No início de Fevereiro de 2022, o Instituto Escolhas lançou o relatório investigativo Raio X do Ouro: mais de 200 Toneladas podem ser ilegais.
"Nos últimos seis anos, 229 toneladas de ouro com indícios de ilegalidade foram comercializadas no país. Isso é praticamente metade da produção nacional. Apenas cinco empresas do setor financeiro foram responsáveis por um terço desse volume, comprando ouro de garimpos na Amazônia e contaminando os mercados internacionais."
"Entre 2015 e 2020, o Brasil comercializou 229 toneladas de ouro com indícios de ilegalidade. Isso indica que quase a metade do ouro produzido e exportado pelo país tem origem duvidosa. É o que mostra este estudo do Instituto Escolhas, a partir da análise de mais de 40 mil registros de comercialização de ouro e imagens de extração."
"Dentre as empresas envolvidas na comercialização de ouro com indícios de ilegalidade, estão as quatro principais Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVMs) que compram ouro de garimpos na Amazônia: a F.D’Gold, a OM (Ourominas), a Parmetal e a Carol. Entre 2015 e 2020, elas movimentaram 1/3 de todo o volume com indícios de ilegalidade encontrado neste estudo, ou 79 toneladas. Isso significa que 87% de suas operações são duvidosas."
"No período analisado, as quatro empresas comercializaram um total de 90 toneladas de ouro. De acordo com este estudo, no montante há 50 toneladas sem informações sobre os títulos de origem. Há também 13,5 toneladas que vieram de 352 títulos sem indícios de extração ocorrendo, ou seja, títulos que podem ser considerados “fantasmas”. Outras 14 toneladas foram compradas de 167 títulos com indícios de extração para além dos limites geográficos autorizados e 1,5 tonelada veio de 4 títulos sobrepostos a Unidades de Conservação onde a mineração não é permitida."
Todo o relatório aqui.
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Mas atenção: o jogo é grande!
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