domínio público, o que não permite qualquer direito de propriedade sobre elas." Para mudar essa situação e tornar os aquíferos passíveis de privatização seriam necessárias mudanças na Constituição, por meio de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC).

domingo, 31 de março de 2024

Resumo CDS do 9° Encontro do Corpo de Negociação Inter-governamental para a criação de um Acordo Global de Pandemias (18-28.Mar.2024)


Dando continuidade à série de artigos CDS, iniciados em Mai.2022, sobre os encontros do Corpo de Negociação Inter-governamental (INB-WHO) para a criação do Acordo Global de Pandemias, disponibilizamos um resumo do 9° e último encontro do INB


Lista de artigos CDS sobre o INB e a criação do Acordo Global de Pandemias, no final deste artigo.

Resumo do 9° e último encontro do
Corpo de Negociação Inter-governamental
18-28.Mar.2024


Vídeos publicados

18.Mar.2024
1° vídeo | duração: 02h53m 
2° vídeo | duração: 00h21m

21.Mar.2024
3° vídeo | duração: 01h32m

28.Mar.2024
4° vídeo | duração: 00h31m

Total de horas disponibilizadas de 11 dias de negociações: 5h17m

Comentários CDS aos vídeos INB

18.Mar.2024

▪ O Acordo Global de Pandemias será assinado na 77ª Assembleia Mundial de Saúde da OMS, em 27.Mai.2024.

▪ O 9° Encontro do Corpo de Negociação Inter-governamental da OMS é, em princípio e segundo o que está sendo dito na abertura do evento, o último encontro deste corpo.

▪ Chega a ser surpreendente o tom autoritário que se ouve erguer nos discursos introdutórios da diretoria da OMS e co-Presidentes do INB... 

... compreendo, por suas colocações, que alguns Embaixadores de alguns países falaram alguma coisa sobre soberania nacional, uma vez que, a Direção da OMS e a Presidência da INB, lhes garantiram não haver qualquer risco para a soberania dos países que assinem o Acordo Global de Pandemias... 

... e disseram-lhes - e aqui, sim, em tom autoritário - que, se eles tinham aceite, lá atrás, criar o Acordo Global de Pandemias, agora, não podem voltar atrás; que tiveram todo este tempo participando dos encontros presenciais e virtuais, construindo o Acordo e agora não podem mais voltar atrás; que, o que todos os Embaixadores devem decidir agora é o que deve e o que não deve, ser obrigatório. Sim, obrigatório. Então, o Acordo irá impôr obrigatoriedades nos países? Se sim, isso não é contra a soberania de um país? Aparentemente, existem discursos algo discordantes no Corpo... mas será que existem mesmo? Se existem, não estão fazendo diferença alguma, uma vez que, o modelo civilizacional sanitarista de controle tecno-social absoluto, está sendo montado com previsão de ser assinado em 14.Mai.2024. Mas de onde vem a autoridade que se manifesta na direção da OMS? A OMS não é topo da pirâmide... e muito menos, a temporária diretoria que a compõem... então, a quem estão eles respondendo? De onde lhes advém, a estes, a autoridade que representam?

▪ Segundo a fala do co-Presidente do INB, todos os Embaixadores dos países que estão, desde o início de 2022, criando este acordo, estão descontentes: cada um vê constar coisas que não quer que constem e/ou não vê constar coisas que gostaria que constassem. Mas mesmo assim, a diretoria da OMS está empurrando o documento para debaixo da caneta, dizendo que serão poucas semanas até ao fechamento do prazo e que o acordo vai do jeito que está, caso contrário, perdem a "janela de oportunidade".

▪ Chamo a atenção que, os 4 Embaixadores de países membros da OMS que falaram após as palavras introdutórias dos 2 co-Presidentes do Corpo de Negociação Inter-governamental (INB) e do Diretor Geral da OMS, eram BRICS:

1° Índia (BRICS + Presidência G20 2023)
2° Brasil (BRICS + Presidência G20 2024)
3° Etiópia (novo membro do BRICS)
4° África do Sul (BRICS)

▪ O Embaixador do Brasil foi o 2° a manifestar-se após a introdução da direção e co-presidência, após a Índia, dada a presidência do G20 2024... e manifestou-se completamente alinhado com o direcionamento dos trabalhos.

▪ Tanto a Etiópia, quanto a África do Sul e depois desta, o Bangladesh (o 5° a falar), manifestaram descontentamento e querem que o texto continue sendo trabalhado - e não, que esteja pronto em pouco tempo. O Embaixador do Bangladesh chega a dizer, aproximadamente, que “não há acordo quando não está tudo acordado”.

▪ Existe uma preocupação em muitas vozes sobre o contínuo financiamento, por parte de cada país membro da OMS, para sustentar aquilo que eles chamam de Arquitetura Global de Saúde.

▪ Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Noruega e Reino Unido, todos falaram através da Embaixadora da Austrália.

▪ A Embaixadora dos EUA diz que existem linhas vermelhas no Acordo que não devem ser debatidas agora, para não atrasar a assinatura, uma vez que são pontos que demorarão a encontrar um acordo entre os países membros... e nomeia 3...

1.  CBDR: Common But Differentiated Responsibilities: Responsabilidades Comuns Mas Diferenciadas.
2.  Renúncias de Propriedade Intelectual
3.  Veículos de financiamento

... que, segundo ela, “não têm nenhuma chance de chegar a um consenso”. Antes dela, alguns Embaixadores manifestaram preocupação com os mecanismos de financiamento para instauração do Acordo.

Rascunho revisado do texto de negociação do Acordo Pandémico OMS, usado no 9° Encontro INB.

 Muitos Embaixadores manifestando-se contra a assinatura apressada do Acordo Global de Pandemias. Quénia pede que todos os países membros sejam considerados e ouvidos. Existe uma atmosfera de descontentamento, principalmente por parte de países africanos. Todas as delegações, no entanto, concordam com a criação do Acordo.

21.Mar.2024

▪ É um encontro entre a co-Presidência do Corpo de Negociação Inter-governamental e "stakeholders" (partes interessadas). O Escritório para os Direitos Humanos das Nações Unidas (OHCHR), diz:


"(...) o que vêmos é a remoção de muita linguagem de Direitos Humanos: se olhar o Rascunho Zero é muito diferente do Rascunho que têmos agora (...)"

OXFAM International diz que, ao conversar com os Embaixadores dos países, eles parecem não saber como acontece o processo de construção do Acordo: 


os Embaixadores não sabem qual é o próximo passo: eles lançam as sugestões de mudança de texto e depois não sabem como acontece o processo de integração, ou não, de tais sugestões, no Acordo - isto, durante os 6 dias de encontro, até ao dia 21.Mar.2024.

▪ OXFAM International diz que não está tendo acesso às sugestões dos países membros, nem ao processo de construção do Acordo Global de Pandemias.

▪ Os preços dos medicamentos produzidos no Hemisfério Norte são muito caros para a maior parte da população dos países do Hemisfério Sul. Uma das soluções apresentadas já está sendo aplicada no Brasil - como temos vindo a constatar em publicações do DOU, compartilhadas no CDS INFO (Telegram): abrir fábricas geneticistas de medicamentos e vacinas nos países do Hemisfério Sul. Para tal, linhas de crédito nacionais e internacionais são abertas e a dívida brasileira cresce, enquanto que o conhecimento sobre o fortalecimento natural do sistema imunológico, só diminui.

▪ A Federação Internacional de Fabricantes Farmacêuticos e Associações diz que os fabricantes estão dispostos a assumir “comprometimentos obrigatórios”.


“Estes comprometimentos incluem: alocação de uma pessoa durante o tempo real de produção de (...) vacina, desde que a pandemia é declarada (...)”

▪ STOPAIDS está preocupada com a "participação da sociedade civil" - traduzindo: 


ela quer saber se existem financiamentos do Acordo respingando para as ONGs, institutos, associações, etc., alinhadas com a Agenda 2030.

▪ A FOURPAWS revela que estão havendo dificuldades de diálogo entre os países, que as conversas nos corredores são bem diferentes das que acontecem nos encontros e que existem grupos de discussão separados. 


Em resposta, a co-Presidente diz que, naquele momento, fora dali, estão 2 grupos separados, conversando entre si.

Ou seja, a 7 dias do último encontro de uma série de encontros que vêm acontecendo desde o início de 2022, os países ainda estão tendo sérias dificuldades de diálogo e de compreensão do próprio processo de construção do Acordo.

▪ Pelas palavras da THIRTH WORLD NETWORK (Rede de Trabalho do 3° Mundo), o Acordo estará pronto dia 20.Mai.2024.


A assinatura do Acordo está prevista para a 77ª Assembleia Mundial de Saúde da OMS, de 27.Mai a 01.Jun.2024.

▪ A NCD Alliance - Aliança Doenças Não-Comunicáveis, com base no que leu em documentos:


:: “prevenção é importante mas não vem tão fortemente quanto nós gostaríamos”

:: pergunta como vai o andamento da discussão sobre “prevenção” de pandemias, na construção do Acordo.

28.Mar.2024

▪ 11° e aquele que deveria ser o último dia do 9° e último encontro do Corpo de Negociação Inter-governamental (INB/OMS - 18-28.Mar.2024).

▪ O co-Presidente do INB diz: “ainda não tivemos sucesso em concluir este [9°] encontro [do INB]. É por isso que decidimos perlongar o nosso encontro até ao final de Abril (...)”

▪ Relatório Interino do Encontro (sem link-fonte: mostrado em slides, no vídeo).


Parágrafo 1. Vice-Embaixador do Brasil no INB: Tovar da Silva Nunes - também Embaixador e Representante Permanente, Missão Permanente do Brasil junto às Nações Unidas e outras Organizações Internacionais, em Genebra.


Parágrafo 2. “O Diretor Geral (...) advertiu contra permitir que se repita o ciclo de pânico e negligência e urgiu as delegações a não perderem a geracional oportunidade de moldar um futuro onde pandemias se deparam com ação decisiva e as comunidades estão protegidas.” 

Partindo do princípio de que a não-injeção de substâncias genéticas é considerado pelo sistema de governança como “negligência”, que tipo de “ação decisiva” sugerem aplicar em quem, de livre e espontânea vontade, escolher não injetar tais substâncias, em si e na sua família?


Parágrafo 3. o documento diz que, às portas fechadas, foram feita, entre outras, as seguintes reuniões:

Item 2: Negociação da convenção, acordo da OMS, ou outro instrumento internacional em prevenção, preparação e resposta pandémica: Rascunho revisado do texto em negociação do acordo pandémico OMS

Item 3: Próximos passos


Parágrafo 4. Reconhecem ser necessário intensificar o trabalho para que o acordo esteja pronto na 77ª Assembléia Mundial de Saúde da OMS, em Mai.2024.

▪ Parágrafo 5.


18.Abr.2024
Uma versão em inglês do acordo será entregue aos Estados Membros e partes interessadas

29.Abr-10.Mai.2024
9° Encontro Resumido do INB

05.Mai.2024
Finalização as negociações substanciais do texto do acordo


▪ Parágrafo 06 e 07. É pedido ao INS que, no 9° Encontro Resumido (29.Abr-10.Mai.2024), apresente um rascunho com as convergências, ou seja, com os pontos em que os Estados-membros da OMS estão de acordo. É pedido que neste 9° Encontro Resumido aconteçam, no máximo, 2 reuniões simultaneamente, uma vez que, como vimos atrás, a falta de concordância em imensos pontos, estava fazendo com que diversas reuniões estivessem acontecendo simultaneamente.

Parágrafos 7 e 8.

Parágrafos 8, 9 e 10.

▪ Embaixador da Indonésia: “um acordo com mera autoridade política, não pode ser o resultado deste processo. (...) nada está acordado até que tudo seja acordado [até que os Estados-membros concordem com tudo] (...)” 

Publicação no D.O.U.
relacionada com o 9° Encontro do INB

Não vi esta servidora nos vídeos INB.

14.Mar.2024
Ministério da Saúde
Secretaria Executiva

Autorizar o afastamento do País da servidora MARINA MOREIRA COSTA PITTELLA, Coordenadora-Geral de Planejamento de Assuntos Internacionais em Saúde, da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério da Saúde, com a finalidade de participar da 9ª Reunião do Órgão de Negociação Intergovernamental (INB) para redigir e negociar uma convenção, acordo ou outro instrumento internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre prevenção, preparação e resposta a pandemias, em Genebra - Suíça, no período de 19 a 29 de março de 2024, inclusive trânsito, com ônus para o MS

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