Na cartilha Caminhos para a construção de uma educação sexual transformadora, publicada (Fev.2024) pelo Ministério da Saúde e Universidade Federal de Brasília...
... lêmos, p.ex., propostas de diálogos com crianças, sobre prazer sexual.
O grande bode-expiatório que está sendo usado para justificar as propostas contidas nesta cartilha, são os abusos sexuais, mas, ao lêrmos o documento, mais parece ser a utilização de um mal para justificar um outro mal que, no final, poderá desaguar em situações semelhantes às do bode-expiatório, uma vez que, adultos, estão querendo se aproximar das crianças, dentro dos estabelecimentos de ensino (e não só), para falar de coisas como prazer sexual, com crianças. De seguida, algumas passagens do documento, com comentários CDS entre [ ].
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Caminhos para a construção de uma
educação sexual transformadora
Ministério da Saúde, Universidade de Brasília 2024
"(...) normalização[?] dessas questões de educação sexual. É mais urgente ainda que esse trabalho se inicie desde cedo, com as pessoas que estão em estágio de desenvolvimento, como é o caso de crianças (...)"
"A importância de explorar a educação sexual (...)" [com crianças?]
"(...) para a reprodução de uma vida livre, saudável e baseada em autonomia." [autonomia sexual de crianças?]
"Uma pessoa autônoma pode agir sobre sua própria vida de maneira consciente, se tornando responsável por suas atitudes." [está implícito nisto, a legalização do consentimento de práticas sexuais, por parte de crianças seduzidas por adultos?]
"violência/violências" [o consentimento que uma criança seduzida por um adulto, dá a este, para que ele, com ela, realize atos sexuais, é, por parte dos autores desta cartilha, considerada uma violência?]
"(...) liberdade sexual (...)" [de crianças?]
"(...) a educação sexual é hoje pauta indispensável quando pensamos na formação de crianças (...)" [quem definirá as fronteiras do que deve e do que não deve ser falado com as crianças e de como deve ser falado?]
"(...) [a criança] deve fazer parte não só do debate, mas também do fazer cotidiano da educação sexual." [cotidiano de educação sexual na vida das crianças? Todos os dias? Dia-sim, dia-não? Ou seja, a sexualidade passa a fazer parte da vida das crianças?]
"Educação sexual ou educação em sexualidade compreende um processo de (...) esclarecimento [esclarecimento às crianças, nas escolas, quando aquelas, ainda nem perguntas formulam sobre sexualidade, mesmo que algumas coisas as possam deixar espantadas], (...) diálogo [nas escolas, com quem? Quem determinará as fronteiras do que deve e não deve ser dito e feito nesse diálogo com as crianças? E os pais dessas crianças: sempre estarão presentes em tais diálogos?] (...) um meio para que a criança (...) possam aprender e discutir sobre práticas sexuais [falar de práticas sexuais com crianças?], relacionamentos [falar de relacionamentos amorosos e sexuais, com crianças?] (...) orientação e diversidade sexual [com crianças??], gênero [com crianças??], reprodução [com crianças??], prazer [com crianças?????] entre outros assuntos relacionados às vivências sexuais [com crianças??].
"(...) a sexualidade sempre estará presente conosco. Assim, enquanto nos desenvolvemos de criança a adulto, a nossa sexualidade também passa por mudanças/processo de modificação." [mas, na sexualidade infantil, pura, imaculada, não se mexe, certo? Nem com práticas, nem com palavras, nem com seja-lá-o-que-fôr que inventem para ter "diálogos" sexuais com crianças, certo? Que tal ficarem bem longe das crianças?]
"(...) as crianças (...) são sujeitos dotados de sexualidade, então, igualmente é pertinente que se discuta com eles e que sejam educados sobre o tema." [Nem se aproximem das crianças. Simples. É o único tipo de comentário que posso fazer agora, depois de tudo o que já lêmos para trás.]
"(...) a educação sexual para crianças (...) é um direito sexual e reprodutivo que abrange não apenas o conhecimento de seus corpos, mas de ter com esse e com a própria sexualidade uma relação positiva, assim como respeitar a sexualidade do outro.” [mas por que haveriam de ir mexer tão cedo na forma como a criança lida com a sua sexualidade? Maior parte dos meninos, p.ex., ficam com ereção quando têm vontade de fazer xixi e no meio das brincadeiras, é a única hora em que nos lembramos que têmos alguma coisa ali em baixo. Para quê ir mexer em tal coisa com crianças? Transparece-me, cada vez mais, coisa de gente muito desequilibrada.]
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