sábado, 28 de dezembro de 2019

A PLC do Banco Central do Brasil para salvar instituições financeiras é originária do Banco privado BIS, o Banco Central dos Bancos Centrais... e ninguém fala sobre isso!

A Proposta de Lei Complementar (PLC) de 23 de Dezembro de 2019 do Banco Central do Brasil (BCB) que visa salvar instituições financeiras no Brasil, apresentada à maçônica Corporação-Estado República Federativa do Brasil - a qual domina o Brasil desde 1822 e está registrada na Comissão de Títulos e Câmbios (SEC) dos E.U.A. - é, admitidamente pelo próprio BCB, uma medida alienígena oriunda do Instituto de Estabilidade Financeira (FSI) integrado no Banco privado BIS, o Banco para Assentamentos Internacionais, o Banco Central dos Bancos Centrais criado em 1930, centro do poder financeiro mundial com sede na cidade da Basileia, Suíça (paraíso fiscal).

Banco Central do Brasil notifica em seu site a proposta de Projeto de Lei Complementar

O primeiro parágrafo da notificação que o BCB lançou em seu site, esclarece que a proposta "tem por objetivo dotar o Brasil de legislação para resolução bancária plenamente aderente ao padrão internacional estabelecido pelo Conselho de Estabilidade Financeira (FSB - FSI) após a crise de 2008", sendo que este padrão internacional está sendo imposto pelos 62 Bancos Centrais acionistas do Banco privado BIS, uma instituição blindada (junto com seus membros) por privilégios, isenções e imunidades, como nos revelam os documentos Status Legal do BIS na Suíça e os Estatutos do BIS.

A forma como imensas medidas e ferramentas financeiras têm vindo a ser ameaçadoramente impostas nas Nações é-nos revelada pelo próprio Presidente do BCB (de Agosto de 1997 a Março de 1999) Gustavo Franco (doutorado na Universidade de Harvard) quando nos explica, sem rodeios, o que acontece com as instituições financeiras que não seguem o Acordo da Basileia"O esforço de redesenhar o sistema monetário para que o real pudesse ser uma nova moeda forte exigia que os bancos estaduais passassem a atuar tal como os bancos comuns, os que funcionavam no mundo privado, seguindo as diretrizes dos Acordos de Basileia, ou seriam extintos." (pag. 76 e Nota 39)

Os "regimes de resolução de instituições financeiras" que a notificação do BCB menciona referem-se ao documento Principais Atributos dos Regimes de Resolução Efetiva para Instituições Financeiras lançado pelo FSI FSB e clarificado pelo mesmo como sendo "um elemento central das medidas políticas adotadas pelo G20 após a Grande Crise Financeira [2008] para resolver o problema das instituições financeiras (IFs) "grandes demais para falir"".

Adaptação da capa do documento original

Como temos vindos a revelar ao longo dos nossos artigos, o objetivo destas e de outras medidas que têm vindo a ser aplicadas em todos os países do mundo é a consolidação e fortalecimento da centralização de poder financeiro mundial em um número reduzido de instituições financeiras (logo, famílias), conquistada através da supremacia dos Bancos Centrais sobre a Soberania das Nações e orientada pela busca da (por eles chamada) Estabilidade Financeira das instituições financeiras - e não a estabilidade financeira das populações. Entre estas medidas estão a Reforma da Previdência, também ela, comprovadamente, oriunda do BIS e do G10.

"O alinhamento do regime de resolução bancária às recomendações internacionais" é o alinhamento do sistema financeiro do Brasil ao Processo da Basileia que inclui o Acordo da Basileia e ao FX Global Code, através dos quais o BIS visa estabelecer um único modelo financeiro internacional sem considerar as realidades nacionais, regionais e comunitárias. Quando a notificação diz que as recomendações internacionais estão "contribuindo para a melhoria do ambiente de negócios", questionamo-nos sobre os negócios de quem se estão referindo: das grandes corporações trans-nacionais?

Mais uma vez: de pouco adianta lutar contra as medidas jogadas contra a população brasileira: é preciso cancelar de vez os Tratados, os Acordos e os Contratos internacionais que subjugam a Nação Brasil à vampirização corporativa internacional, sendo o Banco Central do Brasil seu principal representante no país.

Mais detalhes sobre a PLC podem ser encontrados em diversos outros canais de comunicação.

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