Petrobras: Destaques de produção e vendas no 1T23
Rio de Janeiro, 03.Mai.2023
No 1T23, a produção média de óleo, LGN e gás natural atingiu 2,68 MMBOE/d [milhões de barris de óleo equivalente por dia], 1,1% superior ao 4T22, principalmente devido ao início do ramp-up da P-71, no campo de Itapu, no pré-sal da Bacia de Santos, o start-up abertura de 8 novos poços na Bacia de Campos e maior eficiência de produção nas plataformas.
A produção do pré-sal atingiu um novo recorde mensal de 2,13 MMBOE/d, em Fev.2023 e um recorde trimestral de 2,05 MMBOE/d, equivalente a 77% da produção total da Petrobras, ante 75% no 4T22. A produção total operada pela Petrobras atingiu 3,74 MMBOE/d no trimestre, alta de 1,1% em relação ao trimestre anterior.
Em Fev.2023, também registramos um recorde mensal de produção na plataforma do pré-sal do FPSO Guanabara, no campo de Mero, com produção média de óleo de 179 Mbpd [Milhões de barris por dia].
“Atingir mais um recorde, desta vez apenas 10 meses após o primeiro óleo da unidade e com 4 poços produtores, reforça o enorme potencial do campo de Mero e é resultado da capacidade e empenho da nossa equipa técnica e parceiros na superação de desafios”, afirmou Diretor de Exploração e Produção Joelson Mendes.
O FPSO Anna Nery [navio - Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência]...
Foto: Petróleo Hoje
... está no local e prestes a entrar em operação no campo de Marlim, na Bacia de Campos. A unidade tem capacidade para produzir até 70 Mbpd e processar 4 MMm3/d de gás natural e será o primeiro FPSO do projeto de revitalização de Marlim e Voador a entrar em operação. No 2T23, também esperamos o start-up do FPSO Almirante Barroso.
Foto: Petróleo Hoje
A unidade, com capacidade nominal de produção de óleo de 150 Mbpd, já está localizada no campo de Búzios, com a atracação final concluída e o primeiro poço produtor conectado. Esta será a quinta unidade a entrar em operação no campo de Búzios.
O rendimento de diesel, gasolina e QAV no 1T23 atingiu 67% da produção total, 1 p.p. acima do 4T22. As vendas de derivados no 1T23 ficaram em linha com o 1T22, apesar do fechamento do desinvestimento da REMAN, em 30.Nov.2022.
O fator de utilização total das instalações de refino atingiu 85% no 1T23, apenas 1 p.p. abaixo do 4T22, apesar das paradas programadas relevantes nas refinarias REVAP, REFAP e RPBC. As paradas na REFAP e na RPBC foram as maiores da história dessas refinarias, abrangendo mais de 800 equipamentos de grande porte e com mais de 10 mil pessoas no pico. As paragens efetuadas garantem a fiabilidade e integridade das refinarias, bem como a implementação de projetos que aumentam a eficiência energética e a segurança dos processos.
Os resultados das melhorias de eficiência operacional e dos investimentos no RefTOP (World Class Refining Program) contribuíram para a redução da Intensidade Energética de todo o sistema da refinaria para 106,4 no 1T23, 1,4 abaixo do 4T22 e para a redução da Intensidade de Emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) para 37,7 kgCO2e/CWT, queda de 0,2 kgCO2e/CWT em relação ao 4T22.
O petróleo do pré-sal representou 62% da movimentação no 1T23, alta de 2 p.p. em comparação com o 4T22 e contribuiu para aumentar os rendimentos de derivados de petróleo de alto valor e reduções de emissões.
Avançamos no desenvolvimento de produtos mais sustentáveis e eficientes, com a certificação Diesel R na REPAR, o lançamento da nova gasolina Premium, a comercialização exclusiva de óleo combustível com teor máximo de 1% de enxofre no mercado nacional e o início da comercialização de Gasóleo Marítimo com Ultra Baixo Enxofre. Além disso, realizamos testes de pavimentação com o asfalto CAP PRO, um novo produto que pode reduzir o consumo de energia em até 35% e a emissão de gases de efeito estufa em até 65%, com previsão de início de vendas no 2° semestre.
As vendas de diesel S-10 no 1T23 representaram 63,3% das vendas totais de diesel da Petrobras, superando o recorde do 4T22 de 60,3% e estabelecendo um novo recorde trimestral.
-- FIM DA TRADUÇÃO
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