As crianças não têm de ser alvo de educação sexual: elas têm de brincar e ser deixadas em paz - e isto, claro, sob super-visão de adultos de bom senso, amorosos, pacíficos e conhecedores das forças da Natureza para manter e recuperar a saúde - como, p.ex., a boa alimentação.
Nisto, enquadram-se imensos idosos que a sociedade atual identifica como dispendiosos inúteis e como uma das principais causas para a instabilidade financeira das instituições financeiras e da chamada economia nacional.
As sociedades devem ser diariamente criadas por todos nós de forma a que vida pacífica, alegre e amorosa, seja uma realidade das crianças, sem que opostos se manifestem - como, p.ex., os reflexos das políticas de migração e recepção de refugiados, incentivadas e aplicadas na Europa, as quais, não só fizeram crescer, exponencialmente, a quantidade de casos de abuso de crianças, como a quantidade de casos de estupros entre mulheres adultas e jovens e até de rapazes adolescentes.
Em algumas passagens mais avançadas do seguinte documento da UNESCO, é explicado que a educação sexual de crianças serve para estas se defenderem de predadores sexuais e se prepararem para uma futura vida sexual saudável.
Porém, em demasiadas passagens, o tempo futuro não é devidamente esclarecido, colocando a "preparação para uma vida sexual e reprodutiva" no tempo presente da criança.
Considerando que a repetição desta falta de temporalização se torna um padrão no documento, o CDS desconsidera que esta lacuna represente uma falha gramatical de relações entre sujeitos, adjetivos e verbos, ainda mais se considerarmos a excelente qualidade gramatical de todo o documento.
O CDS considera que, o sentido temporal direto de interpretação das frases, é o sentido mais certo de ser seguido.
Quando buscamos a palavra inglesa "children", que em português significa "crianças", no Guia Técnico Internacional em Educação Sexual da UNESCO (2018), surgiram 157 resultados. Eis algumas passagens que encontramos:
"Pretende dotar as crianças e os jovens de conhecimentos, competências, atitudes e valores que os capacitem para: (...) desenvolver relações sociais e sexuais respeitosas; (...)" - pág. 16
"Estas habilidades podem ajudar crianças e jovens a formar relacionamentos respeitosos e saudáveis com familiares, colegas, amigos e parceiros românticos ou sexuais." - pág. 17
"A educação é uma ferramenta importante para promover o bem-estar sexual e preparar crianças e jovens para relacionamentos saudáveis e responsáveis nas diferentes fases de suas vidas." - pág. 17
"A falta de educação sexual e de relacionamento de alta qualidade e apropriada para a idade e o desenvolvimento pode deixar crianças e jovens vulneráveis a comportamentos sexuais nocivos e exploração sexual." - pág. 18
O documento ainda propõem que esta CSE (Educação Sexual Abrangente) seja delegada a agentes do sistema e feita longe dos olhares dos pais e educadores:
"As escolas desempenham um papel central no fornecimento de CSE (Educação Sexual Abrangente) (...) Os professores são qualificados em fornecer experiências de aprendizado adequadas à idade - e ao desenvolvimento - para crianças e jovens, e os jovens veem as escolas e os professores como uma fonte confiável de informações." - pág. 19
"Na maioria dos países, as crianças entre 5 e 13 anos passam um tempo relativamente longo na escola (UNESCO, 2008) e isso fornece à escola um meio prático de atingir um grande número de jovens de diversas origens de maneiras replicáveis e sustentável." - pág. 19
A agenda LGBTQ+ para crianças:
"(...) fornecer uma perspectiva de gênero para crianças e jovens por meio da educação formal." - pág. 19
"Esta seção fornece uma visão geral das necessidades de saúde sexual e reprodutiva (SSR) de crianças e jovens e as principais questões que afetam sua saúde e bem-estar." - pág. 22
"A orientação também pode ser adaptada para educar crianças e jovens fora da escola que não se beneficiam da educação sexual escolar." - pág. 34
"Além disso, as necessidades e preocupações de saúde sexual e reprodutiva de crianças e jovens, bem como a idade de início da vida sexual, variam consideravelmente dentro e entre regiões, bem como dentro e entre países e comunidades." - pág. 35
"Os objetivos de aprendizagem devem, portanto, ser ajustados às realidades dos alunos e baseados em dados e evidências disponíveis e não em desconforto pessoal ou oposição percebida à discussão sobre sexualidade com crianças, ou jovens." - pág. 35
"Embora a sexualidade não seja igual a qualquer outra disciplina escolar e possa despertar fortes emoções (UNESCO, 2016b), é fundamental que as crianças desenvolvam a linguagem e a capacidade de falar e compreender seus corpos, sentimentos e relacionamentos desde cedo." - pág. 35
"No entanto, a maioria dos especialistas acredita que crianças e jovens querem e precisam de informações sobre sexualidade e saúde sexual o mais cedo e de forma abrangente possível, conforme reconhecido na psicologia do desenvolvimento e refletido nos Padrões de Educação Sexual na Europa (Escritório Regional da OMS para a Europa e BZgA, 2010 )." - pág. 35
23.Ago.2018
22.Abr.2023
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