sexta-feira, 27 de setembro de 2024

África sob ataque: +dívida para instauração do modelo sanitarista da OMS e das Corporações de bio-tecnologia


Dinheiro já está sendo liberado. A principal razão do Acordo Global de Pandemias ainda não ter sido assinado é, aparentemente, a falta de concordância quanto à distribuição de dinheiro pelos países africanos. Nas publicações oficiais usam o termo "investimento", o qual, verdadeiramente, significa dívidaUm dos resultados mais imediatos desta dívida é a injeção de substâncias genéticas/recombinantes comprovadamente mortais, ou maléficas à saúde, na população africana. 

A OMS e os bancos multilaterais de desenvolvimento
iniciam a plataforma de financiamento de saúde primária de € 1,5 Bilhões [R$ 9 Bilhões] com novos fundos e lançamento dos 1°s planos de investimento em 15 países
23.Set.2024 - ORIGINAL


A execução está começando sob a nova Plataforma de Investimento de Impacto em Saúde nos primeiros planos de investimento em saúde do país, transformando o compromisso original em realidade operacional. A parceria histórica entre os Bancos Multilaterais de Desenvolvimento (MDBs), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os países de baixa e média renda (LMICs) está abordando a necessidade crítica de esforços coordenados para fortalecer a atenção primária à saúde (APS) em comunidades vulneráveis ​​e carentes para construir resiliência contra ameaças de pandemia como a Mpox e a crise climática. Na reunião de mesa redonda de alto nível em Nova York, às margens da Cimeira da Futuro da ONU em Nova York, hoje, um novo financiamento foi assinado e foi acordado que os parceiros se sentarão e começarão a identificar as necessidades e planejar melhorias na assistência à saúde em 15 países [abaixo listados].


A mesa redonda contou com a presença dos 3 MDBs fundadores da parceria...

⬝ Banco Africano de Desenvolvimento (BAD)
 Banco Europeu de Investimento (BEI)
 Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID)

... a OMS e os chefes de estado, bem como ministros da saúde do Senegal e Uganda. O Banco Asiático de Desenvolvimento também participou da reunião de alto nível e anunciou seu endosso à Declaração sobre a Plataforma de Investimento de Impacto na Saúde para Cuidados de Saúde Primários Mais Fortes e Resiliência dos Sistemas de Saúde, a fim de expandir a iniciativa para as regiões onde opera. O BEI e a OMS assinaram uma contribuição inicial de € 10 Milhões [R$ 60 Milhões] para dar início à implementação desses planos de investimento. O Banco Islâmico de Desenvolvimento e o Banco Africano de Desenvolvimento estão finalizando suas contribuições para o mesmo valor que será assinado em um futuro próximo. A plataforma é uma parte fundamental de um esforço para desbloquear € 1,5 Bilhões [R$ 9 Bilhões] em empréstimos concessionais e subsídios para expandir e melhorar os serviços de cuidados de saúde primários em países de baixa e média renda, especialmente, nas comunidades mais vulneráveis. Os planos de investimento que estão sendo desenvolvidos nestes 15 países, como fase 1, devem compor uma proporção significativa desse esforço de financiamento. A plataforma visa trabalhar em estreita parceria com governos para desenvolver estratégias nacionais de saúde focadas em cuidados primários de saúde e priorizar oportunidades de investimento que atendam às necessidades nacionais de saúde. O pontapé inicial de hoje ocorre um ano após o anúncio da plataforma durante a Cimeira de Paris para um Novo Pacto de Financiamento Global.


O Dr. Ibrahima Sy, Ministro da Saúde da República do Senegal, disse: 

importante trazer o setor privado, comunidades locais e diferentes formas de financiamento para impulsionar o progresso da saúde. O envolvimento da OMS, bancos multilaterais de desenvolvimento e países é fundamental para orientar os investimentos desta Plataforma para fornecer cuidados primários de saúde no local e desenvolver capacidade local de fabricação de vacinas."
A Dra. Jane Ruth Aceng, Ministra da Saúde de Uganda, disse: 

"Parabenizo vocês por criarem esta plataforma tão importante. Todos os nossos problemas são, na verdade, baseados no nível de cuidados de saúde primários, seja no que diz respeito a surtos de doenças, seja no que diz respeito ao acesso à saúde, tudo está no nível de cuidados de saúde primários, e as nossas doenças começam e terminam aí."
"A assistência primária à saúde é a maneira mais equitativa, econômica e inclusiva de melhorar a saúde e o bem-estar, ajudando a manter as pessoas saudáveis, prevenir doenças e detectar surtos em seu estágio inicial. A Health Impact Investment Platform será uma fonte vital de novo financiamento para construir assistência primária à saúde resiliente ao clima e à crise em alguns dos países que mais precisam. A OMS agradece aos bancos multilaterais de desenvolvimento por sua parceria, e estamos comprometidos em trabalhar em estreita colaboração com os países para colocar esses fundos em prática e começar a fazer a diferença nas comunidades que atendemos." - disse o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor-Geral da OMS.
Nadia Calviño, Presidente do Banco Europeu de Investimento, disse:

"Há um ano, lançamos a Plataforma de Investimento de Impacto na Saúde e hoje estamos dando os próximos passos com nossa contribuição para ajudar os países a desenvolver seus planos de investimento personalizados. Apoiar os serviços primários de saúde é a base de comunidades fortes. Trabalhando em estreita colaboração com outros Bancos Multilaterais de Desenvolvimento e países parceiros, guiados pela expertise da Organização Mundial da Saúde, estamos fazendo a diferença."

"A segurança sanitária do mundo é tão forte quanto sua parte mais fraca, e os novos fundos anunciados hoje ajudarão os países a melhorar os cuidados primários de saúde, o que é essencial para interromper surtos de doenças em seu caminho. Além dos fundos, a Plataforma fortalecerá as parcerias entre países e financiadores para garantir que os fundos sejam efetivamente investidos." - disse Jutta Urpilainen, Comissária Europeia para Parcerias Internacionais.
Antes da pandemia da COVID-19, a OMS estimou que, para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável relacionados à saúde, os países de renda baixa e média-baixa precisavam aumentar significativamente seus gastos com saúde e exigir um adicional de US$ 371 Bilhões [R$ 1,855 Trilhões] anualmente combinados, até 2030. Esse financiamento permitiria que as populações acessassem serviços de saúde, contribuíssem para a construção de novas instalações e treinassem e colocassem profissionais de saúde onde eles precisam estar. Também foi estimado que a preparação para futuras pandemias exigirá investimentos na ordem de US$ 31,1 Bilhões [R$ 155,5 Bilhões], anualmente. Aproximadamente 1/3 desse total teria que vir de financiamento internacional. A nova Plataforma se baseia na experiência adquirida por meio da cooperação entre países, organizações multilaterais e bancos de desenvolvimento que se mostraram frutíferas durante a pandemia. Por exemplo, a OMS, o BEI e a Comissão Europeia apoiaram Angola, Etiópia e Ruanda no fortalecimento de seus sistemas de saúde. Inicialmente lançadas como programas autônomos, ou como parte da resposta dos países à COVID-19, essas intervenções mobilizaram assistência técnica, subsídios e investimentos com termos vantajosos para desenvolver ou implementar intervenções relacionadas à atenção primária à saúde.

15 países identificados como parte da 1ª fase da Plataforma de Investimento de Impacto na Saúde são:

⬝ Burundi
⬝ República Centro-Africana
⬝ Comores
⬝ Djibuti
⬝ Egito
⬝ Etiópia
⬝ Gâmbia
⬝ Guiné-Bissau
⬝ Jordânia
 Maldivas
⬝ Marrocos
⬝ Senegal
⬝ Sudão do Sul
⬝ Tunísia
⬝ Zâmbia

--FIM DA TRADUÇÃO

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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

BIS faz simulação de crise trans-fronteiriça na América Latina

Isto fez-me lembrar, imediatamente, do destaque que o Brasil está tendo a nível internacional, em, p.ex.:

⬝ Presidência do G20
 Prémio Agenda 2030 dado por Bill Gates a Lula, na Cimeira do Futuro da ONU
 Lula fazendo o discurso de abertura da Assembléia das Nações Unidas 2024

Exercício de simulação de
crise trans-fronteiriça na América Latina
25.Set.2024 - ORIGINAL


⬝ O Instituto de Estabilidade Financeira (FSI) conduziu um exercício de simulação de crise transfronteiriça com autoridades financeiras de 7 países da América Latina.

Sobre o FSI | O Instituto de Estabilidade Financeira (FSI) foi criado em conjunto, em 1998, pelo Banco para Assentamentos Internacionas (BIS) e o Comité da Basileia em Supervisão Bancária (BCBS). Seu mandato é auxiliar supervisores ao redor do mundo a melhorar e fortalecer seus sistemas financeiros.

⬝ Os participantes desenvolveram estratégias sólidas para gerenciar a crise, com foco principalmente em soluções domésticas.

⬝ O relatório faz recomendações com base nas descobertas do exercício.

Em Fev.2024, autoridades financeiras em 7 países da América Latina participaram de um exercício de simulação de crise (CSE) para testar sua preparação para gerenciar uma falência bancária. 17 bancos centrais, autoridades de supervisão e seguradoras de depósitos de...

⬝ Costa Rica
⬝ República Dominicana
⬝ Equador
⬝ Guatemala
⬝ Honduras
⬝ México
⬝ Peru

... gerenciaram a falência simulada de um grupo bancário trans-fronteiriço regionalmente sistêmico fictício. O objetivo do CSE era permitir que as autoridades participantes avaliassem a eficácia de suas estruturas de gerenciamento de crise e acordos cooperativos trans-fronteiriços e identificassem áreas para melhoria. O relatório contém descobertas e recomendações gerais sobre tópicos incluindo ferramentas de resolução, planejamento de recuperação e resolução, liquidez e financiamento, coordenação doméstica e cooperação trans-fronteiriça e compartilhamento de informações.

Classificação JEL: G01, G21, G28, G33

Palavras-chave: exercício de simulação de crise, gerenciamento de crise, resolução bancária, cooperação transfronteiriça, compartilhamento de informações, financiamento de resolução

--FIM DA TRADUÇÃO

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Negociações para um Acordo Pandémico avançam

Considerando a cronologia de eventos (ver lista de artigos relacionados no final deste artigo), a pressão para que o Acordo Global de Pandemias seja assinado até ao final de 2024, significa que um cenário pseudo-pandémico está sendo preparado para 2025

Porém, este artigo da OMS termina com "(...) possivelmente, em 2024".

Governos avançam nas negociações 
para um Acordo Pandémico
para impulsionar a preparação global 
para futuras emergências
20.Set.2024  - ORIGINAL


As negociações lideradas pelos Governos sobre o 1° acordo do mundo para proteger as pessoas de futuras pandemias fizeram um progresso significativo durante a última rodada de discussões que terminou hoje na Organização Mundial da Saúde (OMS). Progresso substancial no rascunho do acordo, maior envolvimento da sociedade civil e atores não estatais e um compromisso de todas as partes para manter o ímpeto em direção a um acordo sobre pandemia foram as marcas registradas da 11ª reunião do Corpo de Negociação Intergovernamental (INB11), que compreende os 194 governos membros da OMS e ocorreu de 09 a 20.Set.2024, em Genebra. 


Os negociadores retomarão as discussões, em uma 12ª rodada, de 04 a 15.Nov.2024. O Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor-Geral da OMS...


... elogiou o "compromisso coletivo" demonstrado pelos Governos e outras partes interessadas para concluir o acordo sobre a pandemia e uma necessidade urgente de fazê-lo à luz da ameaça persistente demonstrada por vírus com potencial pandêmico.
"A próxima pandemia não vai esperar por nós, seja de um vírus da gripe como o H5N1, outro coronavírus, ou outra família de vírus que ainda não conhecemos. Mas todos os ingredientes estão no lugar para atender ao objetivo dos países de negociar um Acordo Pandémico geracional. O mundo precisa de esperança de que ainda seja possível para os países encontrarem soluções comuns para problemas comuns. Vocês podem fornecer essa esperança." - disse o Dr. Tedros, na reunião.
A embaixadora Anne-Claire Amprou, co-Presidente do Escritório do INB da França...


... disse que a última rodada de negociações demonstrou o comprometimento dos governos com um acordo pandêmico para tornar o mundo mais seguro e saudável. Também mostrou o papel crítico desempenhado pela sociedade civil e outras partes interessadas não-governamentais para garantir que a equidade, a inovação e a colaboração estejam no centro do acordo.
"Durante discussões extensas, um compromisso visível foi demonstrado pelos Estados-Membros da OMS em relação a um acordo sobre pandemia", disse o Embaixador Amprou. "Houve um claro reconhecimento de todos os países de que devemos concordar em um caminho a seguir para trabalhar melhor, juntos, para proteger seus cidadãos de futuras pandemias. As contribuições construtivas das partes interessadas relevantes do INB foram incrivelmente valiosas. Juntos, devemos sustentar esse progresso durante os próximos meses para concretizar nossa meta compartilhada de forjar um acordo sobre pandemia que oriente futuras respostas globais a pandemias."
A cada dia, durante as últimas 2 semanas de discussões, as partes interessadas relevantes do INB se juntaram aos negociadores para atualizações sobre o progresso e as próximas etapas, a versão mais recente do rascunho do acordo, refletindo as últimas propostas do governo e para oferecer sugestões. Diálogos interativos...


... detalhados foram realizados durante a semana anterior sobre assuntos críticos e transmitidos publicamente.

"Há uma urgência crescente por um Acordo de Pandemia eficaz que não apenas nos prepare para a próxima pandemia, mas ajude a preveni-la, inclusive por meio de uma abordagem One Health [Saúde Única, ou Uma Saúde]. Agradecemos ao Bureau pela transparência em relação às partes interessadas relevantes, maior abertura e propostas construtivas dos Estados-Membros, promovendo negociações bem-sucedidas. Estamos ansiosos por mais progresso na substância do acordo sobre a pandemia e um diálogo aprimorado entre os estados-membros para chegar a um resultado significativo e eficaz." - disse Nina Jamal, Chefe de Pandemias na organização global de bem-estar animal FOUR PAWS.

Michelle Childs, Diretora de Advocacia Política para a iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi), acrescentou: 
"A DNDi acolhe com satisfação o compartilhamento dos rascunhos de textos e briefings diários. Eles ajudam a melhorar a capacidade das partes interessadas de acompanhar, contribuir e combater a desinformação sobre o que está realmente sendo discutido. Incentivamos novas etapas para aumentar a transparência, incluindo tornar as intervenções das partes interessadas publicamente disponíveis."

A Sra. Precious Matsoso, Copresidente do INB da África do Sul, disse que houve progresso em áreas fundamentais do rascunho do acordo, incluindo pesquisa e desenvolvimento, fortalecimento de sistemas regulatórios, One Health, prevenção e tecnologia de pandemias, redes de cadeia de suprimentos e um novo sistema para maior acesso a patógenos com potencial pandêmico e compartilhamento de benefícios, como vacinas, diagnósticos e tratamentos.
"Após quase 3 anos de negociações, os países agora estão focados nos elementos restantes e mais críticos do rascunho do acordo para proteger o mundo de futuras pandemias. No cerne das negociações está o reconhecimento de que a colaboração entre os países garantirá que o mundo não fique vulnerável diante de futuras pandemias, enquanto cada país manterá sua soberania e controle sobre a tomada de decisões nacionais de saúde." - disse a Sra. Matsoso.
Em Dez.2021, uma sessão especial da Assembleia Mundial da Saúde estabeleceu a INB para redigir e negociar uma convenção, acordo, ou outro instrumento internacional, sob a Constituição da Organização Mundial da Saúde, para fortalecer a prevenção, preparação e resposta pandémica. 


Na Assembleia Mundial da Saúde, em Jun.2024... 


... os governos fizeram compromissos concretos para concluir as negociações sobre um acordo global sobre pandemia dentro de um ano, no máximo e possivelmente, em 2024.

--FIM DA TRADUÇÃO

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